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Infec es de Vias A reas Superiores: Vanessa Barto Pfeilsticker Universidade Cat lica de Bras lia www.paulomargotto.com.br Antibioticoterapia Primeira linha ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Infec


1
  • Infecções de Vias Aéreas Superiores
  • Vanessa Barto Pfeilsticker
  • Universidade Católica de Brasília
  • www.paulomargotto.com.br

2
Introdução
  • Estridor ruído que surge pelo turbilhonamento
    que o ar sofre ao passar pela via aérea
    estreitada. Como o calibre dessas vias é menor na
    inspiração, o estridor é um som predominantemente
    inspiratório.
  • Taquipnéia principal marcador para definir
    acometimento das vias aéreas inferiores.
  • FR 60irpm em menores de 2 meses.
  • FR 50irpm entre 2 meses e 11 meses.
  • FR 40irpm entre 12 meses e menores que 5 anos.

3
Introdução
  • Sem taquipnéia e sem estridor infecção de vias
    aéreas superiores.
  • Com estridor ( frequência respiratória variável)
    infecção de vias aéres intermediárias.
  • Com taquipnéia sem estridor infecção de vias
    aéres inferiores.

4
Introdução
  • São as infecções respiratórias agudas mais comuns
    na pediatria, sendo geralmente benignas,
    autolimitadas, e muito frequentes.
  • Englobam inflamação da mucosa do nariz, seios
    paranasais e faringe.
  • Manifestações mais frequentes rinorréia e
    obstrução nasal.

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Introdução
  • Fatores de risco
  • Baixa idade ( 6-24 meses principalmente)
  • Sexo masculino
  • Atopia
  • Deficiência imunológica
  • Anomalias craniofaciais e de palato
  • Irmãos mais velhos
  • Fumo passivo
  • Uso de chupeta
  • Aleitamento artificial
  • Permanência em creches com contato com outras
    crianças.

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Rinofaringite Aguda
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Introdução
  • Também chamada de rinossinusite ou resfriado
    comum.
  • É a doença infecciosa de vias aéreas superiores
    mais comum na infância
  • É uma infecção da mucosa do trato respiratório
    superior, que desencadeia uma resposta
    inflamatória aguda e que tem como manifestações
    cardinais rinorréia e obstrução nasal.

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Etiologia
  • Causada quase que exclusivamente por vírus
  • Entre eles temos rinovírus, coronavírus, vírus
    sincicial respiratório (VSR), metapneumovírus
    humano. Agentes menos comuns parainfluenza,
    influenza, adenovírus, enterovírus e bocavírus.
  • A etiologia viral leva à inflamação da mucosa do
    nariz, faringe e seios paranasais.

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Sazonalidade
  • Rinovírus (comum) outono e primavera - 100
    sorotipos
  • Coronavírus, influenza e VSR inverno
  • Enterovírus verão

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Transmissão
  • Podem ser transmitidos por três mecanismos
  • Através de pequenas partículas em aerossóis
  • Através de grandes partículas
  • Por contato direto.
  • Sendo a principal forma de contágio, o contato
    direto.

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Periodização
  • Período de incubação dois a cinco dias.
  • Período de contágio desde algumas horas antes,
    até dias após o início dos sintomas.
  • Início dos sintomas 1 a 3 dias após a infecção.
  • Duração 1 semana, em 10 dos casos pode durar
    até 2 semanas.

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Quadro Clínico
  • Ausência de taquipnéia e estridor.
  • Sintomas dor de garganta, coriza, obstrução
    nasal. Pode haver também espirros, tosse e em
    lactentes e pré- escolares pode haver febre febre
    e linfadenomegalia cervical.
  • Determinados tipos de vírus podem também causar
    diarréia.

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Exame Físico
  • Edema e hiperemia dos cornetos.
  • Hiperemia da membrana timpânica, sendo que este
    achado isoladamente não é elemento diagnóstico de
    otite.
  • Ausência de taquipnéia e de estridor e ausência
    de sinais que indiquem complicação bacteriana
    (persistência de febre além de 72 horas
    recorrência de hipertermia após este período, ou
    prostração mais acentuada surgimento de
    dificuldade respiratória)

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Diagnóstico
  • Essencialmente clínico
  • Diagnósticos diferenciais rinite alérgica, corpo
    estranho, manifestações iniciais do sarampo,
    coqueluche, infecção meningocócica ou gonocócica,
    faringite estreptocócica, hepatite A e
    mononucleose infecciosa.
  • Exames complementares são desnecessários, sendo
    utilizados em situações de importância
    epidemiológica, para melhor controle ou prevenção
    por parte da autoridade sanitária.

