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Economia e Finan

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Title: Economia e Finan


1
MBA Serviços de Telecomunicações
Universidade Federal Fluminense
Economia e Finanças em Telecomunicações
2
Economia e Finanças em Telecomunicações
Currículo
LUIZ FERNANDO TABOADA Engenheiro Eletrônico pela
UFRJ. Especialista nas áreas de regulamentação e
desenvolvimento de produtos e serviços. Trabalhou
na Cetel, Telerj e Embratel, ocupando diversos
cargos gerenciais e executivos. Professor do
Curso de graduação de Engenharia de
Telecomunicações da UFF com Pós-Graduação em
Formação Holística de Base pela Unipaz.
Coordenador dos Cursos de Pós-Graduação lato
sensu da UFF, MBA Serviços de Telecomunicações,
Especialização em Comunicações Móveis e MBA em TV
Digital, Radiodifusão Novas Mídias de
Comunicação Eletrônica. Doutorando em Ciências
Econômicas pela Universidade Nacional de La
Matanza (Argentina).
Contatos taboada.rlk_at_terra.com.br Telefones 55
21 9982-0291
55 21 2621-8481
3
Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
  9. Parte IX - Prospectiva Econômica Global

4
PREÇOS E TARIFAS
Conceitos Básicos
  • O preço é um sacrifício econômico que o
    consumidor faz para adquirir um produto ou
    serviço. Esse sacrifício é sempre comparado com
    sua percepção do valor do produto. Preço e valor
    são importantes em toda transação econômica.
  • Em essência, o consumidor compra ou produto ou
    serviço, caso perceba que seu valor, medido em
    termos monetários, venha a ser maior que o preço.
    Se tiver de selecionar dentre várias
    alternativas, o consumidor preferirá aquela que
    oferece o maior diferencial entre o valor
    percebido e o preço.
  • Há sempre um preço que maximiza o lucro.

O Preço e o Consumidor
5
PREÇOS E TARIFAS
Dados de Marketing para Executivos
IMPORTÂNCIA
problema de baixa pressão
problema de alta pressão
6
PREÇOS E TARIFAS
Como ser um Estrategista de Preços
  • Consciência da importância do papel dos preços na
    lucratividade.
  • Registro de fatos capazes de orientar a
    administração dos preços.
  • Análise dos fatos e escolha ou criação das
    ferramentas necessárias.
  • Determinação para implementar a estratégia
    desenvolvida.

Quatro Dimensões
7
PREÇOS E TARIFAS
Lucro
LUCRO
RECEITA
CUSTOS
VENDAS (qtd)
PREÇO
CUSTO var
CUSTO fixo
CUSTO p/unid.
VENDAS (qtd)
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PREÇOS E TARIFAS
Impacto dos Preços sobre o Lucro
  • Vendas 1.000.000 unidades
  • Preço U 100
  • Custo variável por unidade U 60
  • Custo Fixo U 30.000.000
  • Lucro (1.000.000 x U 100) (30.000.000 (U
    60 x 1.000.000) U 10.000.000

Situação Hipotética de venda de um Produto
9
PREÇOS E TARIFAS
Impacto dos Preços sobre o Lucro
  • OS GERENTES QUESTIONARAM SE O PREÇO DE U 100
    OFERECIA O MAIOR LUCRO POSSÍVEL (redução de
    preços)
  • Preço U 80 (redução de 20)
  • Custo variável por unidade U 60
  • Custo Fixo U 30.000.000
  • Vendas (premissa) manutenção do lucro anterior
  • U 10.000.000 (V x U 80) (30.000.000 (U
    60 x V))
  • V 2.000.000 unidades
  • Aumento de 100 nas vendas (cenário pouco
    provável)

Situação Hipotética de venda de um Produto
10
PREÇOS E TARIFAS
Impacto dos Preços sobre o Lucro
  • OS GERENTES QUESTIONARAM SE O PREÇO DE U 100
    OFERECIA O MAIOR LUCRO POSSÍVEL (aumento de
    preços)
  • Preço U 120 (aumento de 20)
  • Custo variável por unidade U 60
  • Custo Fixo U 30.000.000 (consegue manter)
  • Vendas (premissa) manutenção do lucro anterior
  • U 10.000.000 (V x U 120) (30.000.000 (U
    60 x V))
  • V 667.000 unidades
  • Redução de 33,3 nas vendas

Situação Hipotética de venda de um Produto
11
PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
  • Trade-off estratégico é a decisão de longo prazo
    que a empresa deve adotar. Por exemplo, vender
    produtos caros sabendo que o concorrente de menor
    preço terá maior fatia de mercado. O trade-off
    neste caso é não atender estes clientes, que
    buscam menor preço e perder em market-share para
    o concorrente. A empresa, então, está abrindo mão
    em ter a maior participação no mercado, o que não
    quer dizer que obteve menor rentabilidade.

