Title: Evolu
1Evolução da FunçãoSistemas de Informação
22 ª Sessão Evolução dos SI
- Teoria dos Estádios de Crescimento das
Organizações - Modelos de Maturidade para a Função SI
- Centrados na gestão e planeamento de SI
- Primeiros modelos de Nolan
- Modelo de seis estádios de crescimento de Nolan
adaptado de Nolan 1979. - Evoluções e Alternativas ao Modelo de Nolan
- Múltiplas curvas de aprendizagem de tecnologia
- Modelo dos estádios de planeamento de Earl
- Modelo dos estádios de Bhabuta
- Modelo dos estádios de Hirschheim et al.
- Modelo revisto dos estádios de crescimento de
Gailliers e Sutherland (1991) - Evoluções e Alternativas Mais Recentes ao Modelo
de Nolan - As três eras do crescimento de SI de Mutsaers,
1997 - Modelo de Maturidade da Integração entre o
Planeamento do Negócio (PN) e o Planeamento do
Sistema de Informação (PSI) King e Teo (1997).
3Estádios de crescimento organizacional Greiner
(1972, 1998)
- Os gestores às vezes olham para os erros
cometidos nas organizações e interrogam-se sobre
o que deviam ter feito para os evitar. - Sintomas naturais do crescimento e amadurecimento
das organizações, talvez conducentes ao
desenvolvimento que trouxe a organização para a
sua maturidade actual. - Novas circunstâncias requerem novas práticas de
gestão. - As mudanças que uma organização experimenta,
desde o seu começo até à sua maturidade,
enquadram-se na teoria de estádios de
crescimento. - Greiner (1972) focou-se na organização como um
todo, desenvolvendo o entendimento da evolução
das práticas de gestão com base na forma como uma
organização cresce.
4Estádios de crescimento organizacional adaptado
de Greiner (1972, 1998)
- As crises de crescimento que Greiner considera
como períodos revolucionários consistem em - depois da criatividade inicial vem uma crise de
liderança por parte dos fundadores - depois da fase de criação de uma direcção gera-se
uma crise de falta de autonomia - depois da fase de delegação e descentralização
acaba-se numa crise da perca de controlo - depois da etapa seguinte da coordenação vem uma
crise de aversão à burocracia - e depois da fase da colaboração advém o
sentimento de que o trabalho em equipa e a
reflexão estratégica dentro das fronteiras
internas da empresa já não é suficiente.
- Tal crescimento normalmente termina numa
revolução alguma crise que, quando enfrentada,
leva ao próximo estádio. - A tarefa crítica da gestão, em cada período de
revolução, é encontrar um novo conjunto de boas
práticas organizacionais, que se tornarão a base
para gerir o próximo período de crescimento
evolucionário.
- Essas novas práticas, por sua vez, ultrapassarão
o seu tempo de utilidade e levarão a outro
período de revolução. - Os gestores descobrem, assim, que certas decisões
que funcionaram bem num dado momento não produzem
os mesmos resultados noutras alturas.
- Cada estádio é caracterizado por um período de
evolução, seguido de um período de crescimento
constante e estável, terminando com um período de
agitação e mudança organizacional. - O período de crescimento estável dura enquanto os
proveitos crescem a uma taxa satisfatória.
5Etádios de crescimento organizacionaladaptado
de Greiner 1972.
6Modelos de estádios de crescimento da função SI
- Centrados na gestão e planeamento de SI
- Esforços ao nível de pessoas individuais
- Finais dos anos 60
- Menos elaborados
- Focalizados em questões políticas e estratégicas.
- Centrados no processo de desenvolvimento de SI
- Criados por entidades colectivas de grande
reconhecimento público - Muito cuidados (documentação, mecanismos de
avaliação e de orientação, etc.), - Finais dos anos 80
- Centrados no processo de desenvolvimento de
software.
