Unidade 3 Teoria de carteira 1 Modelo de Markowitz e a Fronteira eficiente 2. O Modelo simplificado de Sharpe (1963) 3. Avalia - PowerPoint PPT Presentation

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Unidade 3 Teoria de carteira 1 Modelo de Markowitz e a Fronteira eficiente 2. O Modelo simplificado de Sharpe (1963) 3. Avalia

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Title: Unidade 3 Teoria de carteira 1 Modelo de Markowitz e a Fronteira eficiente 2. O Modelo simplificado de Sharpe (1963) 3. Avalia


1
Unidade 3Teoria de carteira 1 Modelo de
Markowitz e a Fronteira eficiente2. O Modelo
simplificado de Sharpe (1963) 3. Avaliação de
activos financeiros Modelo C.A.P.M.
2
Unidade teórica 3
  • . O que é a fronteira eficiente num conjunto de
    portefólios?
  • . Como modelizar a eficiência ?
  • . Razões de simplificação do modelo

3
Eugene F. Fama e Merton H. Miller The Theory of
Finance (Hinsdale, Illinois Dryden Press, 1972)
Chapter 7. Harry Markowitz, Portfolio Selection,
The Journal of Finance, Vol. 7, No. 1. (Mar.,
1952), pp. 77-91. Sharpe, W. F. Capital Asset
Prices A Theory of Market Equilibrium under
Conditions of Risk. Journal of Finance 19(Sept.
1964) 425-42. Lintner, John. The Valuation of
Risk Assets and the Selection of Risky
Investments in Stock Portfolios and Capital
Budgets. Review of Economics and Statistics
47(Feb. 1965) 13-37. Black, Fisher, Machael C.
Jensen, and Mayron S. Scholes (1972) The Capital
Asset Pricing Model Some Empirical Test. In
Michael C. Jensen (ed.) Studies in the Theory of
Capital Markets. New York Praeger. 79121.
4
Conceitos estatísticos de apoio à teoria de
carteira
  • Rentabilidade do ativo j no estado de natureza S
  • rjs (Ws W0) / W0
  • Variância do activo j
  • s2j ?sasrjs- E(rj)2
  • Desvio padrão do activo j
  • sj vs2j
  • Covariancia da rentabilidade do activo i com a
    rentabilidade do activo j
  • Cov(ri, rj) E(ris- E(ri)) (rjs- E(rj))
  • ?sasris- E(ri) rjs- E(rj)

5
Conceitos estatísticos de apoio à teoria de
carteira
  • Correlação da rentabilidade do do activo i com
    a rentabilidade do activo j
  • ?ij Cov(ri, rj) / (sisj)
  • -1 ?ij 1
  • Quando ?ij 1 gt i e j têm uma correlação
    perfeita e positiva
  • When ?ij -1 gt i e j têm uma correlação
    perfeita e negativa.

6
MATEMÁTICA DA FRONTEIRA DE UM PORTEFÓLIO o
MODELO DE MARKOWITZ (1959)
  • HIPÓTESES DO MODELO DE MARKOWITZ
  • HIPÓTESES RELATIVAS AOS ACTIVOS FINANCEIROS
  • H1 Todo o investimento é uma decisão tomada em
    situação de risco. O retorno de um activo
    financeiro para um período futuro é
    consequentemente uma variável aleatória com
    distribuição normal.
  • H2 os retornos de diferentes activos
    financeiros não se movimentam de uma forma
    independente uns de outros.

7
Hipóteses relativas ao comportamento dos
investidores
  • H3 O comportamento de todos os investidores é
    caracterizado por um grau mais ou menos
    pronunciado de aversão ao risco (medido pelo
    desvio padrão e pela distribuição dos retornos)
  • H4 Os investidores tomam decisões racionais
    Mesmo que a sua função de utilidade seja
    subjectiva eles operam segundo escolhas
    transitivas.
  • H5 Todos os investidores têm um mesmo horizonte
    de decisão, que comporta um só período.

8
FRONTEIRA EFICIENTE
  • 1º Fase Repartir as soluções possíveis em dois
    sub-conjuntos, correspondendo um deles ao das
    soluções dominantes (eficientes) e um outro ao
    das soluções dominadas (ineficientes)
  • 2ºA fase Dentro das soluções eficientes, fazer
    corresponder aquela que maximiza a função de
    utilidade do investidor.