Conceito
12
PREÇOS E TARIFAS
Crescimento do Lucro, do Volume ou Ambos
Crescimento do lucro - positivo
Q1
Q2
Sonho do administrador
Zona de trade-off
Crescimento do volume positivo
Crescimento do volume negativo
Q3
Q4
Zona de trade-off
Pesadelo do trade-off
Crescimento do lucro - negativo
13
PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
  • A Euro Disney quando inaugurada na década de 1990
    com preços elevados, não foi bem aceita pelos
    consumidores europeus. Os prejuízos nos três
    primeiros anos foram vultuosos e o empreendimento
    esteve a beira da falência. Nos primeiros meses
    de 1994 os preços foram reduzidos em 30 e este
    reposicionamento fez com que a frequência no
    parque aumentasse substancialmente e já em fins
    de 1995 a Euro Disney anunciou que já tinha se
    tornado lucrativa.

Exemplos Típicos
14
PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
  • No entanto, na prática, os quadrantes 2 e 4 são
    mais característicos, ou seja, ou aumento do
    lucro ou aumento do volume, mas não ambos, até
    porque existem outros fatores que influenciam
    decisivamente como é o caso da concorrência.
  • No quadrante 2 o preço está abaixo do ótimo.
    Assim um aumento do preço acarreta o aumento do
    lucro, mas o volume diminui. Normalmente não é
    uma hipótese saudável a ser aplicada no segmento
    de telecomunicações, a menos que ficasse muito
    bem caracterizada o diferencial na prestação de
    serviço. Quando esta percepção não é sentida,
    esta estratégia só leva a perdas.

Exemplos Típicos
15
PREÇOS E TARIFAS
Trade-off
  • No quadrante 4 encontramos a situação oposta. Se
    um preço estiver no nível ideal ou um pouco
    abaixo, o volume aumenta, mas o lucro diminui.
    Essa situação costuma ocorrer quando se luta para
    conquistar ou aumentar o market-share. Esta
    estratégia é bem característica do segmento de
    telecomunicações, onde o nível de concorrência é
    bem acirrado.

Exemplos Típicos
16
PREÇOS E TARIFAS
Elasticidade
  • Reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma
    variável quando ocorrem alterações em outra
    variável. Nas empresas para a previsão de vendas
    é de extrema importância, pois permite uma
    estimativa da reação dos consumidores em face das
    alterações nos preços da empresa, dos
    concorrentes e seus salários.
  • ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA
  • É a resposta relativa da quantidade demandada de
    um bem X às variações de seu preço, ou de outra
    forma, é a variação percentual da quantidade
    procurada do bem X em relação a uma variação
    percentual no seu preço.

Definição
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PREÇOS E TARIFAS
Elasticidade
  • Fórmula
  • DEMANDA ELÁSTICA
  • A variação da quantidade demandada supera a
    variação de preço, ou EpD gt 1.
  • Os consumidores desse produto têm grande reação
    ou resposta, nas quantidades, a eventuais
    variações de preços.

EpD variação percentual em quantidade
demandada variação percentual nos preços
Definição
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PREÇOS E TARIFAS
Elasticidade
  • DEMANDA INELÁSTICA
  • Ocorre quando uma variação percentual no preço
    provoca uma variação percentual relativamente
    menor nas quantidades procuradas, ou EpD lt 1.
  • Nesse caso os consumidores desse produto reagem
    pouco a variações nos preços, isto é, possuem
    baixa sensibilidade ao que acontece aos preços no
    mercado.
  • DEMANDA DE ELASTICIDADE - PREÇO UNITÁRIA
  • As variações percentuais no preço e na quantidade
    são de mesma magnitude, porém em sentido inverso.

Definição
19
PREÇOS E TARIFAS
Princípios Básicos
  • CONSTRUIR SUA BASE DE PODER
  • Só será possível exercer influência sobre o nível
    geral de lucro do setor e ter o controle efetivo
    de sua fatia nesse lucro se forem tomadas medidas
    necessárias para construir a base do poder. Os
    principais pontos são
  • Produto Diferenciado.
  • Posição de Custo.
  • Informação sobre a Concorrência.
  • Ampla participação no Mercado.
  • MANTER FLEXIBILIDADE
  • Não há um compromisso inexorável com uma
    participação de mercado significativa ou uma
    presença em cada segmento.