7Primeiros modelos de Nolan e Gibson (1973-1974)
- Primeiro esforço significativo para explicar a
evolução dos SI nas organizações. - Enquanto Greiner (1972) olhou para o crescimento
de uma organização como um todo, Nolan focou-se
apenas na evolução da função SI dentro de uma
organização. - A sua primeira proposta sobre o crescimento dos
SI dentro de uma organização Nolan 1973, Gibson
e Nolan 1974 baseou-se na tecnologia usada e no
orçamento em SI como uma indicação da maturidade
da gestão de SI, usando uma curva em S. - Este modelo derivou de observações em três
grandes empresas Americanas.
- Nolan continuou as investigações e observações,
verificou que afinal existiam duas curvas em S
e que elas não representavam apenas o crescimento
da tecnologia usada e do orçamento em SI, mas
também a aprendizagem organizacional, embora a
aprendizagem aparecesse num plano secundário. - Isto levou à bem conhecida teoria de estádios de
Nolan (1979).
8Modelo de seis estádios de crescimento Nolan
(1979)
9Modelo de seis estádios de crescimento Nolan
(1979)
10Modelo de seis estádios de crescimento Nolan
(1979)Críticas...
- É improvável que o orçamento e a tecnologia sejam
os principais indicadores ou factores de
crescimento da maturidade - É improvável que a despesa em SI siga uma curva
em S - É improvável que uma qualquer organização esteja
inteiramente no mesmo estádio de maturidade
relativamente a todos os factores de SI
avaliados. - É improvável que partes diferentes de uma
organização estejam no mesmo estádio de
maturidade dentro do mesmo factor - É improvável que todas as organizações se iniciem
no primeiro estádio
11Modelo de seis estádios de crescimento Nolan
(1979)Críticas...(cont.)
- É improvável que a sequência em direcção à
maturidade não tenha por vezes retrocessos,
principalmente nos estádios mais avançados (e.g.,
devido a uma mudança de pessoal ou de atitude de
gestão) - Insuficiente a atenção dada a aspectos
ambientais, sociais, organizacionais e de gestão
- Baseado em suposições simplistas e associações
subjectivas - Não se adapta à realidade das organizações porque
é normativo e descritivo, tendo portanto todos os
aspectos negativos dessas características - Fornece pouca ajuda na indicação do caminho a
seguir para se atingir o sucesso/maturidade na
gestão dos sistemas de informação.
12Múltiplas curvas de aprendizagem de tecnologia
(McFarlan, 1983)
- McFarlan et al. (1982, 1983), olham para as
tecnologias de informação de uma forma mais
abrangente do que Nolan - Verificar como as tecnologias evoluem nas
organizações - McFarlan et al., ao contrário de Nolan, assumem
que existem múltiplas curvas de aprendizagem de
tecnologia, ou seja, tecnologias diferentes estão
em estádios diferentes do processo de
aprendizagem e requerem acções diferentes da
gestão
13Modelo dos estádios de planeamento (Earl ,1988)
Concentra a sua atenção nos estádios pelos quais
passam as organizações no planeamento de sistemas
de informação. É o primeiro modelo baseado numa
aproximação contingencial, sugerindo que os
diferentes estádios na utilização e
desenvolvimento de SI requerem diferentes
aproximações estratégicas.
14Modelo dos estádios de Bhabuta(1988)
Pretende mapear o desenvolvimento de SI como um
progresso em direcção ao planeamento estratégico
de sistemas de informação. Este modelo é mais
abrangente do que os anteriores, pois aborda,
conjuntamente, elementos como formulação
estratégica, sistemas de informação e mecanismos
pelos quais a função SI é gerida.
15Modelo dos estádios de Hirschheim et al.1988
Pressupõe que as organizações se movem ao longo
de três estádios evolucionários na gestão de SI -
Distribuição, Reorientação e Reorganização -
quando os sistemas de informação são olhados
pelos gestores de topo como vitais para o negócio
.
- Algumas das falhas do modelo de Nolan foram sendo
eliminadas pelos modelos referidos atrás,
contudo, esses modelos descrevem apenas como uma
organização pode ser colocada num determinado
estádio de maturidade, em vez de descreverem o
que deve ser feito para progredir para um estádio
de maturidade superior. - Essa lacuna foi colmatada por Galliers e
Sutherland (1991) ao apresentarem o Modelo
Revisto dos Estádios de Crescimento, baseado nos
sete Ss5 de McKinsen Company.
