Title: Teoria das Filas e Aplica
1Teoria das Filas e Aplicações
- Celso C. Ribeiro
- Reinaldo Vallejos
- PETROBRAS
- Novembro 1998
2Programa
- Teoria da probabilidade
- Variáveis aleatórias
- Distribuições discretas
- Distribuições contínuas
- Variáveis aleatórias conjuntas e probabilidade
condicional - Teoria das filas
- Cadeias de Markov discretas
- ...
3Programa
-
- Cadeias de Markov de tempo contínuo
- Lei de Little
- Aplicações da Lei de Little
- Processos de nascimento e morte
- Filas M/M/1
- Filas M/M/C
- Aplicações
4Teoria da probabilidade
5Teoria da probabilidade
- Modelagem de fenômenos aleatórios
- quantidades não previsíveis antecipadamente
- variação inerente que deve ser considerada
- Permitir que o modelo tenha natureza
probabilística ? modelo probabilístico
6Teoria da probabilidade
- Experimento cujo resultado não seja previsível
antecipadamente - Espaço amostral S resultados possíveis
- Lançamento de uma moeda S cara,coroa
- Lançamento de um dado S 1,2,3,4,5,6
- Lançamento de duas moedas A?cara, B?coroa S
(A,A),(A,B),(B,A),(B,B) - Vida útil de um carro S 0,?)
7Teoria da probabilidade
- Evento subconjunto E do espaço amostral S
- E cara, E coroa
- E 2,4,6 resultado do lançamento é par
- E (A,A),(A,B) primeira moeda é cara
- E 1,2) carro dura pelo menos um ano sem
completar o segundo
8Teoria da probabilidade
- Eventos E e F
- Evento união E?F
- Evento interseção E?F
- Evento vazio ?
- E e F mutuamente exclusivos E?F ?
- E cara, F coroa ou dá cara, ou dá coroa
- Evento complementar Ec S\E
9Teoria da probabilidade
- Espaço S, evento E
- Probabilidade P(E) do evento E
- 0 ? P(E) ? 1
- P(S) 1
- E1?E2 ? ? P(E1?E2) P(E1) P(E2)
- P(cara) P(coroa) 1/2
- Moeda viciada, com chance duas vezes maior de dar
cara P(cara) 2/3, P(coroa) 1/3
10Teoria da probabilidade
- P(2,4,6) P(2) P(4) P(6)
1/6 1/6 1/6 1/2
11Teoria da probabilidade
- P(Ec) 1 - P(E)
- 1 P(S) P(E?Ec) P(E) P(Ec)
- P(E) P(F) P(E?F) P(E?F)
- P(E?F) P(E) P(F) - P(E?F)
- E?F ? ? P(E?F) P(E) P(F)
- P(E?F?G) P(E) P(F) P(G) - P(E?F) - -
P(E?G) - P(F?G) P(E?F?G)
12Teoria da probabilidade
- Probabilidade condicional probabilidade de que
um determinado evento ocorra, conhecendo-se a
ocorrência de outro - Dois dados são lançados e todas os 36 pares de
resultados são equiprováveis. Qual é a
probabilidade da soma dos dois valores ser igual
a 10? - P(4,6) P(5,5) P(6,4) 3?1/36 1/12
-
13Teoria da probabilidade
- Sabendo-se que a primeira observação é um 4, qual
é a probabilidade da soma dos dois valores ser
igual a 10? - Resultados possíveis, sendo 4 o primeiro valor
(4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6) - Se o primeiro valor é 4, a probabilidade
(condicional) de cada um destes pares é 1/6 - Probabilidade dos 30 pares restantes zero
- Probabilidade da soma ser igual a 10 1/6
14Teoria da probabilidade
- Probabilidade condicional do evento E dado que o
evento F ocorre -
- P(EF) P(E?F)/P(F)
F
E
E?F
15Teoria da probabilidade
- Uma moeda é lançada 2 vezes. Qual é a
probabilidade condicional de que sejam observadas
duas caras, dado que pelo menos uma cara é
observada? -
- E (cara,cara) (A,A) cara ? A
- F (A,B),(B,A),(A,A)
- P(EF) P(E?F)/P(F) P((A,A))/
P((A,B),(B,A),(A,A)) (1/4)/(3/4) 1/3
16Teoria da probabilidade
- Uma urna contém sete bolas pretas e cinco bolas
brancas. Duas bolas são retiradas. Qual a
probabilidade de que ambas sejam pretas,
considerando-se que a primeira bola não é
devolvida para a urna após ser retirada? -
- F primeira é preta E segunda é preta
- P(E?F) P(EF) P(F) 6/11?7/12 7/22
17Teoria da probabilidade
- Uma urna contém sete bolas pretas e cinco bolas
brancas. Duas bolas são retiradas. Qual a
probabilidade de que ambas sejam pretas,
considerando-se que, neste caso, a primeira bola
é devolvida para a urna após ser retirada? -
- F primeira é preta E segunda é preta
- P(E?F) P(EF) P(F) 7/12?7/12 49/144
18Teoria da probabilidade
- Cada uma de três pessoas possui uma ficha de cor
diferente que é lançada em uma urna. Em seguida,
cada pessoa retira aleatoriamente uma ficha da
urna. Qual é a probabilidade de que ninguém
recupere sua ficha original? - Idéia calcular a probabilidade do evento
complementar, isto é, de que pelo menos uma
pessoa recupere sua ficha original.