Ideal
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PREÇOS E TARIFAS
Matriz de Resultados
  • Suponha dois concorrentes no mercado oferecendo
    um determinado tipo de produto ou serviço onde,
    em função do preço praticado, poderão se
    enquadrar no seguinte tipo de classificação
  • Grandes lucros.
  • Lucros moderados.
  • Pequenos lucros.
  • Não ganha dinheiro.

21
PREÇOS E TARIFAS
Matriz de Resultados
1
2
A lucro moderado B lucro moderado
A sem lucro B grande lucro
Mantém o preço
Empresa A
3
4
A grande lucro B sem lucro
A pouco lucro B pouco lucro
Corta o preço
Mantém o preço
Corta o preço
Empresa B
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PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
  • A estratégia de produtos múltiplos apresenta
    novas questões e oportunidades de preços. A forma
    pela qual ela afeta as decisões sobre o preço
    depende da natureza das interdependências entre
    os produtos.
  • Exemplos
  • A Coca-Cola sempre foi a bebida para qualquer
    lugar, a qualquer hora, mas agora é a Diet Coke,
    a Coca-Cola Light, a Coca Zero.
  • Nessa nova fronteira, as empresas oferecem uma
    multiplicidade de produtos, afinadas que estão
    com as necessidades de segmentos de mercado,
    chegando até mesmo à hipervariedade de uma Sony.

Definição
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PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
Interdependência
24
PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
  • A seta 3 demonstra o efeito potencial de formação
    de tráfego de um preço atraente para o produto A,
    ao atrair mais compradores ao PV, que então
    compram um outro produto B.
  • Exemplo Na Alemanha, duas cadeias de cafeterias
    estão tendo sucesso em usar seu produto-líder
    para criar demanda por uma série de produtos não
    alimentares vendidos em suas lojas.
  • A seta 4 diz respeito ao efeito do preço sobre à
    imagem da linha de produtos, à marca ou à
    empresa. O preço de um determinado produto que é
    coerente com a imagem da entidade maior pode ter
    um efeito positivo ou reforçador de imagens e
    vice-versa.

Interdependência
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PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
  • Exemplo As ferramentas elétricas da Black
    Decker sofreram um impacto negativo causado pelos
    utensílios domésticos.
  • A seta 1 mostra que um aumento no volume de
    vendas do produto A leva o aumento de vendas do
    produto B (produtos complementares). Como isso
    afeta o preço ideal do produto A? O preço da
    linha de produtos para o item principal é mais
    baixo do que o preço isolado ideal. Deixa-se de
    aferir parte do lucro de A para obter um lucro
    total mais elevado em toda a linha.
  • Exemplo Um caso clássico era o da máquina
    fotográfica e do filme Polaroid. O consumidor que
    comprar uma máquina terá de comprar o filme.

Interdependência
26
PREÇOS E TARIFAS
Preços por Linha de Produtos
  • A seta 2 mostra que um aumento no volume de
    vendas do produto A leva a redução de vendas do
    produto B. Como isso afeta o preço ideal do
    produto A? O preço ideal na linha de produtos
    para um produto posicionado na extremidade
    superior da escala de preços é mais alto do que o
    preço isolado real. Quanto mais lucrativos os
    produtos substitutos, mais dispendiosa se torna a
    canibalização e mais deve ser evitada.
  • Exemplo O Polo da Volkswagen, lançado em 95/96,
    gerou grandes lucros, mas em prejuízo das vendas
    de outro modelo da marca, o Golf, o carro mais
    vendido na Europa. Será que o preço do Polo e o
    seu posicionamento ficaram muito próximos dos do
    Golf?

Interdependência
27
PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
  • O preço de um pacote é caracteristicamente mais
    baixo do que a soma dos preços isolados.
  • O desconto não é uma condição necessária do
    pacote.
  • Os colecionadores pagam muito mais por uma
    coleção completa do que pagariam pelas peças
    isoladamente.
  • Exemplos
  • O pacote Office da Microsoft contém programas
    que, comprados individualmente, representam um
    valor muito mais elevado que o do pacote.
  • O MacDonalds obteve muito sucesso com seus
    pacotes de ofertas.
  • O Club Med lançou os famosos pacotes de feriados,
    incluindo viagem aérea, mais hotel, mais
    refeições.

Definição
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PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
  • PREÇO POR PACOTE PURO
  • Nesta modalidade oferece-se apenas o pacote. O
    produto não pode ser comprado individualmente
    pelo consumidor (vide exercício).
  • PREÇO POR PACOTE MISTO
  • Neste caso tanto o pacote quanto o produto
    individual são postos à venda. Normalmente
    fixam-se os preços de cada um dos produtos que
    compõem o pacote e o preço do pacote (vide
    exercício).