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Complicações
  • A principal complicação é a bacteriana, sendo que
    as duas principais são
  • Otite média aguda (OMA) 5-30 dos casos
  • Sinusite bacteriana aguda 5-13 dos casos em
    crianças e 0,5-2 em adultos.
  • Outras possíveis complicações
  • Exacerbação da asma
  • Evolução para infecção de vias aéreas inferiores
  • Bronquiolite no caso do VSR e laringotraqueobronqu
    ite no caso do parainfluenza.
  • Um problema marcante é o uso incorreto e
    indiscriminado de antibiótico que tem contribuído
    para o desenvolvimento de resistência bacteriana.

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Tratamento
  • O tratamento é essencialmente de suporte!!!
  • Repouso em período febril e uso de antitérmico
  • Hidratação e dieta conforme aceitação
  • Higiene e desobstrução nasal (SF0,9 e aspiração
    delicada das fossas nasais lactente menores de
    6 meses)
  • Descongestionante nasal tópico, para obstrução
    nasal e coriza, pode ser usado com moderação em
    crianças maiores, num período máximo de 5 dias
    (risco de rinite medicamentosa).
    Broncodilatadores para tosse.
  • Orientar os pais quanto aos sinais de gravidade
    dificuldade respiratória ou taquipnéia,
    incapacidade para ingerir líquidos ou queda do
    estado geral.

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Faringites Agudas
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Introdução
  • São também chamadas de faringotonsilites
    (faringoamigdalites) agudas.
  • Tem como manifestação principal a inflamação das
    estruturas faríngeas e dor de garganta.
  • O principal objetivo é identificar a faringite
    estreptocócica para instituição do tratamento e
    prevenção da febre reumática.

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Etiologia
  • Podem ser de etiologia viral, bacteriana ou
    fúngica.
  • Os agentes mais comuns são os vírus
  • Vírus Epstein- Barr
  • Enterovírus
  • Vírus herpes simplex
  • Vírus HIV.
  • O principal agente bacteriano é o estreptococo
    beta- hemolítico do grupo A (SGA) ou
    Streptococcus pyogenes.

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Classificação
  • Semiologicamente as faringoamigdalites são
    divididas em
  • Eritematosas
  • Eritematopultáceas
  • Pseudomembranosas
  • Ulcerosas.

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Eritematosas
  • Hiperemia e congestão em superfície tonsilar.

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Eritemato-pultáceas
  • Hiperemia e edema associados a um exsudato
    amarelado não aderente nas criptas e na
    superfície tonsilar.

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Pseudomembranosas
  • Placas esbranquiçadas aderentes aos tecido
    amigdaliano, que podem invadir a faringe, palato
    e úvula.

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Ulcerosas
  • Ulcerações superficiais (vesículas) ex.
    herpangina (causada pelo vírus Cocksackie A),
    angina herpética (Herpesvírus hominis)
  • Ulcerações profundas
  • Angina de Plaut-Vincent
  • Tuberculose
  • Sífilis
  • Imunodeficiência

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(No Transcript)
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Faringite Estreptocócica
  • Maior incidência entre 5 e 15 anos de idade, e
    mais comum no inverno e primavera.
  • Transmissão contato com secreção nasal e salivar
    de indivíduo infectado.
  • Período de incubação 2-5 dias.
  • Clínica dor de garganta e febre alta. È comum
    sintomas do TGI.
  • Exame físico hiperemia faríngea e amigdalite com
    exsudato branco- amarelado (pultácea). Petéquias
    em palato e faringe posterior, adenomegalia
    cervical anterior dolorosa, hiperemia dos pilares
    amigdalianos e hiperemia e edema de úvula.

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(No Transcript)
28
Diagnóstico
  • A cultura de orofaringe (Swab de orofaringe-
    cultura em ágar-sangue) é o padrão- ouro para
    detecção do SGA.
  • Uma forma mais rápida é a realização de um teste
    rápido para detecção do antígeno.
  • Outros testes dosagem da antiestreptolisina O
    (ASLO), serve para confirmar infecção
    estreptocócica pregressa.
  • O hemograma, que vai apresentar uma leucocitose
    neutrofílica, pode ajudar no diagnóstico
    diferencial com mononucleose infecciosa, que
    apresentará uma linfocitose com alto percentual
    de linfócitos atípicos.

