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EDUCA O A DIST NCIA E INCLUS O LETRAS/LIBRAS VIRTUAL Um pouco de hist ria Vis o de anormais ou doentes O impacto do congresso de Mil o em 1880 na ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: EDUCA


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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E INCLUSÃOLETRAS/LIBRASVIRT
UAL
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Um pouco de história
  • Visão de anormais ou doentes
  • O impacto do congresso de Milão em 1880 na
    construção educacional de surdos
  • A proibição da língua de sinais
  • O consenso do Bilinguismo

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A Declaração de Salamanca
  • Toda essa mudança na legislação teve como ponto
    de partida a declaração de Salamanca. No ano de
    1994, os representantes de mais de oitenta países
    se reúnem na Espanha e assinam a Declaração de
    Salamanca, um dos mais importantes documentos de
    compromisso de garantia de direitos educacionais.
    Este documento declara as escolas regulares
    inclusivas como o meio mais eficaz de combate
    à discriminação e ordena que as escolas
    devam acolher todas as crianças,
    independentemente de suas condições físicas,
    intelectuais, sociais, emocionais ou
    linguísticas.

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LIBRAS
  • As línguas podem ser orais-auditivas ou espaço
    visuais. As línguas espaço-visuais são
    naturalmente reproduzidas por sinais manuais e
    sua recepção é visual. Elas possuem gramática
    própria que as diferenciam uma das outras e das
    oralizáveis. A Língua Brasileira de Sinais tem
    estrutura diferente da Língua Portuguesa e deve
    ser encarada como uma língua natural
    (não-artificial), pois tem sua origem equivalente
    a qualquer língua natural que conhecemos. É
    importante ressaltar que não existe apenas uma
    língua de sinais em todo mundo, mas tantas
    quantas comunidades lingüísticas existam, como é
    o caso das línguas oralizáveis.

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  • Atribui-se às Línguas de Sinais o status de
    língua porque elas também são compostas pelos
    níveis lingüísticos o fonológico, o morfológico,
    o sintático, o semântico e pragmático-discursivo.
    O que é denominado de palavra ou item lexical nas
    línguas oral-auditivas são denominados sinais nas
    línguas de sinais.

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A importância da língua de sinais para os surdos.
  • Nem a linguagem nem as formas superiores de
    desenvolvimento cerebral ocorrem
    espontaneamente, dependem da exposição à
    linguagem. Se as crianças surdas não são
    expostas, bem cedo, à boa linguagem ou
    comunicação, pode haver um atraso da maturação
    cerebral, com uma contínua predominância dos
    processos do hemisfério direito e uma falta de
    transferência hemisférica. Mas, se a linguagem,
    um código linguístico, for introduzido até a
    puberdade, a forma do código (fala ou sinal)
    parece não importar, só importa que seja boa para
    permitir a manipulação interna.... e então pode
    ocorrer a transferência normal pra o predomínio
    do hemisfério esquerdo.
  • ( Sacks, 1990128)

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  • O fato de que o surdo é um sujeito que
    produz cultura baseada na experiência visual
    requer uma educação fundamentada nesta sua
    diferença cultural. Com isto a Constituição, que
    assegura o direito a diferentes expressões
    culturais no povo brasileiro, faz antever a
    necessidade de serem respeitados os direitos
    culturais dos surdos. Para tanto já há uma
    série de legislações em relação à educação
    do surdo, bem como em outros espaços
    sociais onde o surdo interage adquirindo o
    conhecimento, garantindo sua fundamentação
    cultural. Na sociedade brasileira a legislação
    sobre os surdos é presente e de forma abundante.