Formas de Preços
29
PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
  • VENDAS CASADAS
  • Nesta situação o comprador do produto principal
    concorda em comprar um ou vários produtos
    complementares (amarrados) necessários ao uso do
    produto principal, exclusivamente do mesmo
    fornecedor.
  • Exemplo
  • Um pacote com um telefone barato e uma pequena
    taxa de ativação, quando o consumidor concorda em
    comprar os serviços da companhia telefônica por
    um período de tempo, geralmente um ano.

Formas de Preços
30
PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
  • REEMBOLSO DE VENDAS
  • As empresas oferecem aos seus consumidores um
    reembolso de fim de ano, calculado sobre o total
    anual das vendas de qualquer um dos produtos da
    empresa.
  • CUPONAGEM CRUZADA
  • Usada para lançar novos produtos e/ou aumentar as
    vendas de produtos mais fracos da linha da
    empresa, ligando-os aos produtos já firmados no
    mercado.
  • QUESTÕES LEGAIS
  • O preço por pacote de serviços poderá enfrentar
    problemas e restrições legais, pois certas
    práticas são proibidas.

Formas de Preços
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PREÇOS E TARIFAS
Preços por Pacotes de Produtos
  • Com o advento da convergência de redes e no
    intuito da fidelização (blindagem) de seus
    clientes contra a concorrência, a oferta de
    pacotes de serviços em telecomunicações está se
    multiplicando e já se constitui na principal
    estratégia de precificação.
  • No estágio atual, possivelmente, ainda estejamos
    um pouco longe de trabalhar de uma forma mais
    eficiente com relação ao aumento e redução de
    preços de serviços e seus custos correspondentes,
    de tal forma a possibilitar a maximização dos
    lucros.

Segmento de Telecomunicações
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PREÇOS E TARIFAS
Tarifas
  • As tarifas são cobradas pelas empresas
    associadas, concessionárias ou permissionárias de
    serviços públicos federais, estaduais e
    municipais, para permitir a justa remuneração do
    capital, o melhoramento e a expansão dos serviços
    e assegurar o equilíbrio econômico e financeiro
    do contrato. 
  • Tarifa é receita originária empresarial, ou seja,
    uma receita proveniente da intervenção do Estado,
    através dos seus associados, permissionários ou
    concessionários, na atividade econômica.

Definição
33
PREÇOS E TARIFAS
Tarifas
  • A taxa é uma receita pública derivada, isto é,
    retirada de forma coercitiva do patrimônio dos
    particulares, vindo a se integrar no patrimônio
    do Estado. 
  • A tarifa visa o lucro, a taxa visa o
    ressarcimento. 
  • Na tarifa o serviço é facultativo, sendo, pois, o
    pagamento voluntário, isto é, paga-se somente se
    existir a utilização do serviço. A tarifa é uma
    contraprestação de serviços de natureza comercial
    ou industrial. 
  • A taxa é uma contraprestação de serviços de
    natureza administrativa ou jurisdicional é um
    preço tabelado.

Definição
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PREÇOS E TARIFAS
Tarifas
  • Exemplos de tarifas a tarifa postal,
    telegráfica, de transportes, telefônica, de gás,
    de fornecimento de água e outras. 
  • A tarifa é uma espécie de preço público.
  • Indicam os critérios e valores cobrados para os
    Serviços de Telecomunicações explorados no Regime
    Público, ou seja, aqueles cuja existência,
    universalização e continuidade a própria União
    compromete-se a assegurar.

Definição
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Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
  9. Parte IX - Prospectiva Econômica Global

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DESCONTOS
Volume e Fidelização
  • As empresas de telecomunicações apresentam
    esquemas que consistem em uma taxa fixa mensal
    mais uma taxa variável por uso. O preço médio
    decresce com o número de chamadas.
  • Na Alemanha, a empresa E-Plus oferece a tarifa de
    celular com um preço em duas partes. A primeira
    destinada ao pequeno consumidor (44 marcos fixos
    1,64 marcos/min) e a segunda destinada ao
    grande consumidor (59 marcos fixos 1,19
    marcos/min).
  • Na Alemanha, uma assinatura anual da revista
    Fortune custa 5,25 marcos por edição, uma
    assinatura de dois anos, 4,73 marcos por edição
    e uma assinatura de três anos, 4,20 marcos por
    edição.

