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EPILEPSIA

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EPILEPSIA BERNARDO E FELIPE AMBULAT RIO DE NEUROLOGIA 4 ANO MEDICINA -FAMEMA PROF DR MILTON MARCHIOLI Lobo Frontal Lobo Parietal Lobo Occipital Na inf ncia... – PowerPoint PPT presentation

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Title: EPILEPSIA


1
EPILEPSIA
  • BERNARDO E FELIPE
  • AMBULATÓRIO DE NEUROLOGIA 4º ANO
    MEDICINA -FAMEMA
  • PROF DR MILTON MARCHIOLI

2
DEFINIÇÃO
  • Doença cerebral crônica.
  • Causada por várias etiologias.
  • Caracterizada pela recorrência de crises
    epiléticas não provocadas.

3
CRISES EPILÉTICAS
  • São episódios de função neurológica anormal,
    causada por uma descarga elétrica inapropriada
    pelos neurônios cerebrais.

4
Epilepsia
  • Consequências neurobiológicas, cognitivas,
    psicológicas e sociais, prejudicando a qualidade
    de vida do indivíduo.

5
EPIDEMIOLOGIA
  • Estima-se que a prevalência mundial da epilepsia
    ativa esteja em torno de 0,5 - 1,0 da
    população.
  • Cerca de 30 dos pacientes são refratários, ou
    seja, continuam a ter crises, sem remissão,
    apesar de tratamento adequado com medicamentos.
  • A incidência é maior no primeiro ano de vida, e
    volta a aumentar a partir dos 60 anos.
  • Prevalências de 11,91000 na Grande São Paulo, e
    16,51000 em Porto Alegre para epilepsia ativa.

6
Fisiopatologia
  • Um estado de hiperatividade dos neurônios e
    circuitos cerebrais, capaz de gerar descargas
    elétricas sincrônicas anormais.

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Hiperexcitabilidade
  • Excesso de excitação (Glutamato e Aspartato) ou
    falta de inibição (GABA) por parte dos
    neurotransmissores sinápticos.
  • Alterações nas membranas de correntes intrínsecas
    (voltagem dependentes).

8
Ictogênese
  • A base da ictogênese reside principalmente no
    neurônio e na neurotransmissão, mas outros
    aspectos neurobiológicos relevantes também devem
    ser levados em conta.

9
  • O aumento de K em micro-domínios extracelulares
    próximos às células piramidais corticais e da
    região CA1 hipocampal (McNamara 1994).
  • A morte das células musgosas levaria o circuito
    hipocampal à hiperexcitabilidade por deixar de
    modular células inibitórias, denominadas células
    cesto (teoria da célula em cesto dormente),
    (Nadler et al. 1980) e/ou por promover o
    brotamento de projeções das células granulares
    para sua própria árvore dendrítica na camada
    molecular do giro denteado (teoria do brotamento
    de fibras musgosas), (Sloviter 1991)

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  • Um nível originalmente fisiológico de atividade
    neural é capaz de desencadear atividade neural
    excessiva em porções hiperexcitáveis do tecido
    por prováveis mecanismos de retroalimentação
    positiva (McNamara 1994).
  • As conexões neurais, por sua vez, configuram
    redes reverberantes que são responsáveis por
    propagar esta atividade neural exacerbada para
    outras porções do encéfalo, sincronizando-as e
    sustentando-as (Dominguez et al. 2005 Pinto et
    al. 2005 Tolner et al. 2005).

11
As epilepsias podem ser classificadas em 2
grandes eixos
  • TOPOGRÁFICO
  • ETIOLÓGICO

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Etiologicamente...
  • Idiopáticas (sem lesão estrutural adjacente)
  • Sintomáticas (com lesão)
  • Criptogênicas (presumivelmente sintomáticas, mas
    sem uma lesão aos exames de imagem disponíveis no
    momento)

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  • As causas lesionais mais frequentes das
    epilepsias focais sintomáticas são
  • esclerose temporal mesial
  • neoplasias cerebrais primárias
  • anomalias vasculares
  • malformações do desenvolvimento corticocerebral.

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No eixo topográfico...
  • As epilepsias são divididas em generalizadas e
    focais.

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Generalizadas
  • Manifestam-se por crises epiléticas cujo início
    envolve ambos os hemisférios simultaneamente.
  • Não tem início focal detectável.
  • São geneticamente determinadas e acompanhadas de
    alteração da consciência.
  • Manifestações motoras são sempre bilaterais.

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Generalizadas
  • Perda de consciência.
  • Tônico-clônica/Tônica
  • Atônica
  • Ausência
  • Mioclônica

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Tônico-Clônica (Grande Mal)
  • Perda abrupta da consciência
  • Contração tônica e depois clônica dos quatro
    membros.
  • Apneia, liberação esfincteriana, sialorréia e
    mordedura da língua.
  • Dura cerca de um minuto.

