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Risco Operacional

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Title: PowerPoint Presentation Author: Jos Valentim Machado Vicente Last modified by: Valentim Created Date: 6/28/2002 5:16:09 PM Document presentation format – PowerPoint PPT presentation

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Title: Risco Operacional


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Risco Operacional
  • Prof. José Valentim Machado Vicente, D.Sc.
  • jvalent_at_terra.com.br

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Conteúdo da Aula
  • Base de Dados
  • Método da Distribuição de Perdas
  • Modelos de Freqüência
  • Distribuição de Poisson
  • Modelos de Severidade
  • Distribuição Gama
  • Teoria dos Valores Extremos
  • VaR Operacional

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Base de Dados
  • Quando a decisão é modelar risco operacional, a
    primeira questão que surge é de onde virão os
    dados? Essa questão é mais fácil de ser
    respondida para o risco de mercado e de crédito.
  • Os bancos, com raras exceções, têm procedimento
    formal para registrar e arquivar informações
    sobre perdas operacionais históricas de forma
    sistemática.
  • Segundo pesquisa do Comitê da Basiléia, apenas um
    pequeno número de bancos já está utilizando
    métodos estatísticos para modelar risco
    operacional.

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Base de Dados
  • Existem duas grandes dificuldades em se coletar
    eventos de risco operacional
  • Os eventos de risco operacional têm sua natureza
    descentralizada, ou seja, este tipo de risco pode
    se materializar em qualquer unidade de negócio,
    podendo estar relacionado a qualquer processo,
    produto ou serviço.
  • Há uma carência cultural no processo de coleta
    deste tipo de perda, principalmente pelo fato de
    ser uma informação sensível e ainda não haver um
    claro entendimento dos benefícios como o ganho de
    eficiência que este rastreamento de perdas pode
    trazer.

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Base de Dados
  • Existem três formas alternativas, não
    excludentes, de se coletar as perdas decorrentes
    de risco operacional
  • Registrar manualmente as ocorrências de risco
    operacional à medida que os eventos de perda
    ocorrem.
  • Coletar os dados de fontes gerenciais.
  • Minerar nas contas contábeis as perdas
    decorrentes de eventos de risco operacional.

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Base de Dados
Forma de Coleta Vantagens Desvantagens
Manual Possibilita maior detalhamento da perda e uma identificação precisa das causas, efeitos e ações mitigadoras. A cobertura das perdas requer uso intensivo de capital humano.
Gerencial Demanda menor uso de capital humano e é adaptável a taxonomia de RO. A informação é menos detalhada que no método manual e menos confiável do que no método contábil.
Contábil O uso do capital humano é mínimo e a confiabilidade deste tipo de informação é muito maior do que as outras. Ainda não existem contas específicas para este tipo de perda e é difícil identificá-las dentro da taxonomia de RO.
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Base de Dados
  • Na análise exploratória de dados de perdas
    operacionais duas características são muitas das
    vezes observadas
  • Uma grande quantidade de perdas com valores
    baixos e uma pequena quantidade de perdas com
    valores altos.
  • A ocorrência de recuperações é um fenômeno com
    pouca chance de ocorrer, no entanto o volume
    total de capital recuperado é significante.

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Método da Distribuição de Perdas
  • O MDP consiste em agregar (ou, usando o termo
    matemático adequado, convoluir) em um único
    processo estocástico a distribuição de freqüência
    e a distribuição de severidade das perdas.
  • Em outras palavras, a perda total S é a soma de
    um número estocástico de ocorrências N
  • onde Xn é a severidade da n-ésima ocorrência.

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Método da Distribuição de Perdas
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Método da Distribuição de Perdas
  • Algumas hipóteses são assumidas para esse modelo
  • As v.a.s X1, , Xn condicionadas a N n são
    iid
  • A distribuição das v.a.s X1, , Xn
    condicionadas a N n independe de n.
  • A distribuição de N não depende das v.a.s X1,
    , Xn.
  • Em geral não há uma solução analítica para a
    distribuição das perdas agregadas S. É
    necessário, portanto, o emprego de algum método
    de simulação.
  • O primeiro passo na modelagem do MDP é selecionar
    os modelos de freqüência e severidade.

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Modelos de Freqüência
  • O estudo da distribuição de freqüência envolve a
    contagem dos eventos de perda em uma determinada
    janela de tempo (hora, dia, mês, etc).
  • As distribuições mais empregadas para modelar o
    processo de freqüência são
  • Poisson.
  • Binomial Negativa.
  • Binomial.
  • Dessas, a mais importante é, sem dúvida, a de
    Poisson.