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O DECRETO
  • Citamos como exemplo, o Decreto 5.626 de 22 de
    dezembro de 2005, que regulamentou a Lei
    10.436/02 e definiu formas institucionais para o
    uso e a difusão da Língua Brasileira de Sinais e
    da Língua Portuguesa, visando o acesso das
    pessoas surdas à educação. O decreto, no Capítulo
    II, trata da inclusão da Libras como disciplina
    curricular obrigatória nos cursos de formação de
    professores e nos cursos de Fonoaudiologia. No
    Capítulo III, que trata da formação do professor
    de Libras e do instrutor de Libras, transcrevemos

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  • Art. 4o A formação de docentes para o ensino de
    Libras nas séries finais do ensino fundamental,
    no ensino médio e na educação superior deve ser
    realizada em nível superior, em curso de
    graduação de licenciatura plena em Letras Libras
    ou em Letras Libras/Língua Portuguesa como
    segunda língua.

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Curso de Graduação em Letras / Libras UFSC
  • O MEC implantou o primeiro Curso de Graduação em
    Letras com licenciatura em Libras, na modalidade
    semi presencial, com o objetivo de formar
    professores para o ensino da Língua Brasileira de
    Sinais. Esse curso acontece em parceria com a
    Universidade Federal de Santa Catarina UFSC,
    organizados com pólos nos Estados de AM, CE, GO,
    BA, DF, SP, RJ e RS, para 500 alunos.

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DADOS
  • Dados do Censo Escolar de 2006 (MEC/INEP)
    registram que a participação do atendimento
    inclusivo cresceu, no Brasil, passando dos 24,7
    em 2002 para 46,4 em 2006. 

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DESAFIOS
  • Sabemos que a proposta governamental é
    colocar o sujeito surdo na sala de aula
    junto com professores sem capacitação para
    trabalhar com surdos. Vemos muitos sujeitos
    surdos concluírem o Ensino Médio sem saber ler
    e escrever.
  • Qual é o conhecimento dos professores que atuam
    com alunos surdos a respeito de surdos,
    identidade, cultura e de sua língua?

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  • Com base nessa realidade, a UFPB criou o Curso
    Bilíngue de Letras/Língua Brasileira de Sinais,
    com o objetivo de formar e qualificar
    professores(as) de LIBRAS para atender a essa
    demanda da sociedade.
  • No momento, contamos com a colaboração de
    professoras e professores do Curso de Letras da
    UFPB, de Fonoaudiologia da UFPB, do Centro de
    Educação da UFPB, do Centro de Educação da UFCG,
    do Centro de Artes e Comunicação da UFPE, da
    Católica (Recife), que já desenvolvem pesquisa
    com LIBRAS e um bom número de intérpretes.

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  • É sempre um desafio a implementação de um novo
    curso numa área desconhecida para muitos. Porém,
    se olharmos a legislação e a demanda existente,
    veremos a necessidade de cursos de Graduação em
    LIBRAS nas Instituições Superiores. Com o curso
    LETRAS/LIBRAS poderemos oferecer um diálogo mais
    profícuo com os alunos de Letras- Língua
    Portuguesa, desenvolver pesquisas na área do
    ensino de LIBRAS, ampliar o DLCV no sentido de
    envolver nossa outra língua vernácula e,
    sobretudo, oferecer uma resposta concreta a uma
    demanda da sociedade.

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Estrutura
  • Os Professores
  • Tutores de língua portuguesa
  • Tutores Intérpretes graduados e/ou em nível de
    Pós-Graduação Lato Sensu, proficientes em LIBRAS,
    com a função de traduzir o material didático para
    LIBRAS, traduzir as atividades no Moodle e mediar
    os encontros presenciais entre professores e
    alunos surdos.
  • Consultores surdos responsáveis pela supervisão
    de todo o material didático em vídeo produzido
    em LIBRAS

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  • a Educação Especial, quando se aproxima das
    necessidades linguísticas, culturais, sociais das
    pessoas revisando permanentemente o seu papel e
    sua responsabilidade com a inclusão, dá um passo
    positivo na tarefa imensa de reverter os quadros
    dramáticos de exclusão social.
  • (Inclusão R. Educ. esp., Brasília, v. 4, n. 1,
    p. 21, jun. 2008)
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