19Teoria da probabilidade
- Ei i-ésima pessoa recupera sua ficha i1,2,3
- P(Ei) 1/3, i1,2,3
- P(Ei?Ej) P(EjEi) P(Ei) 1/2?1/3 1/6
i?j - P(E1?E2?E3) P(E3E1?E2) P(E1?E2) 1/6
- P(E1?E2?E3) P(E1) P(E2) P(E3) -
- P(E1?E2) - P(E1?E3) - P(E2?E3)
P(E1?E2?E3) 3 ? 1/3 - 3 ? 1/6 1/6 2/3 - P(ninguém recuperar) 1 - 2/3 1/3
20Teoria da probabilidade
- E e F independentes P(E?F) P(E) P(F)
- ? P(EF) P(E)
- ? P(FE) P(F)
21Teoria da probabilidade
- Espaço amostral S, eventos E e F
- E E?S E?(F?Fc) (E?F) ? (E?Fc)
- E?F e E?Fc mutuamente exclusivos
- P(E) P((E?F)?(E?Fc))
- P(E?F) P(E?Fc)
- P(EF) P(F) P(EFc) P(Fc)
- P(EF) P(F) P(EFc) (1-P(Fc))
22Teoria da probabilidade
- A primeira de duas urnas contém 2 bolas brancas e
7 bolas pretas, enquanto a segunda contém 5
brancas e 6 pretas. Uma moeda é lançada e uma
bola é retirada da primeira ou da segunda urna,
dependendo do resultado ter sido cara ou coroa,
respectivamente. Qual é a probabilidade
(condicional) de ter ocorrido uma cara, dado que
a bola retirada foi branca?
23Teoria da probabilidade
- Deseja-se calcular P(carabranca)
- P(carabranca) P(cara e branca) / P(branca)
- P(brancacara) ? P(cara) / P(branca)
- P(branca) P(brancacara) ? P(cara)
P(brancacoroa) ? P(coroa) - P(carabranca)
2/9?1/2/(2/9?1/25/11?1/2)
22/67
24Teoria da probabilidade
- Um teste detecta com 95 de certeza uma
determinada doença, quando ela está presente.
Entretanto, este teste aponta falsos positivos
em 1 das pessoas que não contraíram a doença.
Sabendo-se que 0.5 da população estão
contaminados por esta doença, qual é a
probabilidade de que determinada pessoa tenha a
doença dado que o resultado de seu teste foi
positivo?