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Distribuição de Poisson
  • É a mais utilizada para modelar os processos de
    freqüência.
  • É bastante simples. Sua distribuição depende de
    apenas um parâmetro ?, a média da distribuição.
  • Se X é uma v.a. com distribuição de Poisson de
    parâmetro ? então a probabilidade de X ser igual
    a k, onde k é um inteiro não negativo, é

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Distribuição de Poisson
  • A função POISSON do MS Excel retorna a
    distribuição de Poisson. Sua sintaxe é a
    seguinte
  • POISSON(xmédiacumulativo)
  • x  é o número de eventos.
  • média  é média da distribuição.
  • cumulativo  é um valor lógico que determina a
    forma da distribuição de probabilidade fornecida.
    Se cumulativo for VERDADEIRO, POISSON retornará a
    probabilidade de o número de eventos aleatórios
    estar entre zero e x se FALSO, retornará a
    probabilidade de o número de eventos ser x.

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Distribuição de Poisson
  • Exemplo 1 Em média, ocorrem 10 quedas por hora
    de conexões da rede de comunicações de dados em
    um certo banco. Calcule a probabilidade de
    ocorrer mais de 15 quedas por hora.
  • Solução Seja N a v.a. que representa o número
    de interrupções da rede, então

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Distribuição de Poisson
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Distribuição de Poisson
  • Exemplo 2 Em uma empresa ocorrem em média 5
    fraudes por mês. Cada fraude gera um prejuízo de
    R 100.000. Calcule a probabilidade de ocorrer
    uma perda mensal devido às fraudes superior a R
    1.000.000.
  • Solução Prejuízo gt R 1.000.000 ? fraudes (N)
    gt 10, então

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Distribuição de Poisson
  • Se n1, n2, , nK, é uma amostra aleatória de uma
    distribuição de Poisson, então uma estimativa do
    parâmetro ? é
  • Exemplo 3 Em um período de 500 dias, ocorreram
    1120 fraudes em uma banco. Se o número de fraudes
    diárias obedece uma distribuição de Poisson,
    então uma estimativa do parâmetro ? é 1120/500
    2,24.

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Modelos de Severidade
  • Severidade ou impacto é o valor monetário que a
    instituição financeira perde, caso um evento de
    risco operacional se materialize.
  • No Exemplo 2 analisamos uma situação na qual a
    severidade é determinística (no caso igual a R
    100.000). Na prática, devemos impor um modelo
    estocástico para a severidade, da mesma forma que
    fizemos para a freqüência. No entanto, neste caso
    as distribuições candidatas são as distribuições
    contínuas.

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Modelos de Severidade
  • As distribuições mais empregadas para modelar o
    processo de freqüência são
  • Gama.
  • Pareto.
  • Lognormal.
  • Weibull.
  • Normal.
  • Distribuições de Valores Extremos GEV
    (Generalized Extreme Value) e GPD (Genaralized
    Pareto Distribution).

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A Distribuição Gama
  • A distribuição Gama foi estudada primeiramente
    por Laplace em 1836. Essa distribuição fornece um
    representação razoável para diversas situações
    físicas, como por exemplo, na teoria de
    confiabilidade.
  • A distribuição Gama, além de ser uma distribuição
    simples, é também bastante flexível, pois tem um
    parâmetro de correção da forma da curva,
    possibilitando um melhor ajuste dos dados.

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A Distribuição Gama
  • Uma v.a., que assume apenas valores não
    negativos, tem distribuição Gama se sua fdp é
    dada por
  • ,
  • onde ?(?) é a função Gama calculada no ponto ?.
    A função Gama é uma espécie de generalização do
    operador fatorial, no sentido de que se n é um
    inteiro positivo então ?(n ? 1) n! n?(n ?
    1) ? ?1.

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A Distribuição Gama
? 1
? 2
? 4
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A Distribuição Gama
  • A função DISTGAMA do MS Excel retorna a
    distribuição Gama. Sua sintaxe é a seguinte
  • DISTGAMA(xalfabetacumulativo)
  • x   é o valor no qual se deseja avaliar a
    distribuição.
  • alfa   é o parâmetro da distribuição.
  • beta   é um parâmetro da distribuição.
  • cumulativo   é um valor lógico que determina a
    forma da função. Se cumulativo for VERDADEIRO,
    DISTGAMA retornará a função de distribuição
    cumulativa se for FALSO, retornará a função
    densidade de probabilidade.