Exemplos
37
DESCONTOS
Formas de Preços com Descontos
38
DESCONTOS
Formas de Preços com Descontos
39
DESCONTOS
Desconto Lucrativo
  • Instituído por razões de demanda, custo ou
    concorrência
  • Demanda - é o simples fato de que geralmente a
    disposição do consumidor em pagar, decresce para
    as unidades adicionais (o vendedor aumenta o
    lucro, cobrando mais pela primeira unidade).
  • Custos - se os descontos por quantidade geram
    encomendas maiores, pode-se ter maior eficiência
    de produção e transporte. Se os descontos
    aumentam a demanda global, as economias de escala
    e aprimoramento técnico podem resultar em custos
    unitários mais baixos.
  • Concorrência - os descontos por quantidade, os
    bônus de vendas podem criar barreiras de entrada,
    uma vez que, o consumidor tem de passar pelo
    estágio dos preços iniciais elevados para
    conseguir os grandes descontos.

Preço com Desconto Lucativo
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DESCONTOS
Desconto Extensivo
  • O fundamento lógico desse desconto especial está
    baseado na disposição da segunda pessoa em pagar
    ser menor que a primeira.
  • Vejamos o caso de um casal em que um dos cônjuges
    fará uma viagem de negócios e o outro pensa
    apenas em acompanhá-lo. A disposição de pagar do
    que viaja a negócios é de mil dólares (preço
    máximo) e a do cônjuge é de apenas 600 dólares
    (preço máximo). Mantendo o preço integral, a
    companhia aérea só pode cobrar mil dólares, e
    nesse caso terá apenas o viajante de negócios,
    com uma receita de mil dólares. Mas pode aumentar
    o lucro vendendo a passagem por 600 dólares para
    cada um.
  • Haveria um esquema melhor que seria o de mil
    dólares para a primeira pessoa e seiscentos
    dólares para a segunda pessoa.

Preço com Desconto Extensivo
41
DESCONTOS
Desconto Extensivo
  • Um outro exemplo muito corriqueiro diz respeito a
    estratégia adotada para preços de cursos de um
    modo geral, onde para cada indicação nova feita,
    o desconto é oferecido para o cliente que fez a
    indicação.
  • Nessa situação, bastante similar ao desconto
    extensivo, a diferença é de quem goza do
    benefício é aquele quem faz a indicação do novo
    cliente.
  • Para que o preço com desconto funcione, é
    necessário evitar a revenda pelo comprador.
  • A formação de grupos para compra de bens e
    serviços vem ganhando cada vez mais espaço neste
    contexto, formando-se verdadeiras cooperativas
    de compras que conseguem descontos
    excepcionalmente altos em função dos volumes
    adquiridos.

Preço com Desconto Extensivo
42
Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
  9. Parte IX - Prospectiva Econômica Global

43
PROMOÇÕES
Definição
  • Uma promoção de um preço é caracterizada pelo
    fato de possuir um início e um fim delimitados.
  • Exemplos
  • Fabricantes distribuem mais de 300 bilhões de
    cupons por ano aos consumidores nos Estados
    Unidos, oferecendo descontos por períodos
    limitados que vão de U 0,25 até milhares de
    dólares (venda de automóveis). O reembolso médio
    desses cupons é de cerca de 4.
  • O preço especial de lançamento é usado para
    formar uma demanda inicial para um novo produto e
    as vendas para liquidação de estoque para
    movimentar produtos cuja demanda não se equipara
    a oferta.

44
PROMOÇÕES
Implementação
  • São identificadas 7 (sete) razões para melhor
    esclarecer a diferenciação de preços por período.

Razões
45
PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
  • A motivação para esta técnica é, provavelmente, a
    indução aos consumidores, através do corte
    temporário de preços, a mudar de uma tradicional
    liderança de mercado (exemplo Fuji - Kodak). Foi
    oferecida pela Fuji uma promoção de preços 60
    abaixo do preço normal, objetivando o crescimento
    do Market-Share que situava-se em torno de 11
    contra 70 da concorrente. Vale observar que
    nesta época, 1995, a Fuji já vendia seus filmes,
    por um preço de 10 a 15 mais barato que a Kodak.

Escolha
46
PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
  • No segmento de telecomunicações, o caso mais
    expressivo que se tem conhecimento foi quando no
    início da última década, a Intelig Telecom (TIM)
    reduziu de forma abrupta o valor das ligações
    internacionais de cerca de 0,80/min (EUA) para
    (0,08/min).
  • Esta postura causou uma certa turbulência perante
    o mercado, em especial ao posicionamento que a
    Embratel adotaria, uma vez que na época era a
    única concorrente direta.

Exemplo na Área de Telecomunicações
47
PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
  • Neste caso o produto pode ser vendido em pacotes
    com mais de uma unidade, permitindo que o mesmo
    possa estar sempre disponível junto ao
    consumidor, aumentando as possibilidades de sua
    utilização (exemplo o mesmo anterior, pois o
    pacote continha 5 rolos de filmes de 24 posições).