9
Segunda Fase
  • Temos de ter em conta as funções de utilidade de
    cada investidor (curvas de indiferença)
  • A fronteira de eficiência (dado objectivo)
  • Cada investidor escolherá o portfólio
    correspondente ao ponto onde a fronteira de
    eficiência é tangente a uma das suas curvas de
    indiferença.

10
Fronteira de eficiência
  • A fronteira de eficiência deriva da maximização
    de um retorno esperado dado um determinado risco.
  • Se não existir nenhum activo sem risco , a
    fornteira de eficiência será a metade mais
    elevada da fronteira com um mínimo de variância.

11
Fronteira do Portefolio
R Retornos do portfolio wT R
Variância do Portfolio wT ? w
3
2
6
1
4
5
12
  • Matematicamente, a técnica de Markowitz para o
    cálculo da fronteira de eficiência, resulta na
    maximização do declive (rácio de Sharpe) da
    linha de transformação sujeito a uma restrição
    que a soma dos ponderadores é igual a um.
  • Assim, escolher um óptimo de Xi de modo a
  • Substituíndo por Rp e ?p o problema resulta em
    escolher Xi de modo a

13
  • Dá-nos N condições de 1ª ordem
  • Desde que os retornos, variâncias e co-variâncias
    sejam conhecidas, as condições de 1ª ordem podem
    ser calculadas em óptimas proporções de
  • Zi e então para ponderações óptimas de Xi.
  • ?Zi é a quantidade investida em activos com
    risco.
  • Se ?Zi é inferior á unidade (1- ?Zi) será
    investido nos activos sem risco (lenders).
  • Se ?Zi é maior que a unidade (1- ?Zi) será
    investido no activo sem risco (borrowers).
  • Uma vez que as ponderações óptimas são
    conhecidas, o retorno esperado e o risco do
    portefólio óptimo podem ser calculados
  • O rácio de Sharpe para o portfolio P pode
    igualmente ser calculado.

14
  • Cuthbertson eNitzsche (2001) reescrevem a equação
    (3) em forma matricial. Assumindo haver três
    activos
  • Onde ? é a matriz das variâncias-covariâncias dos
    retornos dos activos, z é um vector coluna de
    proporções óptimas e e um vector coluna do
    excesso dos retornos.

15
  • A solução é dada por
  • As ponderações óptimas , Xi, são calculadas como
    atrás.

16
Eficiência segundo Markowitz baseado na média e
na variância
Considere N activos num portfolio e as seguintes
notações
ww1 . . . wN
Vector de ponderações
Matriz das variâncias-covariâncias
?
RR1 . . . RN
Vector de retornos
111 . . . 1N
Vector unitário
wT ? w
Variância do portfólio
wT R
Retorno do portfólio
17
Efficiencia segundo Markowitz (Média-Var)
Para encontrar a fronteira de eficiência
s.a.
11T w
min wT ? w
rRT w
w
Optimização
1
min wT ? w ?(1-1T w) ?(r-RT w)
2
w
18
FOC
Eq. 1 ?w?1 ?R Eq. 1a w?-1?1 ?-1 R?
Multiplicando equação 1 por 1T e RT Eq. 1b
1a ? b ? Eq. 1c rb ? c ? onde a1T
?-11, b1T ?-1R, cRT ?-1R
19
Resolvendo em ordem a ? e ? nas equações 1b e
1c, e substituindo na eq 1a, obtem-se
wv1v2 r
V1 e v2 são dois vectores fixos.
Por outro lado, qualquer combinação convexa de
portfolios eficientes é também um portfolio
eficiente.
O portfolio de mercado não é mais do que uma
combinação ponderada de portfólios, e que,por sua
vez também é eficiente.
20
Modelo simplificado de Sharpe
  • Problemas do Modelo de Markowitz Grande dimensão
    da matriz de co-variâncias (cálculo computacional
    complicado em 1959)
  • Conhecimento da matriz das co-varâncias
  • Hipótese de Sharpe (1963) Os rendimentos dos
    diversos activos encontram-se ligados entre eles
    por uma relação a um factor comum subjacente
  • Ri ai ßi I ui
  • I an1 vn1

21
O papel do activo sem risco no modelo
  • O equilíbrio de mercado oferece dificuldades de
    representação porque diferentes investidores têm
    assumpções diferentes quanto ao risco. A
    introdução do activo sem risco resolve esta
    ambiguidade.
  • O activo sem risco reduz o número potencial de
    portfolios eficientes a um único portfolio.