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A Distribuição Gama
  • Exemplo 4 Em um banco, a perda (severidade) em
    caso de fraude obedece uma distribuição Gama com
    parâmetros ? 1 e ? 2000. Calcule a
    probabilidade de ocorrer uma fraude com perda
    superior a R 10.000.
  • Solução Seja X o valor da perda em caso de
    fraude, então

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A Distribuição Gama
  • Se x1, x2, , xK, é uma amostra aleatória de uma
    v.a. X com distribuição Gama então as estimativas
    de ? e ? são (método dos momentos)
  • onde

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VaR Operacional
  • O VaR sintetiza a perda máxima esperada, medida
    em valores monetários, dentro de determinado
    intervalo de tempo e dada uma probabilidade de
    ocorrência. Portanto, devemos sempre associar
    esta medida a
  • uma moeda (valor monetário).
  • um intervalo de tempo (quando devemos notar a
    perda).
  • uma probabilidade (com que freqüência a perda
    será notada).

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VaR Operacional
  • Em virtude do grande sucesso e da plena aceitação
    do VaR por parte do mercado, novas métricas para
    quantificação de outros riscos foram
    desenvolvidas tendo como base o conceito de VaR.
    Entre essas novas métricas, podemos citar
  • CFaR (Cash Flow at Risk).
  • EaR (Earning at Risk).
  • VaRREP (VaR Reputational).
  • VaR OR (VaR Operacional Risk).

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VaR Operacional
  • Para calcular o VaR OR devemos empregar o MDP
    para agregar a freqüência e a severidade dos
    eventos operacionais. Geralmente, a distribuição
    das perdas operacionais não pode ser obtida
    analiticamente, logo alguma técnica de simulação
    deve ser usada.
  • Para entender como o MDP funciona, estudaremos um
    exemplo hipotético. As transparências a seguir
    apresentam dados de freqüência e severidade de
    perda com pagamentos de juros a terceiros por
    atraso na liquidação de transações na tesouraria
    de um banco.

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VaR Operacional
  • Freqüência das perdas

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VaR Operacional
  • Intensidade das perdas

31
VaR Operacional
  • A primeira tabela mostra que ocorreram 59 eventos
    de risco operacional a uma média de dois por dia.
    Em apenas 4 dias o banco não sofreu perdas com
    juros pagos a terceiros.
  • A segunda tabela mostra uma perda média diária de
    R 152.244 e uma perda total de R 8.982.369 no
    período considerado. No pior dia (22/ago) o banco
    teve sete pagamentos por não liquidação, o que
    gerou uma perda total nesse dia de R 2.550.708.

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VaR Operacional
  • Teste gráfico para ajustar a distribuição de
    freqüência

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VaR Operacional
34
VaR Operacional
  • Para calcular o VaR OR é comum usar uma técnica
    conhecida como simulação de Monte Carlo.
  • O primeiro passo consiste em gerar uma série de
    cenários para a freqüência das perdas. Admitindo
    uma distribuição de Poisson com parâmetro ?
    1,97, podemos empregar a Ferramenta de Análise
    Geração de Número Aleatório do MS Excel para
    produzir uma amostra aleatória de tamanho 10.000
    oriunda de uma Poisson com parâmetro ? 1,97.

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VaR Operacional
Menu Ferramentas, opção Análise de Dados
Caixa de diálogo Geração de Número Aleatório
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VaR Operacional
  • Em seguida, devemos simular cenários de
    severidade das perdas para cada evento de perda
    gerado no passo anterior. Por hipótese,
    admitiremos que a severidade das perdas obedece
    uma distribuição Gama.
  • Para estimar os parâmetros da distribuição Gama,
    a partir dos dados coletados, podemos empregar o
    método dos momentos

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VaR Operacional
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VaR Operacional
  • O MS Excel não possui uma função ou ferramenta
    para geração de números segundo uma distribuição
    Gama. No entanto, podemos empregar a função
    INV.GAMA e a função ALEATÓRIO() para realizar
    essa tarefa, basta fazer
  • A função ALEATÓRIO() gera uma número aleatório
    entre 0 e 1. A função INVGAMA retorna o inverso
    da distribuição cumulativa Gama.