25Teoria da probabilidade
- Deseja-se calcular P(doentepositivo)
- P(doentepositivo) P(doente e positivo) /
/ P(positivo) - P(positivodoente) ? P(doente) / P(positivo)
- P(positivo) P(positivodoente) ? P(doente)
P(positivosadia) ? P(sadia) - P(doentepositivo)
0.95?0.05/(0.95?0.0050.01?0.995
) 95/294
26Teoria da probabilidade
- Fórmula de Bayes
- eventos F1, F2, , Fn mutuamente exclusivos
- F1 ? F2 ? ? Fn S
- P(E) P(E?S) P(E?F1) P(E?Fn)
- P(EF1) P(F1) P(EFn) P(Fn)
- P(FjE) P(E?Fj) / P(E) P(EFj) P(Fj) / P(E)
- P(FjE) P(EFj) P(Fj) /
/ P(EF1) P(F1) P(EFn) P(Fn)
27Teoria da probabilidade
- Sabe-se que determinada carta está em uma de três
pilhas diferentes, com a mesma probabilidade. A
probabilidade da carta ser encontrada
examinando-se rapidamente a pilha em que ela
realmente está é 20. Suponha que a pilha 1 foi
verificada, mas a carta não foi encontrada. Qual
a probabilidade da carta efetivamente estar na
pilha 1?
28Teoria da probabilidade
- Fi carta está na i-ésima pilha i1,2,3
- E carta não encontrada na pilha 1
- Deseja-se calcular P(F1E)
- P(F1E) P(EF1) P(F1) /
/ P(EF1)P(F1)P(EF2)P(F2)P(EF3)P(F
3) - P(F1E) 0.8?1/3 / (0.8?1/3 1?1/3 1?1/3)
0.8/2.8 2/7
29Variáveis aleatórias
30Variáveis aleatórias
- Variável aleatória função real definida sobre o
espaço amostral - soma dos valores obtidos após o lançamento de
dois dados - número de caras após um certo número de
lançamentos de uma moeda - tempo entre duas chegadas sucessivas a uma fila
- tempo de processamento de uma tarefa
31Variáveis aleatórias
- Valor de uma variável aleatória (v.a.) é
determinado pela saída de um experimento ? é
possível associar probabilidades aos valores que
podem ser assumidos por uma - X v.a. definida pela soma dos valores obtidos
após o lançamento de dois dados - PX1 P? 0
- PX2 P(1,1) 1/36
- PX3 P(1,2),(2,1) 2/36 1/18 ...
32Variáveis aleatórias
- Y v.a. definida pelo número de caras observadas
após dois lançamentos de uma moeda - PY0 P(B,B) 1/4 A?cara B?coroa
- PY1 P(A,B),(B,A) 1/2
- PY2 P(B,B) 1/4
- PY0 PY1 PY2 1
33Variáveis aleatórias
- N v.a. definida pelo número de lançamentos de
uma moeda até aparecer a primeira cara, sendo p a
probabilidade de observar-se cara em cada
lançamento - PN1 PA p
- PN2 P(B,A) (1-p)p
- PN3 P(B,B,A) (1-p)2p
-
- PNn P(B,B,,B,A) (1-p)n-1p
34Variáveis aleatórias
- Função de distribuição acumulada (fda) ou função
de distribuição F(.) da v.a. X F(b)
PX ? b -? lt b lt ? - F(b) probabilidade de que a v.a. X assuma um
valor menor ou igual a b - Propriedades
- F(b) é uma função não-decrescente de b
- limb??F(b) F(?) 1, limb?-?F(b) F(-?) 0
- paltX?b PX?b - PX?a F(b) - F(a)
35Variáveis aleatórias
- Variáveis aleatórias discretas a v.a. assume um
número finito ou contável de valores possíveis. - Variáveis aleatórias contínuas a v.a. assume
valores dentro de um contínuo de valores
possíveis.
36Variáveis aleatórias discretas
- Variáveis aleatórias discretas a v.a. assume um
número finito ou contável de valores possíveis. - Função de massa de probabilidade
p(a) PXa - Se X pode assumir os valores x1, x2, então
p(xi) gt 0, i1,2,
p(x) 0, outros valores de x
37Variáveis aleatórias discretas
- Função de distribuição acumulada
F(a) ? p(xi) - Exemplo p(1) 1/2, p(2) 1/3, p(3) 1/6
0, a lt 1,
F(a) 1/2, 1 ? a lt
2 5/6, 2
? a lt 3
1, 3 ? a
?i1,2, xi ? a
38Variáveis aleatórias discretas
F(a)
1
5/6
1/2
a
1
2
3
39Variáveis aleatórias discretas
- Seja X uma v.a. discreta. Então, seu valor
esperado é dado por
40Funções de variáveis aleatórias
- g(X) função da v.a. X
- Caso discreto
- Caso contínuo
- Exemplo a,b ? R
- Ea.Xb a.EX b
41Funções de variáveis aleatórias
- Variância da v.a. X
- Pelo resultado anterior
- Logo,
42Funções de variáveis aleatórias
43Funções de variáveis aleatórias
- X e Y variáveis aleatórias independentes
44Distribuições discretas
45Distribuição de Bernoulli
- Um experimento de Bernoulli tem somente dois
resultados aleatórios possíveis - sucesso
- fracasso
- A variável aleatória que corresponde ao
experimento anterior é uma variável aleatória de
Bernoulli. - A notação de uma distribuição de Bernoulli é
Be(p), onde 0 ? p ? 1 é a probabilidade de
obter-se sucesso.
