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Semin

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Title: A Fun o do Brincar Author: Thiago Mussoi Last modified by. Created Date: 7/14/2005 6:42:05 PM Document presentation format: Apresenta o na tela (4:3) – PowerPoint PPT presentation

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Transcript and Presenter's Notes

Title: Semin


1
Seminário Tema Perversão
Docente Gerfson Oliveira Discentes Eudaldo
Medrado Ana Caroline Clariézer Oliveira
FAMEC 2012
2
História da Perversão
  • O Concílio de Latrão em 1215, ao regulamentar o
    sacramento da penitência com ulterior
    desenvolvimento das técnicas da confissão,
    demarcava uma prática sexual oculta, desviada e
    que precisava ser confessada. Mas, muito antes,
    pelo que nos ensina a antropologia, o homem se
    debateu entre formas permitidas e proibidas de
    expressão sexual.
  • -

3
século XVII
  • Época de repressão declarada, decorrente das
    transformações pela ascensão da burguesia e a
    afirmação da família conjugal como núcleo
    primordial. Seria esta família a confiscadora da
    sexualidade que fica comprometida inteiramente
    com a função de reproduzir. Em torno do sexo se
    cala. Impõe-se como modelo, faz reinar a norma,
    detém a verdade, guarda o direito de falar,
    reservando-se o princípio do segredo.

4
século XVIII
  • A sexualidade chega como uma questão de costume
    e, passa a ser regulamentada por um código
    externo ao sujeito. Na verdade, as práticas
    sexuais estavam reguladas por três grandes
    códigos o Direito Canônico, a Pastoral Cristã e
    a Lei Civil.

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  • É óbvio que os códigos não visavam privilegiar
    alguma forma de prazer, mas a regulagem dos
    pecados graves como o estupro, o adultério, o
    rapto, o incesto espiritual e carnal e também a
    sodomia ou carícia recíproca. A sexualidade
    desvinculada do prazer é tomada por sua
    finalidade essencial a reprodução da espécie.
    Todo desvio deste objetivo é considerado como
    uma aberração, ligada a uma degenerescência do
    instinto sexual natural.

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século XIX.
  • É a partir do seu meado que a ciência começa a
    ensaiar teorias sobre a sexualidade humana. As
    primeiras intervenções ainda estão ligadas à
    medicina legal e visam fornecer suporte ao
    julgamento do sujeito que infringe as boas normas.

7
  • Cabanis em 1843 foi pioneiro, ao tomar a
    sexualidade não apenas ao nível das funções
    ontogenéticas, mas como determinante para o
    estabelecimento de relações interpessoais A
    proliferação de rótulos é acompanhada de uma
    adjetivação suspeita. Fala-se de ninfomania,
    satiríase e também de sujeitos que cometem atos
    monstruosos como a necrofilia, pedofilia e
    assassinatos sádicos.
  • .

8
  • 1857 Esquirol fala de monomanias instintuais
    e Morel vai enquadrá-las nas loucuras
    hereditárias, as perversões de instintos
    genésicos

9
  • 1935 Magnan, quase cinqüenta anos depois, retoma
    a questão das perversões sexuais como ligada a
    síndromes impulsivas e obsessivas.
  • Ulrichs toma a homossexualidade como uma
    tendência natural denominada uranismo.
  • 1887 Binet apresenta um trabalho intitulado
    Fétichisme dans lamour, no qual reconhece o
    fator hereditário como essencial à constituição
    das perversões.

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  • Freud percorreu, para estudar as perversões.
    Os Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade
    (1905) é um trabalho didático, onde uma série de
    conceitos é ordenada e reordenada nos sucessivos
    acréscimos e notas.
  • .