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Fase Tônica
  • Rigidez muscular
  • Grito epilético
  • Aumento da FC, PA e midríase
  • Incontinência dos esfíncteres.
  • Cianose

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Fase Clônica
  • Contrações Clônicas rítmicas dos quatro membros.
  • Incontinência de esfíncteres.

Fase Pós-Ictal
  • Depressão pós crise.
  • Salivação
  • Relaxamento. Dorme de 6h à 8h.


20
(No Transcript)
21
Crises de Ausência
  • Breves episódios de comprometimento da
    consciência
  • Acompanhados por manifestações motoras muito
    discretas como automatismos orais e manuais,
    piscamento, aumento ou diminuição do tono
    muscular.
  • Duram cerca de 30s.
  • São desencadeadas por hiperventilação.
  • Sem queda ao solo.
  • Recuperação completa da consciência, sem
    confusão, reassumindo a atividade que fazia
    antes.
  • Típica da infância.

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(No Transcript)
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Crise Atônica
  • Alteração da consciência e perda do tono
    muscular.
  • Queda súbita ou, quando mais leve, queda da
    cabeça ou queixo.
  • Duração de segundos, raramente maior que um
    minuto.

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Crise Mioclônica
  • Abalos musculares isolados ou múltiplos.
  • Assemelham-se a choques.
  • Duração curta, menor que um segundo se isoladas.
  • Envolve mais os membros superiores.
  • Privação do sono, ao despertar, ou ao amanhecer.

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Crises Focais
  • Iniciam de forma localizada numa área específica
    de cérebro.
  • Suas manifestações clínicas indicam o
    envolvimento de uma porção de um hemisfério
    cerebral.
  • Podem ser SIMPLES ou COMPLEXAS.

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Focal Simples
  • Não há comprometimento da consciência.
  • Sintomas subjetivos ou observáveis.
  • Subjetivos auras - parestesias, dor e sensações
    viscerais.
  • Observáveis Sintomas motores, sensoriais,
    autônomos ou psíquicos. Marcha Jacksoniana.
    Paralisia de Todd.

27
(No Transcript)
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Focal Complexa
  • Ocorre alteração da consciência.
  • Fenômenos psicomotores. (estalar os dedos,
    deglutição repetida, expressão de emoção)
  • Alucinações auditivas, visuais e olfatórias.

29
(No Transcript)
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Características Crises focais
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Lobo Temporal
32
Lobo Frontal
33
Lobo Frontal
34
Lobo Frontal
35
Lobo Parietal
36
Lobo Occipital
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Na infância...
  • Epilepsia rolândica benigna
  • Convulsões febris
  • Síndrome de West
  • Síndrome de Lennox-Gastaut
  • Encefalite de Rasmussen(sintomática)

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Diagnóstico - Clínico
  • Ter duas crises convulsivas em um intervalo maior
    que 24 horas.
  • É muito importante o auxílio de uma testemunha
    ocular.
  • História detalhada Idade de início, frequência,
    intervalos mais curtos e mais longos, história
    familiar de epilepsia

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Diagnóstico - Complementar
  • Principal exame Eletroencefalografia (EEG).
  • O EEG é capaz de responder 3 importantes questões
    diagnósticas 1- O paciente tem epilepsia? 2-
    Onde está localizada a zona epileptogênica? 3- O
    tratamento está sendo adequado?
  • Exames de imagem (RM e TC) devem ser solicitados
    na suspeita de causas estruturais.

40
EEG
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EEG
  • O registro é feito, através de eletrodos, por no
    mínimo 20 minutos.
  • Deve ser feito em vigília, sonolência e sono, com
    provas de fotoestimulação e hiperventilação.

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EEG
  • As frequências das ondas são descritas por letras
    do alfabeto grego
  • Delta (0 a 4 Hz)
  • Theta (4 a 8 Hz)
  • Alfa (8 a 12 Hz)
  • Beta (maior que 12 Hz)

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EEG
  • Principais achados
  • Avalia atividades de base (normal ou
    desorganizada focal ou generalizada) e a
    presença de descargas epilépticas.
  • EEG normal não descarta epilepsia.

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EEG Crise Focal
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EEG Crise de Ausência
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Estado do Mal Epilético (EME)
  • Pode ser convulsivo e não convulsivo.
  • Convulsivo Diagnóstico clínico e bastante
    evidente.
  • Não convulsivo Diagnóstico depende do EEG.

47
Muito Obrigado!!
Muito Obrigado!
48
Referências
  • Portaria SAS/MS N 492, de 23 de setembro de 2010.
    PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS
    EPILEPSIA.
  • Misulis, Karl E. Netter Neurologia, Imagens.
  • ROWLAND, L.P.M. Tratado de Neurologia. 11 edição
    Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2007.
  • NITRINI, R. Bacheschi, L.A. A neurologia que
    todo médico deve saber. 2 Ed São Paulo Atheneu,
    2003.
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