46Distribuição de BernoulliExemplos
- Lançamento de uma moeda
- Caso obtenha-se uma cara sucesso
- Caso obtenha-se uma coroa fracasso
- A direção que segue um veículo em uma bifurcação
(caminho A ou B) - Se segue o caminho A sucesso
- Se segue o caminho B fracasso
-
- (o resultado deste experimento é uma v.a.
somente para um observador externo, mas não para
o condutor)
47Distribuição de Bernoulli
Os resultados possíveis deste experimento podem
ser mapeados nos números reais, logo
- X v.a. ? Be(p) (X é uma variável aleatória
discreta do experimento de Bernoulli de parâmetro
p). - Domínio de X
- X ? 0, 1
- Função de massa de probabilidade
- PX 0 P(0) 1 - p
- PX 1 P(1) p
48Distribuição de Bernoulli
- Função de distribuição acumulada
49Distribuição de BernoulliGráficos
- Função de massa de probabilidade
p(X)
1
p
1-p
p
0
1
X
EX
- Função de distribuição acumulada
Graficos 3D
50Distribuição de BernoulliParâmetros
- Considerando as funções anteriores tem-se para
Be(p)
51Distribuição de BernoulliExemplo em comunicações
info
T
R
- Um pacote de informações é enviado pelo
transmissor ao receptor através de uma conexão,
sendo p a probabilidade de que o pacote chegue
corretamente ao receptor. - info chega corretamente a R X 1
- info não chega corretamente a R X 0
52Distribuição binomial
- Considere n experimentos independentes
identicamente distribuídos (iid), cada um com
distribuição Bernoulli de parâmetro p. - Se a variável de interesse Y corresponde ao
número de sucessos obtidos nestes n experimentos,
então Y é conhecida como uma variável aleatória
binomial de parâmetros n e p.
53Distribuição binomial
- Sejam X1, X2, , Xn, onde as variáveis Xi,
i1,2,,n são v.a.s iid Be(p). Seja a v.a. Y
definida por sua soma
Y ? Bi(n, p)
54Distribuição binomial
- Uma distribuição binomial de parâmetros n e p se
denota Bi(n,p), onde - n é o número de experimentos de Bernoulli
independentes realizados. - p é a probabilidade de obter um sucesso em cada
um dos n experimentos, 0 ? p ? 1.
55Distribuição binomialExemplos
- Uma moeda é lançada n vezes. Se em cada
lançamento se obtém cara (sucesso) com
probabilidade p, qual é a probabilidade de que em
0 ? i ? n experimentos se obtenha sucesso? - Observam-se n veículos em uma bifurcação. Cada
veículo segue o caminho A (sucesso) com
probabilidade p. Qual é a probabilidade de que
0 ? i ? n veículos sigam o caminho A (sucesso)?