11
Conceituação segundo Freud
  • Freud fez duas formulações acerca da
    conceituação de perversão, que se tornaram
    clássicas
  • 1ª É de que a neurose é o negativo da
    perversão,ou seja, aquilo que uma pessoa
    neurótica reprime e pode gratificar somente
    simbolicamente através de sintomas, o paciente
    com perversão a expressa diretamente em sua
    conduta sexual

12
  • 2ª Freud diz que a perversão sexual resulta de
    uma decomposição da totalidade da pulsão sexual
    em seus primitivos componentes parciais, quer por
    fixações na detenção da evolução da sexualidade,
    quer por regressão da pulsão a etapas prévias à
    organização genital da sexualidade.

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Conceito de Perversão
  • Etimológico da palavra perversão deriva do
    verbo latino pervertere resulta de per
    vertere (quer dizer pôr às avessas,
    desviar..), o que significa tornar-se perverso,
    corromper, desmoralizar, depravar designa o ato
    de o sujeito perturbar a ordem ou o estado
    natural das coisas.

14
Conceito de Perversão
  • Tem origem datada em 1444 quando utilizado no
    sentido de retornar ou reverter, ganhando cedo a
    acepção de deplorável, algo desprezível.
  • Deve ser bem enfatizado é o que refere à
    necessidade de que se estabeleça uma distinção
    entre perversão e perversidade.

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Estrutura da perversão (Freud)
  • O que diferenciava uma perversão de uma neurose.
  • A neurose é o negativo da perversão.
  • Neurose É sempre identificada como o resultado
    de um recalque patológico.
  • Perversão Seria exatamente o resultado da falta
    de recalque.
  • perversão seria fruto da falta de elaboração das
    pulsões parciais.

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A neurose é o negativo da perversão
  • Freud destacou que as fantasias dos neuróticos
    e dos perversos são as mesmas.
  • Diferencia a ser feita entre a neurose e a
    perversão se dá não pelo tipo de desejo sexual,
    mas por que modo este pode se expressar.

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  • Para o neurótico, o desejo vai se expressar
    pela formação do sintoma que é uma formação de
    compromisso entre o desejo e a censura.
  • No perverso o desejo aparece pela via da
    atuação, ou, dito de outro modo, o perverso age,
    ele encena o desejo. Enquanto o neurótico vive
    sua sexualidade na fantasia, o perverso a vive
    através da atividade, da ação.

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  • O conceito de estrutura perversa e vai
    defini-la a partir deste momento em que o
    perverso é confrontado com a realidade da
    diferença entre os sexos, algo que começa a se
    instituir nesta fase. O perverso tem uma vivência
    da ordem do horror no confronto com a diferença
    dos sexos e nisto está a confirmação de que ele
    está condenado a perder o objeto do desejo (a
    mãe) assim como o seu pênis.

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  • Ele não consegue reconhecer que ao renunciar à
    mãe, ele está abrindo as portas para o desejo por
    outras mulheres, ao reconhecer que há uma Lei,
    ele pode ter garantido para si o estatuto de
    sujeito desejante.

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Freud duas concepções distintas sobre o termo
perversão
  • 1ª ) Está ligada à estrutura básica da
    sexualidade infantil.
  • 2ª ) Irá se reportar ao momento da Castração e do
    Complexo de Édipo, fortes componentes culturais
    na constituição do sujeito psíquico.

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  • NaTeorias sexuais infantis (1908/1995) e, em
    Análise de uma fobia de um menino de cinco anos
    (1909/1995c), destaca a recusa da criança em
    aceitar a falta fálica da mãe, que resulta numa
    ideia fundamental à sua conceituação da
    perversão a recusa da percepção infantil da
    castração da mãe retorna na figura da mulher com
    pênis, dando origem à fantasia da mulher fálica.

22
  • Lacan (1957-58/1999) Perversão como decorrente
    do momento em que a mãe é objeto de amor, tanto
    do menino, como da menina, na fase pré-edipiana.
    Situação imaginária, na qual o filho satisfaz
    totalmente a mãe. A identificação pré-genital é
    fálica, relacionada diretamente ao falo materno
    a criança está presa no desejo do Outro e se
    insere na ilusão de ser ela o falo da mãe. Há uma
    recusa em saber da diferença sexual o fetiche é
    o símbolo que dribla, engana.

