Title: Perspectivas de Crescimento, Desafios da Regula
1Perspectivas de Crescimento,Desafios da
Regulação e Fatores de Riscono Setor de Saúde
Suplementar
- Leandro Fonseca
- Diretor Adjunto de Normas e Habilitação de
Operadoras
2Agenda
1- Evolução do Cenário Macroeconômico 2- Evolução
do Mercado de Saúde Suplementar 3- Regulação
Econômico-Financeira do Setor 4- Desafios da
Regulação do Setor 5- Fatores de Risco
31- Evolução do Cenário Macroeconômico
4Taxa de Crescimento do PIB e do Consumo das
Famílias
- A economia brasileira vem crescendo com base na
força do mercado doméstico
5Taxa do PIB e a Contribuição do Consumo das
Famílias
- O Consumo das Famílias, que participa com cerca
de 60 na composição do PIB, teve a principal
contribuição para a taxa de crescimento da
economia
6Taxa de Desemprego
- O Consumo das Famílias está fortemente baseado
no mercado de trabalho, cuja taxa de desemprego
está em queda...
7Renda e Massa Salarial
... e tanto a renda quanto a massa salarial estão
em alta...
8Salário Mínimo
...e refletido também no aumento real do salário
mínimo.
92- Evolução do Mercado de Saúde Suplementar
10Cobertura por plano privado de saúde segundo
classes de rendimento Brasil - 1998, 2003 e 2008
Fonte IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação
de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios 1998, 2003 e 2008. Acesso e
Utilização de Serviços de Saúde. Nota Exclusive
os rendimentos das pessoas de menos de 10 anos de
idade e das pessoas cuja condição na família era
pensionista, empregado doméstico e parente do
empregado doméstico.(2) Inclusive as pessoas que
receberam somente em benefícios.
11Vínculos a planos privados de assistência à saúde
Brasil (2000 2010)
Fonte Sistema de Informações de Beneficiários -
ANS/MS 12/2010
12Beneficiários de planos de saúde por modalidade
da operadora (Brasil 2000-2010)
Fontes SIB/ANS/MS - 12/2010 e CADOP/ANS/MS -
12/2010
13Beneficiários de planos de assistência médica por
época e tipo de contratação do plano (Brasil
dezembro/2010)
Época de contratação do plano
Tipo de contratação do plano
Fonte Sistema de Informações de Beneficiários -
ANS/MS 12/2010
14Taxa de cobertura dos planos privados de
assistência médica por Unidades da Federação
(Brasil dezembro/2010)
Fontes SIB/ ANS/MS - 12/2010 e População -
IBGE/2010 Caderno de Informação da Saúde
Suplementar - março/2011
15Evolução do registro de operadoras (Brasil
1999-2010)
Fontes SIB/ANS/MS - 12/2010 e CADOP/ANS/MS -
12/2010 Caderno de Informação da Saúde
Suplementar - março/2011
16Distribuição de Beneficiários entre as
Operadoras (Brasil dezembro/2010)
Beneficiários de planos exclusivamente
odontológicos
Beneficiários de planos de assistência médica
Fontes SIB/ANS/MS - 06/2010 e CADOP/ANS/MS -
12/2010 Caderno de Informação da Saúde
Suplementar - março/2011
16
17Receita de contraprestações das operadoras de
planos de saúde, segundo a modalidade da
operadora (Brasil 2006-2010)
18Receita de contraprestações e Despesa
assistencial de todas as operadoras (Brasil
2007 -2010)
19Receita de contraprestações e Despesa
assistencial das operadoras de PMH por trim.
(Brasil 2008 -2010)
20Receita de contraprestações e Despesa
assistencial das OPS excl. odontológicas por
trim. (Brasil 2008 -2010)
21Taxa de Sinistralidade (1)
22Taxa de Sinistralidade (2)
233- Regulação Econômico-Financeira do Setor
24Efeitos Potenciais da Insolvência de Operadoras
Efeitos Potenciais da Insolvência de Operadoras
Sobrecarga do Sistema Público
Risco Sistêmico Hospitais/Laboratórios
Risco de Insolvência
Concentração Necessidade de Defesa da Concorrência
Beneficiário Risco de ficar sem assistência
25Instrumentos Regulatórios para Garantir a
Segurança Econômica
- Autorização de Funcionamento
- Acompanhamento Econômico Financeiro
- Regimes Especiais e Liquidações Extrajudiciais
- Regulamentação Provisões Técnicas
- Regulamentação Ativos Garantidores.
