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Abdome Agudo

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Abdome Agudo Fernanda C. J. S. Gon alves Juliana H. Silva Lais Missae M. Domingues Defini o Dist rbio agudo, s bito e espont neo, cuja principal manifesta o ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Abdome Agudo


1
Abdome Agudo
  • Fernanda C. J. S. Gonçalves
  • Juliana H. Silva
  • Lais Missae M. Domingues

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Definição
  • Distúrbio agudo, súbito e espontâneo, cuja
    principal manifestação é a dor abdominal, que,
    geralmente, exige tratamento cirúrgico.

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Epidemiologia
  • A taxa de admissão em Urgências é de 18 a 42 e
    63 dos pacientes têm mais de 65 anos.

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Anamnese
  • Dor abdominal tipo(súbita, localizada, cólica,
    variável), intensidade, tempo de história.
  • Vômitos relação do vômito com o início da dor,
    freqüência e volume.
  • Função intestinal parada de eliminação de gases
    e fezes.

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Anamnese
  • Sintomas urinários disúria, polaciúria,
    hematúria.
  • História ginecológica avaliação do ciclo
    menstrual, uso de DIU e cirurgias prévias.
  • Febre
  • Sintomas associados icterícia, colúria, acolia
    fecal, hematoquesia, hematêmese e melena.

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Exame Físico
  • Geral
  • Abdominal
  • Inspeção distensão, peristaltismo visível,
    cicatrizes, equimose periumbilical ou no flanco
  • Ausculta RHA
  • Percussão dolorosa e diferenciação de distensão
    de gás ou líquido.
  • Palpação Pesquisa dos sinais de Blumberg,
    Murphy, Lapinsky, Rowsing e alça de Wohll.

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Exames Complementares
  • Laboratoriais
  • leucograma, dosagem de uréia, creatinina,
    eletrólitos e gasometria arterial, bilirrubina,
    transaminases, fosfatase alcalina, gama GT,
    amilase, coagulograma e contagem de plaquetas e
    exame de urina.
  • Imagem
  • Rx abdome, US, TC, arteriografia,
    cintilografia, endoscopia, colonoscopia,
    paracentese abdominal e laparoscopia.

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Classificação
  • Abdome Agudo Inflamatório
  • Abdome Agudo Obstrutivo
  • Adbome Agudo Perfurativo
  • Abdome Agudo Hemorrágico
  • Abdome Agudo Vascular

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Subtipos de abdome agudo
Inflamatorio perfurativo obstrutivo hemorragico Vascular
Dor abdominal localizada Subita e forte cólica Subita e fraca Variavel
Tempo de historia 12-36h lt 12h 24-72h lt6h 6h a 7 dias
Parada de gases e fezes
vômitos
febre
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Abdome Agudo Obstrutivo
  • Alteração de estado geral, desidratação,
    taquisfigmia, geralmente sem febre, hipotensão
    arterial, complicações respiratórias agudas e
    parada de eliminação de fezes e gases. Abdominal
    dor em cólica,distensão, pode aparecer
    peristaltismo visível, desconforto à palpação,
    RHA aumentados em número e com alteração do
    timbre(metálico).
  • Rx distensão de alças de delgado com níveis
    hidroaéreos

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Oclusão alta
Oclusão baixa
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Abdome Agudo Perfurativo
  • Comprometimento do estado geral, fácies toxêmica,
    taquisfigmia, desidratação, febre com sudorese
    fria, hipotensão arterial e dor abdominal em
    facada. Abdome dor à palpação superficial e
    profunda de todo o abdome, resistência abdominal
    involuntária(abdome em tábua), RHA diminuídos
    ou ausentes, percussão dolorosa em td o abdome
    com desaparecimento da macicez hepática(Sinal de
    Jobert).
  • Rx pneumoperitônio

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Abdome Agudo Hemorrágico
  • MEG, palidez cutâneo-mucosa intensa, puilso fino
    e rápido, hipotensão arterial grave, sudorese
    fria, e rebaixamento do nível de consciência. Dor
    abdminal súbita. Abdome dor difuda à palpação
    superficial e profunda de fraca intensidade,
    descompressão brusca dolorosa e difusa e RHA
    diminuídos.
  • Paracentese abdominal e lavado peritoneal
    positivos quando recuperarem sangue incoagulável
    na cavidade peritoneal. US líquido livre na
    cavidade.