16Modelo Revisto dos Estádios de Crescimento
Galliers e Sutherland (1991)
O Modelo Revisto dos Estádios de Crescimento de
Galliers e Sutherland dá uma melhor visão de como
uma organização planeia, desenvolve e usa SI, e
como organiza a área dos SI, assim como apresenta
sugestões para progressão em direcção a estádios
de maturidade superior, e disponibiliza um
questionário para diagnosticar a maturidade.
17As três eras do crescimento de SI(Mutsaers, 1997)
A expansão da teoria de estádios continuou com
Mutsaers et al. (1997). Estes descreveram as três
curvas em S como três eras de crescimento e
maturidade da gestão de SI Processamento de
Dados (PD), Tecnologia de Informação (TI) e Rede
(R).
18As três eras do crescimento de SI
(cont.)(Mutsaers, 1997)
- Em vez de uma evolução, ocorrerão transformações
do negócio por meio de uma destruição criativa
Nolan e Crosson 1995. - Cada era é caracterizada por um período de
evolução, seguido de um período de estabilidade,
terminando com um período de descontinuidade e
revolução, antes do início da nova era. - A descontinuidade é mais uma revolução do que uma
transicção evolucionária Gottschalk e
Solli-Saether 2001. - Por exemplo, a transicção de Processamento de
Dados para Tecnologia de Informação é
caracterizada pela descontinuidade tecnológica na
forma de pessoal de SI, redes de comunicação de
dados e robótica, enquanto a transicção de
Tecnologia de Informação para Rede é
caracterizada pela descontinuidade do negócio na
forma de alianças estratégicas com clientes e
fornecedores, acesso a dados externos e
subcontratação.
19Indicadores chave dos Estádios de Crescimento de
Mutsaers, 1997
20Modelo de Maturidade da Integração entre o
Planeamento do Negócio (PN) e o Planeamento do
Sistema de Informação (PSI), King e Teo 1997
A maturidade da integração entre o planeamento do
negócio e o planeamento do SI evolui por quatro
estádios de crescimento, desde uma Integração
Administrativa até uma Integração Total, passando
pelos estádios Integração Sequencial e Integração
Recíproca.
- Estádio I
- Fraco relacionamento entre o PN e o planeamento
do SI. - Geralmente,existe pouco esforço para usar
tecnologia de informação (e.g., computadores e
telecomunicações) para suportar planos do negócio
- Estádio II
- Relacionamento sequencial entre o PN e o PSI.
- O PN fornece direcções para o PSI.
- O PSI foca-se sobretudo na disponibilização de
suporte aos planos do negócio.
- Estádio III
- Integração recíproca e interdependente entre o
PN e o PSI. - O PSI tem um papel duplo suporta e influencia
os planos do negócio.
- Estádio IV
- Pouca distinção entre o processo de PSI e o
processo de PN. - A estratégia do negócio e dos sistemas de
informação é desenvolvida concorrentemente no
mesmo integrado processo de planeamento.
21Combinação dos FCS e Modelo de Nolan (1997)
22Modelos baseados o Desenvolvimento de SI
- SW-CMM do Software Engineering Institute
- TRILLIUM da Bell Canada
- BOOTSTRAP do Bootstrap Institute
- P-CMM do SEI
- PSP de Humphrey
- SPICE ou Normas 15504 da ISO
- SE-CMM do SEI
- CMMI do SEI
23SW-CMM do Software Engineering Institute
24SW-CMM do Software Engineering Institute
25TRILLIUM da Bell Canada
26TRILLIUM da Bell Canada
27BOOTSTRAP do Bootstrap Institute
28P-CMM do SEI
29P-CMM do SEI
30PSP de Humphrey
31SPICE ou Normas 15504 da ISO
32SPICE ou Normas 15504 da ISO
33SE-CMM do SEI(Systems Engineering Capability
Maturity Model)
34SE-CMM do SEI(Systems Engineering Capability
Maturity Model)
35SE-CMM do SEIPontos-chave
36CMMI do SEI(Capability Maturity Model
Integration)