26Constituição de Provisões Técnicas e Vinculação
de Ativos Garantidores
27Evolução da Liquidez Corrente nas Operadoras
28Evolução das Direções Fiscais
29Evolução das Liquidações Extrajudiciais
304- Desafios da Regulação do Setor
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31Principais Aspectos da Regulação do Setor
31
32Principais Aspectos da Regulação do Setor
- Ajustamento ao risco
- Normas limitam as possibilidades de perfeito
ajustamento ao risco, visando garantir o
acesso/cobertura de pessoas de alto risco - Mutualismo com solidariedade intergeracional
- Prêmio varia apenas por faixa etária
- Dentro do grupo etário ? saudáveis subsidiam
menos saudáveis - Entre grupos Etários ? jovens subsidiam idosos
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33Principais Aspectos da Regulação do Setor
- Precificação
- Preço de entrada
- Superior ao preço mínimo calculado atuarialmente
- Reajuste de preços
- Por faixa etária
- Por variação de custos
- Ocorrem anualmente na data de aniversário do
contrato - Livre negociação para os planos coletivos
- Reajuste determinado pela ANS para os planos
individuais
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34Principais Aspectos da Regulação do Setor
- Mutualismo com Solidariedade Intergeracional
Precificação pela Última Faixa
Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004 Diferencial máximo permitido entre os prêmios de planos de saúde para contratos a partir de 01/01/2004
Prêmio Z
Z máximo 6 X 59,
Z máximo 2,45 Y 54,58
Ymáximo 2,45 X Prêmio Y 49,53
44,48
39,43
34,38
29,33
24,28
Prêmio X 19,23
0,18
Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias Faixas Etárias
34
35Pirâmide Etária e População Coberta por Planos
de Saúde (1998)
- Evolução Demográfica Impacta o Setor
35
36Pirâmide Etária e População Coberta por Planos
de Saúde (2008)
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37Razão de Dependência e Índice de Envelhecimento
- Razão de Dependência em queda até 2027 (bônus
demográfico), embora o Índice de Envelhecimento
populacional seja crescente
Razão de Dependência
Índice de Envelhecimento
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38Grau de Concorrência no Mercado
- Tendência à concentração do mercado
- Concentração Horizontal (fusões e aquisições em
um mercado) - Definição de mercado relevante dimensão produto
(substitubilidade) e dimensão geográfica (raio de
deslocamento do consumidor)
- Dimensão Produto
- Por segmentação assistencial
- Produtos Exclusivamente Odontológicos
- Produtos Médico-Hospitalares com ou sem
Odontologia - Produtos Ambulatoriais
- Por tipo de contratação
- Produtos Individuais/Familiares
- Produtos Coletivos Empresariais e por Adesão
- Em regra, produtos ofertados por Autogestões não
se enquadram no mercado relevante de planos
coletivos.
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39Grau de Concorrência no Mercado
Dimensão geográfica Mínima Município Máxima
Grupos de Municípios Os municípios são
agrupados no mercado relevante segundo o fluxo de
deslocamento do consumidor, não observando
necessariamente fronteiras geopolíticas ou
regiões definidas pelo IBGE.
- Métodos de agrupamento dos municípios
- SEAE/MF observação, caso a caso, da força
atrativa de um município sobre outros,
considerando a estrutura de serviços de saúde
disponível em cada município. - CEDEPLAR/UFMG (Pesquisa CNPq financiada pela
ANS) observação da força atrativa de um
município sobre outros considerando o fluxo de
pacientes em busca de atendimento hospitalar, a
partir do cruzamento de dados de número de
beneficiários com AIHs.
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40Grau de Concorrência no Mercado
- Dimensão geográfica de mercados relevantes na
saúde suplementar pela metodologia do
CEDEPLAR/UFMG
Fonte CEDEPLAR/UFMG
40
41Grau de Concorrência no Mercado
- Concentração Vertical (controle de níveis
diferentes da cadeia de produção)
- Em tese, a concentração vertical tende a gerar
maior eficiência econômica, em função da redução
dos custos de transação. - Todavia, há estudos empíricos concluindo que a
concentração vertical nem sempre se revela
eficiente. - Sob o ponto de vista concorrencial, a preocupação
com a concentração vertical se relaciona ao
fechamento de mercado pelo controle do acesso ao
fator de produção. - Na saúde suplementar brasileira, a concentração
vertical não pode estar atrelada à exigência de
exclusividade praticada pelas operadoras de
planos de saúde com relação a seus prestadores de
serviços, independente do tipo de vínculo entre a
operadora e o prestador (artigo 18 da Lei nº
9.656/1998). - No caso específico das cooperativas, a matéria
foi recentemente pacificada pelo Superior
Tribunal de Justiça, refletindo entendimento de
longa data adotado pelo Conselho Administrativo
de Defesa Econômica e pela Agência Nacional de
Saúde Suplementar.
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425- Fatores de Risco
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43Fatores de Risco para as empresas do setor
- Relação conflituosa com prestadores
- Limites ao perfeito ajustamento ao risco do
regime mutualista, dada a evolução demográfica
esperada - Deterioração financeira da operação e da marca
- Problemas de qualidade
- Problemas de precificação
- Má gestão do pool de risco
- Perda de participação de mercado (competição)
- Não percepção de valor pelo consumidor
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44Eixos da Agenda Regulatória da ANS
- Modelo de Financiamento do Setor
- Garantia de Acesso e Qualidade Assistencial
- Modelo de Pagamento a Prestadores
- Assistência Farmacêutica
- Incentivo à Concorrência
- Garantia de Acesso à Informação
- Contratos Antigos
- Assistência ao Idoso
- Integração da Saúde Suplementar com o SUS
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45 Obrigado ! Leandro Fonseca leandro.fonseca_at_ans.
gov.br
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