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VaR Operacional
  • As sintaxe dessas funções são as seguintes
  • INVGAMA(probabilidadealfabeta)
  • probabilidade   é a probabilidade associada à
    distribuição gama.
  • alfa   é um parâmetro da distribuição.
  • beta   é um parâmetro da distribuição.
  • ALEATÓRIO( )

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VaR Operacional
  • Resultado da simulação

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VaR Operacional
  • Para calcular o VaR OR basta tomar o percentil da
    coluna Perda Dia correspondente ao nível de
    confiança adotado. A função PERCENTIL do Ms Excel
    retorna o percentil de uma série de dados. Sua
    sintaxe é a seguinte
  • PERCENTIL(matrizk)
  • matriz  é a matriz ou intervalo de dados que
    define a posição relativa.
  • k  é o valor do percentil no intervalo 0..1,
    inclusive.

42
VaR Operacional
  • O VaR OR para diversos níveis de confiança é

43
VaR Operacional
  • No exemplo anterior os dados foram ajustados as
    distribuições de Poisson (freqüência) e Gama
    (severidade) por um procedimento gráfico. Na
    prática, para ser mais preciso, deve ser
    empregado algum teste de aderência. Os mais
    comuns são
  • Qui-quadrado.
  • Kolmogorov-Smirnov.
  • Anderson-Darling.
  • Cramer-Von Mises.

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VaR Operacional
  • Uma questão interessante que surge no cálculo VaR
    OR é Como incorporar a correlação existente
    entre perdas operacionais ? Por exemplo, uma
    falha em um equipamento elétrico pode afetar
    diversos setores. Então como tratar a dependência
    entre esse eventos ?
  • Uma solução consiste em estender o raciocínio
    apresentado aqui e trabalhar com v.a.s de
    Poisson correlacionadas. Uma boa referência para
    esse assunto é Powojowski et al (2002).

45
Referências
  • Basel Committee on Banking Supervision (2003),
    Overview of The New Basel Capital Accord.
  • Cruz, M. G. (2002) Modeling, Measuring and
    Hedging Operational Risk. Chichester John Wiley
    Sons, Ltd.
  • Duarte Jr., A. M. Varga, G. (2003) Gestão de
    Riscos no Brasil. Rio de Janeiro Financial
    Consultoria.
  • Embrechts, P. (2000) Extremes and Integrated
    Risk Management. London Risk Publications.

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Referências
  • Guimarães, T. A. (2003) Implementação do Método
    de Distribuição de Perdas para Risco
    Operacional. Dissertação de Mestrado FEA/USP.
  • Powojowski, M. R. Reynolds, D. Tuenter, H. J.
    (2002) Dependent Events and Operational Risk.
    Algo Research Quarterly.
  • JORION, P. (2001) Value at Risk The New
    Benchmark for Controlling Market Risk, 2a ed.
    New York McGraw-Hill.

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CreditRisk
  • Esse modelo foi desenvolvido pelo Credit Suisse
    Financial Products (CSFP) em 1997 e está baseado
    na abordagem atuarial. O modelo procura
    estabelecer medidas de perda esperada com base no
    perfil de sua carteira de empréstimos ou títulos
    e no histórico de inadimplência.
  • O número de inadimplências em um determinado
    período é modelado por uma distribuição de
    Poisson.
  • Se X é uma v.a. com distribuição de Poisson de
    parâmetro ? então a probabilidade de X ser igual
    a k, onde k é um inteiro não negativo, é

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CreditRisk
  • Por exemplo, se ocorrem em média 3 inadimplências
    em um mês, então as probabilidades de nenhuma
    inadimplência em um mês e de três inadimplências
    em um mês são
  • Conhecendo a distribuição do no de inadimplências
    e as perdas esperadas das diversas operações é
    possível determinar o risco de crédito da
    carteira.

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CreditRisk
  • Vejamos um exemplo. Suponha que um banco possua
    100 operações de empréstimos com exposição a
    perda de 20.000 (observe que esses empréstimos
    podem ter valores nominais diferentes pois o que
    importa é o valor da perda).
  • Suponha também que a carteira possua histórico
    médio de inadimplência de 3. Logo a perda
    esperada é de 60.000 (3 x 100 x 20.000).
  • Considerando que o intervalo de confiança
    desejado é de 99, a perda associada seria de
    160.000 (8 x 20.000), pois só no oitavo
    empréstimo é alcançada uma probabilidade
    acumulada de 99. Assim, a perda inesperada dessa
    carteira de crédito é de 100.000 ( 160.000 -
    60.000).

50
CreditRisk
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