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Tratamento
  • O tratamento deve ser feito com antimicrobianos e
    visa prevenir febre reumática (ATB até 9 dias
    após início do quadro), diminuir riscos de
    complicações supurativas, encurtar a duração da
    doença e reduzir a transmissão bacteriana.
  • Penicilina G Benzatina
  • Dose única, intramuscular
  • lt 27 Kg 600.000UI
  • gt 27 Kg 1.200.000UI.
  • Alternativas orais penicilina V ou amoxicilina
    por 10 dias.
  • Alérgicos à penicilina eritomicina por 10 dias
    ou azitromicina por 5 dias.

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Complicações
  • Não supurativas glomerulonefrite pós-
    estreptocócica e febre reumática.
  • Supurativas
  • Abscesso periamigdaliano adolescentes e adultos
    jovens om disfagia, sialorréia e trismo.
  • Abcesso retrofaríngeo crianças menores de 5 anos
    com disfagia e torcicolo.

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Mononucleose Infecciosa
  • Agente vírus Epstein- Barr.
  • Duração 15 dias
  • Clínica faringite, astenia, linfadenopatia
    generalizada e hepatoesplenonegalia. Dor de
    garganta por uma amigdalite exsudativa ocorre em
    metade dos casos de mononucleose infecciosa.
  • Como o diagnóstico diferencial com
    faringoamigdalite estreptocócica é difícil, é
    comum que seja prescrito ATB para esse pacientes.
    Com o uso de ampicilina ou amoxicilina, 90 dos
    pacientes evolui com o aparecimento de um
    exantema maculopapular.
  • A confirmação é feita pela pesquisa de anticorpos
    heterófilos (Monotest) ou pela sorologia para EBV.

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Febre Faringoconjuntival
  • Agente adenovírus.
  • Clínica faringotonsilite (exsudativa ou não-
    exsudativa), conjuntivite folicular não-
    exsudativa, febre alta e linfadenopatia pré-
    auricular e cervical.
  • Duração de 5-6dias.
  • A dor de garganta é importante e exsudatos
    amigdalianos e eritema de toda orofaringe são
    notados ao exame físico.

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Herpangina
  • Agente Coxsackie A (mais comum).
  • Clínica febre alta e odinofagia. Pode haver
    quadro de dor abdominal e anorexia.
  • Exame físico da orofaringe pequenas vesículas e
    úlceras com halo eritematoso, dolorosas,
    localizadas em faringe posterior, palato mole,
    úvula, amígdalas e pilares amigdalianos.
  • Síndrome Mão-pé-boca causada pelo enterovírus
    Coxsackie A16, onde as lesões estaão distribuidas
    por toda a cavidade oral e não há febre alta, há
    também lesões nas mãos, pés e nádegas.

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Difteria
  • Agente Corynebacterium diphteriae.
  • Devido a vacinação, quase não é mais encontrada.
  • Período de incubação 2-4 dias.
  • Clínica dor de garganta, febre, rouquidão,
    disfagia intensa, mal- estar e cefaléia.
  • Exame físico tonsilas hipertrofiadas,
    hiperemiadas e recobertas por membrana aderente
    branco- acinzentada (a tentativa de removê- la
    causa sangramento), linfadenomegalia cervical
    (pescoço de touro).

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(No Transcript)
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Otite Média Aguda
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Introdução
  • Otite média qualquer processo inflamatório da
    orelha média.
  • Otite média aguda (OMA) infecção supurativa de
    início súbito da orelha média.
  • 80 das crianças com menos de 3 anos terão tido
    pelo menos um episódio de otite média.

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Fatores de Risco
  • lt2 anos (imaturidade imunológica, tuba auditiva
    curta e horizontalizada)
  • Leve prevalência em meninos
  • Índios americanos e aborígenes australianos
  • Pobreza
  • Aglomerações
  • Higiene inadequda
  • Desnutrção
  • Aleitamento artificial
  • Tabagismo passivo
  • Exposição a outras crianças
  • Anomalias congênitas.

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Fatores de Proteção
  • Alimentação aleitamento materno
  • Vacinação anti- pneumocócica e anti- influenza.

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Etiologia
  • S. pneumoniae (30-50)
  • H. influenzae não tipável (25-30)
  • M. catarrhalis (10-15)
  • Rinovírus e VSR.

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Tuba Auditiva
  • Comunica a cavidade timpânica à nasofaringe.
  • Funções
  • Ventilar
  • Proteger
  • Permitir o clearence das secreções acumuladas.

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Patogênese
  • Infecçao viral das VAS leva a liberação de
    citocinas e mediadores inflamatórios, o que
    acareta disfunção tubária.
  • A interrupção do processo de ventilação da OM
    cursa com acúmulo de secreção nesta.
  • A disfunção tubária propicia a ocorrência de
    refluxo de secreção nasofaríngea com bactérias
    patogênicas para a OM.