Aceleração de Compra
48
PROMOÇÕES
Demanda conhecida não influenciada pelo tempo
  • Aplicação típica para promoções para períodos
    curtos.
  • Seu objetivo é atingir a máxima disposição de
    pagar, de um contingente crescente no mercado que
    não compraria pelo preço normalmente praticado
    (vide exemplo a seguir).

Intensificação de Potencial
49
PROMOÇÕES
Demanda conhecida influenciada pelo tempo
  • Aplicam-se a situações em que o valor percebido
    de um produto por um consumidor varia com o
    tempo.
  • Exemplo
  • O valor de uma chamada telefônica de negócios
    declina ao final do dia de trabalho. Por isso, a
    Bell Atlantic diminui o preço do primeiro minuto
    para uma chamada na área de Boston em 39, de U
    0,29 para U 0,18 dólares, para chamadas até as
    23 horas e em 66 para as chamadas entre 23 e 8
    horas.

Carga Máxima
50
PROMOÇÕES
Demanda conhecida influenciada pelo tempo
  • A diferença entre os casos de carga máxima e
    carga máxima com deslocamento de demanda é que
    neste último, o consumidor compra no período de
    pico ou fora deste, mas nunca em ambos.
  • Exemplos

Carga Máxima com Deslocamento de Demanda
51
PROMOÇÕES
Demanda inicialmente limitada
  • Uma venda promocional acarreta, naturalmente, a
    incerteza sobre quanto os consumidores potenciais
    estão dispostos a pagar pelo produto. Colocar um
    preço inicial alto e diminuir ao longo do tempo
    ajuda a revelar a demanda subjacente e evita o
    dispendioso engano de vender a um preço muito
    abaixo do que os consumidores estão dispostos a
    pagar.
  • Exemplo
  • O Filenes Basement em Boston com sua política de
    desconto Um terno masculino de 400 dólares é
    colocado a venda
  • Após 07 dias o preço cai em 25. Após 14
    dias o preço cai em 50.
  • Após 21 dias o preço cai em 75. Após 28
    dias é doado para caridade.

Análise da demanda
52
PROMOÇÕES
Demanda inicialmente limitada
  • Uma das tarefas do sistema de administração de
    rendimentos é estabelecer o preço e administrar a
    disponibilidade de tipos específicos de descontos
    ao longo do tempo.
  • Exemplos
  • Existem tetos que estabelecem a lotação ideal do
    vôo (avião) X dias antes da partida. Se as
    reservas estão acima do teto é sinal que se deve
    encerrar as tarifas com grandes descontos se
    está abaixo, significa que é preciso reduzir os
    preços ou então comercializar aquele vôo
    específico.
  • O sistema de administração de rendimentos da
    Hertz dispõe de uma previsão de demanda com
    especificações de cidade / dia / tipo de carro /
    duração do aluguel.

Administração de Rendimentos
53
Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
  9. Parte IX - Prospectiva Econômica Global

54
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • A comparação de alternativas de investimento de
    capital envolve quantias deslocadas no tempo, que
    não podem ser somadas ou comparadas diretamente,
    porque as mesmas não são equivalentes.
  • O Diagrama de Fluxo de Caixa representa de uma
    maneira ordenada, sob o eixo dos tempos, os
    vários pagamentos e recebimentos das alternativas
    dos projetos.

Diagrama de Fluxo de Caixa
0
1
2
3
4
R1
R2
R3
R4
D1
55
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • VALORES EQUIVALENTES
  • Dois valores são equivalentes quando os mesmos
    diferem apenas dos juros realizados durante o
    intervalo de tempo que os separam. Logo R 10,00
    hoje, são equivalentes a R 12,00 daqui a um ano,
    se estivermos trabalhando a uma taxa de juros de
    20 ao ano.
  • FATORES DE CONVERSÃO
  • São constantes que, multiplicadas por um valor
    numa determinada época, o transformam num valor
    equivalente em outra época. Na situação acima,
    1,2 é o fator de conversão que transforma R
    10,00 hoje em R 12,00 dentro de 1(um) ano a uma
    taxa de 20 ao ano.