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  • Nessa recusa, o sujeito não se submete à lei
    paterna (simbólica), desafiando-a. Há uma
    insistência na transgressão que não anula a
    angústia de castração. O perverso recusa a
    castração em forma de ato transgredindo a lei,
    ele descumpre o pacto edípico.

24
Elisabeth Roudinesco (2007),
  • perversão é um fenômeno sexual, político,
    social, físico, trans-histórico, estrutural,
    presente em todas as sociedades humanas e
    questiona O que faríamos se não mais pudéssemos
    designar como bodes expiatórios, ou seja, como
    perversos aqueles que aceitam

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  • Freud aborda três aspectos do estudo sobre as
    perversões
  • a) Como resíduo da sexualidade infantil, ligada à
    fixação em certas zonas erógenas.
  • b) Como negativo das neuroses.
  • c) Como um estágio evolutivo normal.

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  • Exemplo Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua
    infância, no qual ele aborda aspectos referentes
    à psicossexualidade e à criatividade artística
    desse genial artista e sua homossexualidade, que
    Freud situa na primeira relação com sua mãe,
    desde a amamentação, o que vem a determinar uma
    identificação do menino com a mãe, tudo marcando
    o inicio da sua segunda teoria sobre as
    perversões.

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PERVERSÕES SEXUAIS OU PARAFILIAS
  • São atitudes sexuais diferentes daquelas
    permitidas pela sociedade, sendo que as pessoas
    que as praticam não têm atividade sexual normal,
    ou seja, a sua preferência sexual "desviada" se
    torna exclusiva.
  • Tais atitudes (exceto a pedofilia) podem estar
    presentes em pessoas com vida sexual normal,
    apenas sendo uma variação da maneira de se obter
    prazer, sem que se caracterize um transtorno.
  • Para se tornar patológica essa preferência deve
    ser de grande intensidade e exclusiva, isto é, a
    pessoa não se satisfaz ou não consegue obter
    prazer com outras maneiras de praticar a
    atividade sexual.

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Tipos de Parafilia
  • Exibicionismo Mostrar orgãos genitais a pessoas
    estranhas em local público sem esboçar tentativa
    de ato sexual.

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Tipos de Parafilia
  • Fetichismo A preferência sexual está voltada
    para objetos, ou fantasias.

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Tipos de Parafilia
  • Fetichismo transvéstico O homem heterossexual
    utiliza roupas femininas para a própria
    excitação, masturbação ou o mesmo realizar o ato
    sexual.

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Tipos de Parafilia
  • Frotteurismo Para obter prazer o homem
    necessita tocar ou esfregar seu pênis em outra
    pessoa totalmente vestida.

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Tipos de Parafilia
  • Pedofilia Pensamentos, fantasias eróticas ou
    atividade sexual com crianças menores de 13 anos
    de idade.

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Tipos de Parafilia
  • Masoquismo e Sadismo Sexual O masoquista é a
    pessoa tem necessidade de ser submetida a
    sofrimento e o sadismo é a pessoa que necessita
    infligir sofrimento no outro.

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Tipos de Parafilia
  • Voyeurismo Necessidade de observar pessoas
    despindo-se, nuas ou em ato sexual sem que saibam
    que estão sendo observadas.

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Tipos de Parafilia
  • Existem muitas outras parafilias como por
    exemplo
  • Apotenofilia Prazer na amputação de partes do
    corpo
  • Necrofilia Prazer em sexo com cadáveres
  • Belonofilia Excitação por uso de agulhas
  • Clismafilia (enema) Prazer por aplicação de
    líquido dentro do ânus
  • Coprofilia/ Coprofagia Excitação com o cheiro,
    visão ou até o contato com excrementos humanos
  • Zoofilia Prazer no sexo com animais.

36
O que a Psicanálise pode fazer?
  • Mudança na relação com o gozar.
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