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Quadro Clínico
  • Criança com IVAS que desenvolve, agudamente,
    febre, otalgia e hipoacusia.

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Otoscopia
  • A membrana timpânica normal é uma estrutura
  • Transparente e com coloração perolácea
  • Brilhante
  • Levemente côncava
  • Móvel à insuflação pneumática.
  • Na OMA a MT encontra- se
  • Hiperemiada e opaca
  • Convexa ou abaulada
  • Sem mobilidade à insuflação pneumática
  • Pode- se encontrar bolhas no tímpano (miringite
    bolhosa).
  • Caso ocorra a perfuração da membrana haverá
    otorréia.

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Otoscopia
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Diagnóstico
  • É baseado em três parâmetros
  • História de início súbito
  • Presença de efusão da orelha média (abaulamento
    da MT, mobilidade reduzida ou limitada, presença
    de nível hidroaéreo, otorréia)
  • Presença de sinais ou sintomas de inflamação da
    orelha média (hiperemia da MT, otalgia eminente).

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Exames Complementares
  • Não são necessáios na maioria dos casos.
  • Timpanometria ou impedanciometria acústica
    investigam a mobilidade e a complacência
    timpânica. Confirmam presença de efusao.
  • Timpanocentese com cultura indicada nos casos
    refratários de OMA, n sepse em menores de 3
    meses, na presença de complicações supurativas
    associadas, nas crianças com imunodeficiência.

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Tratamento
  • A indicação de ATB é baseada em
  • Idade da criança
  • Grau de certeza do diagnóstico
  • Presença ou não de doença grave.
  • Grau de certeza do diagnóstico história de
    início súbito, sinais de efusão do ouvido médio,
    sinais ou sintomas de inflamação no ouvido médio.
  • Doença grave febre 39ºC, otalgia moderada ou
    grave, aspecto toxêmico.

49
Tratamento
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Tratamento
  • Primeira linha amoxicilina 40-4mg/kg/dia ou
    80-90mg/kg/dia por 10 dias (cobrir pneumococo de
    resistência intermediária) em crianças lt2 anos,
    que fizeram uso recente de betalactâmico ou que
    frequentam creches.
  • Pacientes com doença grave amoxicilina
    clavulanato (cobrir hemófilo e moraxela
    produtoras de betalactamase).
  • Alérgicos à penicilina em caso de reação de
    hipersensibilidade tipo 1 usa- se azitromicina ou
    claritromicina, caso não seja desse tipo, pode-
    se usar cefalosporina.

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Tratamento
  • Tempo de tratamento
  • Menores de 2 anos e pacientes com sintomas
    severos 10 dias.
  • 2 a 5 anos com OMA leve/moderada 7 dias.
  • Maiores de 5 anos com OMA leve/moderada 5 a 7
    dias.
  • Miringotomia em casos de dor intensa e
    refratária, e presença de complicações.

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Tratamento
  • Timpanostomia para crianças com OMA recorrente 3
    episódios em 6 meses ou 4 em um ano com um
    episódio nos últimos 6 meses.

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Complicações
  • Perfuração da membrana timpânica
  • Dermatite infecciosa
  • Otite média crônica supurativa
  • Mastoidite aguda
  • Paralisia facial
  • Labirintite
  • Infecção do SNC (meningite, abcesso epidural ou
    subdural, encefalite focal, abcesso cerebral,
    trombose de seio sigmóide).

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Prevenção
  • Recomendar a vacinação anual contra influenza e
    pneumocócica conjugada para todas as crianças.
  • Incentivar o aleitamento materno exclusivo por 6
    meses e a não exposição ao tabaco.

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Sinusite
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Sinusite
  • É a inflamação da mucosa de um ou mais dos seios
    paranasais provocada por vírus ou bactérias.
  • Os termos "sinusite" e "rinossinusite" são
    frequentemente utilizados alternadamente pois a
    inflamação dos seios paranasais é quase sempre
    acompanhada por inflamação da mucosa nasal.