56Distribuição binomial
- Seja Y v.a. ? Bi(n,p) (Y é v.a. binomial de
parâmetros n e p), onde n ? N e 0 ? p ? 1 - Domínio de X
- Y ? 0, 1, 2, , n
- Função de massa de probabilidade
- Função de distribuição acumulada
57 Distribuição binomial
- Valor esperado
- EX
-
-
-
- Seja ki-1, então EX
- Como
então, EXnp
58Distribuição binomialParâmetros
- Considerando-se as funções anteriores tem-se para
Bi(n, p)
Valor esperado Variância Desvio padrão Função
geradora de momento n-ésimo momento
E
Y
np
(
)
-
VAR
Y
np
1
p
(
)
s
p
-
np
1
Y
(
)
n
)
(
)
(
f
-
z
p
z
1
1
(
)
k
(k)
E
Y
f
1
59Distribuição binomial
- Observando-se a esperança e a variância da
distribuição binomial se verifica que
correspondem à soma de v.a.s iid com
distribuição de Bernoulli. - A transformada Z de uma fmp corresponde à sua
função geradora de momento
60Distribuição binomialGráficos
?Y 1.449
EY7
EY
2?Y
Graficos 3D
61Distribuição binomialGráficos
62Distribuição binomialGráficos
63Distribuição binomialGráficos
64Distribuição binomialGráficos
65 Graficos 3D
66Distribuição binomial
- Com relação à fmp de uma binomial tem-se que
- valor máximo se encontra em X EX np
- estritamente decrescente para X gt EX
- simétrica em relação a p (e.g., p 0.1 e p
0.9) - Pelo teorema do limite central
- a v.a. da soma infinita de experimentos
independentes (com qualquer distribuição) tende à
distribuição gaussiana
67Distribuição binomialExemplo em comunicações
- n pacotes de informação são enviados pelo
transmissor ao receptor através de uma conexão. A
probabilidade de cada um dos pacotes chegar
corretamente a R é igual a p. Qual é a
probabilidade de que 0 ? i ? n pacotes de
informação enviados cheguem corretamente ao
receptor?
68Distribuição binomialExemplo em comunicações
- n número de pacotes enviados
- p probabilidade de cada pacote chegar
corretamente - Y i número de pacotes enviados que chegarão
corretamente, 0 ? i ? n - Y v.a. Bi(n,p), n ? 0,1,2,3, ...
69Distribuição binomialExemplo em tolerância a
falhas
- Vários computadores executam um mesmo algoritmo.
O resultado final do algoritmo se determina por
votação dos computadores, por maioria simples.
Por exemplo, se o resultado de dois ou mais
computadores coincide, então esse é o resultado
final. Cada computador tem probabilidade de falha
igual a 1-p. Para que valores de p convém
escolher 1, 3 ou 5 computadores?
70Distribuição binomialExemplo em tolerância a
falhas
- n número total de computadores
- X número de computadores funcionando
corretamente (fornecem o resultado correto) - X v.a. Bi(n,p), n ? 1,3,5
- Por exemplo probabilidade de sucesso do sistema
com n computadores (maioria proporciona o
resultado correto) - m ((n-1)/2)1 número mínimo de computadores
(n ímpar) que devem dar o resultado correto para
o sistema ter sucesso
71Distribuição binomialExemplo em tolerância a
falhas
- Para n ? 1,3,5
- Caso n 1
- Caso n 3
- Caso n 5
72Distribuição binomialExemplo em tolerância a
falhas
Probabilidade de sucesso
73Distribuição geométrica
- Considere n experimentos de Bernoulli
independentes, cada um com probabilidade de êxito
p - X v.a. ? Ge(p) representando o número de
tentativas até conseguir o primeiro êxito - Função de massa de probabilidade
- Função de distribuição
74 Distribuição geométrica
- Valor esperado
- EX
- Fazendo q 1 - p
- EX
-
-
-
- Logo, EX
-
75Distribuição geométrica
- Exemplo lançar a moeda até o primeiro êxito
- Êxito cara Fracasso coroa
- Exemplo número de automóveis não específicos até
que um siga o caminho A da bifurcação - Êxito A
- Fracasso B
-
Experimentos independentes
76Distribuição geométrica
1
F(n)
0.9
0.8
Função de distribuição
0.7
0.6
0.5
p0.2
0.4
0.3
0.2
Função de massa de probabilidade
0.1
0
0
5
10
15
20
25
n
1
F(n)
0.9
Função de distribuição
0.8
0.7
0.6
p0.6
0.5
0.4
0.3
Função de massa de probabilidade
0.2
0.1
0
0
5
10
15
20
25
n
77Distribuição geométrica
p(n)
EX3,33 ?x2.79
n
EX
78Distribuição geométrica
0,9
p(n)
0,8
0.1
0.5
0.9
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
n
79Distribuição geométrica
80Distribuição geométrica
PXn
p
n
81Distribuição geométrica
- PXn decai mais rápidamente com n quando p
aumenta - Distribuição em função de p varia com n
- para n 1 é una reta crescente
- para n lt 7 é crescente e logo decresce
- para n ?7 é decrescente
- Função de massa tem dois pontos degenerados
- p 0 necessárias infinitas tentativas (nunca se
consegue êxito) - p 1 êxito sempre é conseguido na primeira
tentativa.