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Abdome Agudo Vascular
  • MEG, hipotensão arterial grave, pulso fino,
    rápido e arrítmico, alt. do ritmo respiratório,
    cianose de extremidades, febre pode estar
    presente e extremidades frias, dor abdominal mal
    definida, vômitos de líquido escurode odor
    necrótico e presença de claudicação abdominal.
  • Abdome dor à palpação superficial e profunda,
    descompressão brusca dolorosa nem sempre
    presente, distensão abdominal, RHS ausentes ou
    diminuídos, toque retal com saída de líquido
    necrótico, temperatura retal mais baixa que
    axilar
  • Rx pobreza de gases em alças intestinais.
    Paracentese líquido necrótico na
    cavidade(praticamente patognomônico)

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Abdome Agudo Inflamatório
  • Alteração do estado geral, febre, vômitos,
    taquisfigmia, desidratação, palidez
    cutâneo-mucosa. Abdome Dor à palpação
    superficial e profunda, resistência abdominal a
    palpação voluntária e involuntária, descompressão
    brusca dolorosa, diminuição dos ruídos
    hidroaéreos, palpação de plastrão, a percussão
    abdominal determina a mesma reação que a
    descompressão brusca.
  • Quadro clínico geralmente é suficiente para
    definir o dx.
  • Hemograma leucocitose com desvio à esquerda
  • Rx alças do intestino delgado distendidas(alças
    sentinelas ao processo peritonítico). US
    confirma dx etiológico.

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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR ABDOMINAL
ABDOME AGUDO
FÍGADO, VIA BILIAR, PÂNCREAS , BAÇO E TRATO
URINÁRIO Colecistite Aguda Colangite Abscesso
Hepático Ruptura Hepática Cólica Biliar Hepatite
Aguda Infarte Esplênico Ruptura
Esplênica Pancreatite Aguda CólicaRenal Pielonefri
te Cistite Infarto Renal
GINECOLOGIA, VASCULAR, PERITONEAL E
RETROPERITONEAL Gravidez Ectópica Tumor
Ovariano Cisto Ovário roto Salpingite Endometriose
Dismenorréia Aneurismas Abscessos
Intrabdominais Peritonite Primária Tubercolose
Peritoneal Hemorragia Retroperitoneal
TRATO GASTRO-INTESTINAL Apendicite
Aguda Obstrução Intestinal Úlcera
Perfurada Hérnia Encarcerada Perfuração
Intestinal Infarto Mesentérico Diverticulite Doenç
a Inflamatória Intestinal Sindrome
Mallory-Weiss Gastroenterite Gastrite Adenite
Mesentérica Infecção Parasitária
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Apendicite
  • Acomete cerca de 20 da população
  • Mais freqüente em jovens

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Algoritmo diagnóstico
Dor abdominal epigastica/periumbelical /FID
Febre, náuseas ,vômitos e anorexia
EF doloroso na fid, descompressão brusca
localizada
Suspeita de apendicite aguda
Evidencia clinica sugestiva
Sit. Especial ou duvida Dx
Outros recursos diagnósticos
Tratamento cirurgico
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Artigo
  • Incidência comparativa da apendicite aguda em
    população miscigenada de acordo com a cor da
    pele
  • Arq. Gastroenterol., Mar 2004, vol.41, no.1,
    p.24-26.

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  • Objetivos Avaliar aspectos epidemiológicos da
    apendicite aguda relacionados a cor de pele ,
    sexo e idade.
  • Materiais e métodos Foram estudados 500
    pacientes operados de apendicite aguda e outros
    500 doentes aleatórios tratados por diferentes
    doenças no Hospital das Clínicas da Universidade
    Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.
    Avaliaram-se sexo, idade e cor da pele. Os
    resultados foram comparados por meio do teste
    qui-quadrado.
  • Resultados Significativa prevalência de
    pacientes leucodérmicos (73,8) foi verificada
    nessas séries.Não houve predominância por se xo.
    O número de homens leucodérmicos com apendicite
    aguda foi signif icativamente maior do que homens
    leucodérmicos do grupo-controle. A incidência de
    melanodérmicos com apendicite foi
    significativamente menor do que a de
  • pacientes negros do grupo-controle. A idade média
    da apendicite aguda foi de 23,2 anos para os
    pacientes leucodérmicos e de 32,3 anos para os
    melanodérmicos.
  • Conclusões Foi nítida a relação entre
    apendicite aguda com a cor branca da pele.

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Avaliação critica
  • -O estudo tentou suprir a falta de dados na
    literatura nacional que correlacionem apendicite
    aguda e cor de pele.
  • -Em paises com predominância de população branca
    mostraram incidencia de apendicite em 17 na
    Dinamarca e 12 na Inglaterra
  • -Em populações negras de paises da África essa
    doença é muito rara, com incidências que variam
    de 0,3-1,0
  • -No Brasil a origem mesclada de nossa população
    impossibilita considerações etnicas, porem é
    pertinente a classificação de acordo com a cor de
    pele

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Avaliação crítica
  • -Um estudo epidemiológico prévio verificou que o
    padrão populacional dos pacientes do HC, que é
    referencia para pessoas de todas as classes
    sociais, não é diferente do encontrado em todo o
    estado de Minas Gerais .
  • -Estudo retrospectivo, baseado em análise de
    prontuário, que nem sempre é acertivo quanto a
    cor de pele.
  • -O estudo não levou em consideração a dieta dos
    pacientes.

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Avaliação critica
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Avaliação crítica
  • O estudo sugere que há relação entre apendicite
    aguda e cor de pele branca , mas esses achados
    precisam de melhores estudos, principalmente com
    vistas a particularidades morfológicas do
    apêndice e relacionadas a cor da pele.
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