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Seios Paranasais
  • 1) SEIO MAXILAR
  •     Aos 12 anos, com a erupção da segunda
    dentição, atinge o desenvolvimento completo.
  • 2) SEIO FRONTAL
  •     Pouco desenvolvido até os sete anos,
    adquirindo maturação completa após os 10 ou 12
    anos de idade.               
  • 3) SEIO  ETMOIDAL
  •     Inicia o desenvolvimento a partir do segundo
    ano de vida, com maturação ao redor dos 12-13
    anos.               
  •  4) SEIO ESFENOIDAL
  • A formação se inicia aos nove meses de idade e
    prossegue até a idade adulta, tendo relações
    importantes com a cavidade craniana.      
  •                                          

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Fatores de Risco
  • Infecções virais das vias aéreas superiores
  • Rinite alérgica
  • Obstrução anatômica (por exemplo, deformidades do
    septo nasal, anomalias craniofaciais, hipertrofia
    de adenóide, corpos estranhos nasais, massas ou
    pólipos).
  • Irritantes da mucosa (ar seco, fumaça de cigarro,
    água clorada)
  • Mudanças bruscas de pressão atmosférica (por
    exemplo, a descida em um avião).

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Patogênese
  • O processo inflamatório da mucosa nasal é capaz
    de obstruir os óstios de drenagem dos seios,
    acarretando acúmulo de muco no espaço aéreo. Com
    o refluxo de bactérias da nasofaringe, ocorre a
    proliferação destas nos seios paranasais.

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Etiologia
  • Bacteriana
  • Mais comuns Streptococcos pneumoniae,
    Haemophilus influenzae , Moraxella catarrhalis,
    estreptococos beta-hemolítico Grupo A e S.
    aureus.
  • Nos imunocomprometidos, hospitalizados, fibrose
    cística Aeróbicos gram-negativos, incluindo P.
    aeruginosa.

61
Classificação
  • Aguda sintomas desaparecem completamente em
  • lt30 dias.
  • Subaguda os sintomas desaparecerem completamente
    em 30 e lt90 dias.
  • Recorrente pelo menos três episódios de lt30 dias
    de duração separados por intervalos de 10 dias
    sem sintomas em um período de seis meses, ou pelo
    menos quatro desses episódios em um período de 12
    meses.
  • Crônica é definida por episódios de inflamação
    dos seios paranasais que duramgt 90 dias, durante
    os quais os pacientes têm sintomas persistentes
    (tosse, coriza, obstrução nasal.

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Classificação
  • Crônica é definida por episódios de inflamação
    dos seios paranasais que duramgt 90 dias, durante
    os quais os pacientes têm sintomas persistentes
    (tosse, coriza, obstrução nasal). A rinossinusite
    crônica pode estar relacionada com as condições
    não infecciosas, tais como alergia, fibrose
    cística, refluxo gastroesofágico, ou com a
    exposição a poluentes ambientais.

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Quadro Clínico
  • A história típica é de um resfriado arrastado.
    Persistência dos sintomas por mais de 10-14 dias,
    com secreção nasal ou pós- nasal e/ou presença de
    tosse diurna.
  • Em casos mais graves febre alta ( 39ºC) e
    coriza purulenta por 3-4 dias consecutivos ao
    quadro respiratório.

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Diagnóstico
  • É clínico!!!!
  • Radiografia e TC de seios da face são exames
    inespecíficos que não conseguem diferenciar
    causas virais e bacterianas.

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Tratamento
  • Objetivos Eliminar a infecção, diminuir a
    morbidade , prevenir complicações.
  • Orientação iniciar antibioticoterapia ao
    diagnóstico.

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Antibioticoterapia
  • Primeira linha amoxicilina 40-4mg/kg/dia ou
    80-90mg/kg/dia (cobrir pneumococo de resistência
    intermediária) em crianças lt2 anos, que fizeram
    uso de antibiótico nos últimos 3 meses ou que
    frequentam creches.
  • Alérgicos à penicilina em caso de reação grave
    usa- se azitromicina ou claritromicina, caso não
    seja grave, pode- se usar cefalosporina.
  • O ATB deve ser mantido por até 7 dias após
    resolução do quadro clínico.

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Complicações
  • Celulite orbitária e periorbitária
  • Infecção do SNC (trombose de seio cavernoso,
    meningite e abcesso cerebral).

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Complicações
  • Sinais que levantam suspeitas sobre extensão
    intracraniana incluem
  • A combinação de edema periorbital/ orbital com
    dor de cabeça persistente e vômitos.
  • Vômitos e dor de cabeça que requerem internação
    hospitalar, particularmente em crianças mais
    velhas.
  • Alteração do nível de consciência.
  • Déficits neurológicos focais.
  • Sinais de irritação meníngea.

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Referências Bibliográficas
  • Lieberthal AS, et al. Pediatrics. 2013 Mar
    131(3)p. 964-999.
  • Nelson Textbook of Pediatrics 18.ed, Kliegman,
    Behrman, Jenson e Stanton
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