82Distribuição geométricaParâmetros
83Propriedade falta de memória
- Elevador em um prédio de três andares
- Estado n elevador no andar n
- Sem memória estados 1 e 3
- Com memória estado 2
84Propriedade falta de memória
- Exemplo relacionado com a distribuição
geométrica, duas situações equivalentes
85Propriedade falta de memória
- Distribuição geométrica caracterizada pela
seguinte propriedade - A informação de nenhum sucesso até a tentativa t
é esquecida nos cálculos subseqüentes.
86Propriedade falta de memória
87Propriedade falta de memória
88Propriedade falta de memória
- Substituindo-se
- Logo,
- com
- portanto
propriedade de falta de memória
89Protocolo Stop Wait
- Protocolo de retransmissão mais simples
- Idéia básica ter certeza de que cada pacote
transmitido é recebido corretamente antes de
transmitir o seguinte - Protocolo half-duplex
- Retransmissão devido a
- erro na recepção do pacote
- time-out
90Protocolo Stop Wait
- Numeração de pacotes
- Se ocorre time-out no transmissor, retransmite
pacote i - Receptor não sabe distinguir se é uma
retransmissão do pacote i ou uma primeira
transmissão do pacote i1 - Logo, necessidade de numerar os pacotes, assim
como os acks/nacks - Numeração módulo 2 é suficiente
91Esquema físico
- Definições
- ti tempo de transmissão de um pacote
- tp tempo de propagação
- tout tempo máximo de espera de um
reconhecimento (ack/nack) - tproc tempo de processamento do pacote
92Diagrama temporal
Caso 1
Retransmissão por time-out
t
t
t
proc Tx
out
i
Tx
t
F1
F1
F2
A1
Rx
t
t
t
p
proc Rx
Caso 2
Retransmissão por erro
t
t
proc
Tx
i
Tx
t
F1
F1
F2
A1
N1
Rx
t
t
t
p
proc Rx
- Fi transmissão do frame i
- Ni mensagem de frame i recebida com problemas
- Ai reconhecimento do frame i
93Diagrama de transição de estados
Transmissor
Receptor
Entradas - Saídas
Q0 Espera Mensagem 0 Q1 Transmite Ack 0 Q2
Transmite Erro Q3 Espera Mensagem 1 Q4
Transmite Ack 1 Q5 Transmite Erro
Q0 Transmite Mensagem 0 Q1 Espera Ack 0 Q2
Transmite Mensagem 1 Q3 Espera Ack 1
94Tabelas de transição de estados
Q0 Espera Mensagem 0 Q1 Transmite Ack 0 Q2
Transmite Erro Q3 Espera Mensagem 1 Q4
Transmite Ack 1 Q5 Transmite Erro
Q0 Transmite Mensagem 0 Q1 Espera Ack 0 Q2
Transmite Mensagem 1 Q3 Espera Ack 1
95Medidas de desempenho
- Desempenho pode ser avaliado sob dois pontos de
vista - do usuário
- menor tempo de resposta
- menor buffer
- do sistema
- máximo throughput
- menor memória
96Máximo throughput
- Transmissor sempre dispõe de pacotes para
transmitir - Time-out é o menor possível
- ? Tout 2Tp Tack
- Existem erros
- ? Pe gt 0 ? existem retransmissões
97- Definições
- Ii i-ésima tentativa de transmitir o pacote
- tT ti tout ciclo de operação
- p probabilidade de receber o pacote com erro
- n número de tentativas até transmitir um pacote
- pa probabilidade de transmissão correta na
n-ésima tentativa - tu tempo utilizado nas n tentativas
- Et tempo médio de recepção com sucesso (1)
98Diagrama de lógica temporal
p probabilidade de erro no pacote
99Máximo throughput
- Certamente,
- Por definição de valor médio
- Da figura anterior
- Como n é uma v.a. com distribuição Ge(1-p)
100Máximo throughput
- Substituindo-se (2), (3) e (4) em (1), obtém-se
- Simplificando (4)
- Por definição
com
101Throughput normalizado
102Máximo throughput
- O throughput normalizado pode ser interpretado
como a percentagem do tempo ocupado na
transmissão efetiva de pacotes - Se o tempo para receber um ack ou um nack é
desprezível, também o é o time-out - ? a 1 ? ? (1- p)
103??maxF(p,a)
p
a
a1 Rede da área local a3 Rede com
enlaces menores a 500 Km a10 Rede de enlace
satelital
104(No Transcript)
105??maxF(p,a)
p0
p0.2
p0.4
p0.6
106Distribuição de Poisson
- X v.a. discreta com domínio ?????????? e com a
seguinte função de massa de probabilidade - X distribuição de Poisson com parâmetro ? ??