22
(No Transcript)
23
Fronteira de eficiência onde existe um activo
sem risco
  • Capital Market Line
  • A fronteira de eficiência é encontrada pelo ponto
    de tangência da recta que passa pelo activo sem
    risco e a fronteira.

Retorno
B
A
FEM
RF
Risco
24
  • Dentro deste equilíbrio, existe apenas um
    portfolio eficiente. Qualquer grau de aversão ao
    risco pode ser retratado no modelo através de uma
    combinação de um portfolio simples e eficiente e
    um emprestimo ou emprestar (borrowing ou lending)
    à taxa sem risco.
  • Considerando que o portfolio índice é o
    portfolio de mercado eficiente, ter-se-á

25
(No Transcript)
26
(No Transcript)
27
Avaliação de activos financeiros Modelos
C.A.P.M. e A.P.T.
  • Capital market theory (derivado do modelo de
    Sharpe)
  • SEcurity market line Determinação do valor de um
    activo, tendo em conta o activo sem risco e o
    portfólio de mercado.
  • CAPM Capital Asset Pricing Market Modelo de
    avaliação dos activos financeiros tendo em
    conta a relação entre o modelo de mercado e a
    security market line.
  • APT Arbitrage Pricing theory Os rendimentos
    dos activos financeiros são função lineares de
    mais do que um factor

28
Versões do CAPM
EZi?i ßi (EZm)
Sharpe-Lintner
Este activo assume a presença de um Activo sem
risco
ERi ? i ßi (ERm)
Black
Este modelo trata a taxa sem risco como uma
variável aleatória
29
Problema de minimização
  • Black version
  • Sharpe-Lintner (com activo sem risco)

30
  • Sharpe Model
  • Regressão de Zit sobre Zmt
  • Hipótese nula
  • Versão de Black
  • Regressão
  • Hipótese nula a (i-ß)?

31
Modelo de Sharpe-Lintner
  • A solução de Sharpe-Lintner é uma fronteira de
    eficiência.
  • Esta fronteira de eficiência combina uma posição
    longa no portfolio de mercado com um activo sem
    risco adquirido em situação de lending ou
    borrowing

32
Black CAPM
33
Como testar o CAPM?
  • A intercepção é zero
  • Beta captura completamente a variação dos
    retornos em excesso.
  • O prémio de mercado é positivo.

Os testes do CAPM focam-se em três implicações do
modelo de excesso de retorno
34
Testes sobre a intercept
Sharpe-Lintner
EZi ? i ßi (EZm)
Testar se ? i 0
Black
ERi ? i ßi (ERm)
Testar se ? i (1-ßi) ER0
35
Zero-Beta CAPM
36
Rácio de Sharpe
Dada uma tangente a, e um portfolio de mercado m

A diferença ra - rm dá-nos uma medida da
ineficiência de m
a
m
rf
37
Exemplo
38
  • Precisamos de calcular as co variãncias ?ij?ij?i
    ?j.
  • Substituimos os valores nas três equ (3) que
    traduzem as condições de 1ª ordem.
  • Obtemos
  • Var AIB covar AIB BOI
    covar AIB CRH
  • Var BOI
    covar boi CRH

  • Var CRH

39
  • Lewis (1998) no NBER Working Paper No. 6351
    assume que
  • A utilidade do investidor depende do retorno
    esperado e do risco .
  • Os investidores maximizam a sua utilidade sujeita
    à linha de transformação óptima.
  • A solução óptima é o ponto de tangência das
    curvas de indiferença do investidor a linha de
    trasnformação e pode-se interpretar as proporções
    óptimas, ?z, como a quantidade de fundos
    investidos nos activos com risco.
  • A solução será

(7)
  • Onde RRA é o coeficiente de aversão relativa ao
    risco.
  • Quanto menor uma pessoa for avessa ao risco, mais
    longe é o ponto de intersecção da linha de
    transformação com a curva de indiferença do
    investidor no seu ponto de tangência, i.e. ?z é
    maior.