Outras Definições
56
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • Na metodologia de juros simples, os juros são
    calculados apenas sobre o principal.
  • Na metodologia de juros compostos, os juros
    calculados sobre o principal são capitalizados ao
    fim de cada período e passam a render juros da
    mesma forma que o principal inicial.
  • FATORES DE CONVERSÃO
  • Juros Simples (1 ni)
  • Juros Compostos (1 i)n

Juros Simples e Compostos
57
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • Para o estabelecimento das equivalências entre
    duas quantias deslocadas no tempo, iremos adotar
    a seguinte nomenclatura
  • Número de períodos - n
  • Taxa de juros - i
  • Valor no presente - p
  • no futuro - f

Valores Presente e Futuro
f p (1 i)n p f
(1 i)n
58
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • São pagamentos ou recebimentos que ocorrem ao
    longo da vida do projeto e em épocas bem
    determinadas, podendo ser classificadas em
    temporais ou perpétuas.
  • ANUIDADES TEMPORAIS UNIFORMES
  • Quando os termos são exigíveis desde o primeiro
    período.

Anuidades
59
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • Valor presente equivalente a uma anuidade - p/a
  • p/a (1 i)n - 1
  • i x (1 i) n
  • Anuidade equivalente a uma quantia no presente -
    a/p
  • a/p i x (1 i) n
  • (1 i) n 1
  • Valor futuro equivalente a uma anuidade - f/a
  • f/a (1 i)n - 1
  • i
  • Anuidade equivalente a uma quantia no futuro -
    a/f
  • a/f i
  • (1 i) n - 1

Anuidade Postecipada
60
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • Valor presente equivalente a uma anuidade - p/A
  • p/A (1 i)n - 1 x (1 i)
  • i x (1 i)n
  • Anuidade equivalente a uma quantia no presente -
    A/p
  • A/p i x (1 i)n x 1
  • (1 i)n - 1 (1 i)
  • Valor futuro equivalente a uma anuidade - f/A
  • f/A (1 i)n - 1 x (1 i)
  • i
  • Anuidade equivalente a uma quantia no futuro -
    A/f
  • A/f i x 1
  • (1 i)n - 1 (1 i)

Anuidade Antecipada
61
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Resumo
62
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Introdução
  • Caracterizam-se pelo fato de apresentar uma
    duração ilimitada.
  • Quando da apresentação das anuidades postecipadas
    o Valor Presente equivalente a uma Anuidade foi
    dado por
  • Deixando n tender para infinito a expressão
    anterior

p/a (1 i)n - 1 i x (1 i)n
Perpetuidades
  • p/a 1
  • i

63
Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
  9. Parte IX - Prospectiva Econômica Global

64
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Indicadores
VPL ou NPV
EVA
PAY-BACK
PROJETO
EBITDA
Rentabilidade e Lucratividade
TIR ou IRR
MARGEM DE LUCRO
ÍNDICE DE RENTABLIDADE
65
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
  • A técnica do Valor Presente Líquido (VPL) ou Net
    Present Value (NPV) é uma das mais utilizadas no
    estudo de viabilidade econômica de projetos,
    representando o valor presente dos fluxos de
    caixa futuros menos o valor presente do
    investimento.
  • Exemplo
  • Seja um investidor que está pensando em adquirir
    um imóvel que custa hoje R 100.000,00. Ele sabe
    que a referida propriedade estará valendo R
    110.000,00 daqui a um ano. Considerando que a
    taxa de juros disponível no banco é de 12 ao
    ano, qual deveria ser sua opção, fazer ou não o
    investimento?

Indicadores
66
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
  • Solução
  • Se o investidor colocar o dinheiro no banco pela
    taxa estabelecida, 12 ao ano, obterá, após um
    ano, o valor de R 112.000,00, que é superior ao
    valor a ser obtido com a venda do imóvel. Esta
    conclusão poderia ser feita através de um
    processo mais formal (a equação do VPL).
  • VPL Custo do imóvel Valor presente do
    preço de hoje
    de venda no ano seguinte
  • VPL - 100.000,00 110.000,00 /(1
    0,12)
  • VPL - 100.000,00 98.214,28 -
    1.781,72
  • Como o VPL é negativo o investidor não deve
    adquirir o imóvel.

Indicadores
67
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
  • Exemplo
  • Uma empresa da qual se espera a geração de fluxos
    de caixa líquidos de R 5.000,00 no primeiro ano
    e R 2.000,00 nos próximos cinco anos, poderia
    ser vendida por R 10.000,00 ao final do sétimo
    ano. Os seus proprietários gostariam de obter um
    retorno de 10 em seu investimento na empresa.