- Função de distribuição de probabilidade
107Distribuição de Poisson Função de massa de
probabilidade
108Distribuição de Poisson Função de distribuição
de probabilidade
109Distribuição de Poisson
?? 20
Fn. de distribuição
Fn. de massa
110Distribuição de Poisson Função de massa de
probabilidade
111 Distribuição de Poisson
- Valor esperado
- EX
-
-
- Fazendo k i - 1
- EX
- Como
- EX
-
112Distribuição de PoissonParâmetros
l
EX
l
VarX
s
x
j
(t)
113Processo de contagem
- Processo estocástico N(t), t ? 0 é de contagem
se N(t) representa o número total de eventos que
ocorrem entre (0,t - Por definição, N(t) satisfaz
- N(t) ? 0
- N(t) assume valores inteiros
- s lt t ? N(s) ? N(t)
- s lt t ? N(t) - N(s) número de eventos durante o
intervalo (s,t
114Processo de contagem
- Número de pessoas que entraram em um
supermercado no intervalo de tempo (0,t
- Número de veículos que entraram em um túnel num
intervalo dado
- Número de gols que um determinado jogador fez
num determinado intervalo (0,t
115Processo de contagem
- Incrementos independentes processo de contagem
no qual o número de eventos ocorridos em
intervalos de tempos disjuntos são independentes - Exemplo o processo de contagem no intervalo
(5,10 não depende do processo de contagem em
(0,5
116Processo de contagem
- Incrementos independentes
-
- Número de pessoas que entraram em um
supermercado num intervalo de tempo
- Incrementos não-independentes
-
- Número de nascimentos num intervalo de tempo,
quando existe controle da natalidade
117Processo de contagem
- Incrementos estacionários número de eventos em
(t1s,t2s depende somente da amplitude do
intervalo (t2-t1) - Ou seja, N(t2s)-N(t1s) tem a mesma distribuição
que N(t2)-N(t1), onde t2 gt t1 e s gt 0
0 t1 t2 st1 st2
118Processo de contagem
- Incrementos não-estacionários
- A quantidade de ligações telefônicas é maior em
determinadas horas do dia
- Incrementos estacionários
- Número de veículos que entram em um túnel num
ano
119Processo de Poisson
- N(t) é um processo de Poisson se
- N(t) é um processo de contagem
- N(0) 0 (reset)
- Tem incrementos independentes e estacionários
- Número de eventos em qualquer intervalo de
amplitude t é distribuído como uma variável de
Poisson com média ?t, ou seja
120Processo de Poisson
- A última condição implica em incrementos
estacionários - N(t) não se refere apenas a uma variável
aleatória com uma distribuição de Poisson, mas
sim que para cada t gt 0 se tem uma v.a. com uma
distribuição de Poisson de parâmetro ?t
(dependente de t) - Esta coleção (infinita) de variáveis aleatórias é
conhecida como um processo de Poisson
121Processo de PoissonTempo entre chegadas
Seqüência Tn, n1,2,..., onde Tn representa o
tempo entre o evento (chegada) n e o evento n-1
122Processo de PoissonTempo entre chegadas
- Evento T1 gt t significa que não aconteceu
chegada alguma do processo de Poisson no
intervalo (0,t - PT1 gt t PN(t) 0 e-?t
- Além disso,
- PT2gtt T1s P0 eventos em (s,st e-?t
- Repetindo-se o experimento, conclui-se que Tn,
n1,2,... são v.a. exponenciais independentes e
identicamente distribuídas -