40
Medidas de Performance baseadas no APT
  • Modelo de dois factores
  • Nota A medida é semelhante ao índice de Jensen
    Index
  • .aj Ri- (rfßiM(RM-rf))

41
Em forma de matriz (7) fica
42
  • Suponha que A tem um coeficiente RRA1 então as
    condições de 1ª ordem podem ser calculadas em
    relação a Zi como
  • Suponha que o investidor B tem menos aversão ao
    risco e tem um coeficiente de RRA0.2 então as
    condições de 1ª ordem podem ser calculadas em
    relação a Zi como

43
  • Se ambos os investidores tiverem as mesmas
    expectativas sobre os retornos esperados, desvios
    padrão dos retornos e correlações entre os
    retornos, então as mesmas condições de 1ª ordem
    podem podem ser resolvidas para as mesmas
    ponderações óptimas Xi.

44
  • O valor esperado do retorno é dado por

45
  • O risco esperado é dado por

46
  • A equação da linha de transnformação que passa
    pelo portfolio P é dado por

47
  • Os retornos esperados dos portfolios A e B são
    dados por

48
  • Graficamente

Returno
P
14.67
5
Risco
5.82
  • Onde se localizam os portfolios A e B?

49
  • O risco esperado dos portfolios A e B é dado por

50
  • Graficamente

Retorno
B(-43,143)
18.81
P
14.67
7.76
A(71,29)
5
Risco
5.82
1.66
8.29
  • A é menos avesso ao risco que B.

51
Exemplo 2 ativos com risco
  • Considere 2 ativos com risco (x e y) que deverá
    escolher , sendo ambos normalmente distribuídos.
  • rx N(E(rx), s2x) ry N(E(ry), s2y)
  • Vai afetar a do seu rendimento em x, b em y.
  • a b 1
  • Rentabilidade esperada do portefólio
  • E(rp) Earx bryaE(rx) bE(ry)

52
Exemplo dois ativos com risco
  • rx N(E(rx), s2x) ry N(E(ry), s2y)
  • Variância do Portefolio
  • s2p Erp - E(rp)2
  • E(arx bry)-Earx bry2
  • E(arx - aErx)(bry - bEbry)2
  • Ea2(rx - Erx)2 b2(ry - Ery)2 2ab(rx
    - Erx)(ry - Ery)
  • a2 s2x b2 s2y 2abCov(rx, ry)
  • a2 s2x b2 s2y 2abCov(rx, ry)
  • s2p a2 s2x b2 s2y 2absxsy?xy
  • sp v(a2 s2x b2 s2y 2absxsy?xy)

53
Exemplo dois ativos com risco
  • sp v(a2 s2x b2 s2y 2absxsy?xy)
  • sp aumenta assim que ?xy aumenta.
  • Implicação dado a (e b), se ?xy for mais pequeno
    , a variância do portefólio será também menor.
  • Diversificação Se se quiser manter a
    rentabilidade esperada a um determinado nível com
    risco menor de exposição. Iincluir outro ativo
    com rentabilidade esperada semelhante mas com
    elevada correlação negativa com o outro ativo.

54
TPC
  • Considere um portefólio constituído por quatro
    acções
  • 1 a. Calcule a rentabilidade esperada do
    portfólio
  • 1 b. Calcule a co-variância de cada uma das
    acções com o portefólio
  • 1 c. Calcule a variância e o desvio padrão do
    portefólio
  • 1 d. Determine o Beta de cada uma das acções do
    portfólio. Comente os valores obtidos.

  Proporção Rentabilidade esperada Matriz das variâncias-co-variâncias Matriz das variâncias-co-variâncias Matriz das variâncias-co-variâncias Matriz das variâncias-co-variâncias Matriz das variâncias-co-variâncias
        A B C D
A 20 14 A 10 8 2 -4
B 10 10 B 8 8 5 2
C 30 7 C 2 5 7 -3
D 40 9 D -4 2 -3 14
55
CONCLUSÃO
  • Os modelos de portefólio partem do principio de
    não independencia entre os retornos dos activos
    de um portefólio (Matriz das co-variâncias).
  • Todos os activos se encontram relacionados a um
    factor.
  • O modelo de Sharpe assumiu esse factor como o
    excesso do portefólio de mercado em relação ao
    activo sem risco.
  • Um portefólio eficiente obedece ao princípio de
    diversificação (a ver na unidade 4)
  • Validações empíricas aos modelos CAPM têm
    surgido com testes à eficiência do mercado e à
    capacidade de fazer melhor ainda que o portefólio
    de mercado .(a ver na unidade 4)
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