Indicadores
Final do ano Fluxo de Caixa Líquido
Fator de Conversão Valor Presente Fluxo de
Caixa 1 5.000 0,90909
4.545,37 2 2.000 0,82645
1.652,90 3 2.000 0,75131
1.502,92 4 2.000 0,68301
1.366,02 5 2.000 0,62092
1.241,84 6 2.000 0,56447
1.128,94 7 10.000
0,51315 5.131,58
68
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
  • Suponhamos que alguém tenha a oportunidade de
    comprar a empresa por R 14.000,00. Deveria
    fazê-lo?
  • A resposta é sim pois o VPL é positivo.
  • VPL VP - Custo
  • 2.569,35 16.569,35 -
    14.000,00
  • Considere agora um exemplo envolvendo o conceito
    de perpetuidade
  • Exemplo
  • Suponha que se esteja querendo fazer uma
    avaliação de uma empresa do setor de
    telecomunicações que seja capaz de gerar fluxos
    de caixa de R 5.000,00 por ano. Considere uma
    taxa de atratividade de 20 ao ano.
  • Solução 5.000 i 20
    5.000/0,20 25.000,00

Indicadores
69
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Valor Presente Líquido - VPL
  • O ponto básico é que a aceitação de projetos com
    VPL positivo beneficia os acionistas.
  • A chave do VPL está em seus três atributos
  • O VPL utiliza fluxos de caixa (são também
    utilizados para outras finalidades empresariais,
    como pagamento de juros e outros projetos de
    investimento).
  • O VPL utiliza todos os fluxos de caixa do projeto
    (outros processos ignoram os mesmos depois de uma
    certa data).
  • O VPL desconta os fluxos de caixa corretamente
    (considera o valor do dinheiro no tempo).

Indicadores
70
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
  • A regra do período de pay-back é um dos
    indicadores mais populares.
  • Nesta alternativa é montado o fluxo de caixa do
    projeto e verificado a partir de que período o
    mesmo se torna positivo, isto é, quando teria
    acontecido a recuperação do investimento.
  • Para tomada de decisões de investimento o
    processo é simples, isto é, o período anterior é
    comparado com um tempo escolhido para recuperação
    do investimento. Se o pay-back for maior que
    período considerado como ideal, o projeto é então
    rejeitado.

Indicadores
71
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
  • Exemplo
  • Considere um projeto com um investimento inicial
    de R 50.000,00. Os fluxos de caixa projetados
    são de R 30.000,00, R 20.000,00 e R 10.000,00
    para os três primeiros anos, respectivamente.
    Estes fluxos são representados a seguir. Calcule
    o período de pay-back do investimento.
  • Solução
  • O período de pay-back do investimento é de dois
    anos.

Indicadores
ANO INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA RESULTADO ACUMULADO
0 50.000 -50.000
1 30.000 -20.000
2 20.000 0
3 10.000 10.000
72
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
  • Há pelo menos três problemas com o método do
    período de pay-back
  • A distribuição dos fluxos de caixa dentro do
    período de recuperação (não existe o desconto
    adequado dos fluxos de caixa).
  • Os fluxos de caixa posteriores ao período de
    recuperação não são considerados.
  • São estabelecidos padrões arbitrários na
    comparação com o período de pay-back.
  • O período de pay-back é, freqüentemente,
    utilizado por empresas de grande porte e
    sofisticadas quando tomam decisões de
    investimento pouco importantes.

Indicadores
73
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Pay-Back
  • Caso seja requerido, o método do pay-back poderá
    calcular o desconto devido do dinheiro no tempo.
    Para tal, deverá ser estabelecida a taxa de
    desconto a ser adotada.
  • Na prática este novo indicador é denominado de
    pay-back descontado.

Indicadores
74
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
  • O critério da Taxa Interna de Retorno (TIR) ou
    Internal Rate of Return (IRR) é o da busca de um
    número que sintetize os méritos de um projeto.
    Ele não depende da taxa de juros do mercado de
    capitais e é intrínseco ao projeto, não
    dependendo de qualquer outra coisa além dos
    fluxos de caixa do mesmo.
  • A TIR é a taxa que faz com que o VPL do projeto
    seja nulo.
  • Para tomada de decisões de investimento o
    processo é aceitar o projeto se a TIR for
    superior a taxa de desconto e rejeitar o projeto
    se a TIR for inferior a taxa de desconto.

Indicadores
75
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
  • Exemplo
  • Considere um projeto com as características de
    fluxo de caixa apresentadas a seguir. Calcular a
    TIR do referido projeto.
  • Solução
  • Algebricamente a TIR é a incógnita da seguinte
    equação
  • 0 - 200.000 100.000 100.000
    100.000
  • (1 TIR)
    (1 TIR)2 (1 TIR)3

ANO INVESTIMENTO FLUXO DE CAIXA VP FLUXO DE CAIXA
0 200.000 -200.000
1 100.000 100.000 / (1 TIR)
2 100.000 100.000 / (1 TIR)2
3 100.000 100.000 / (1 TIR)3
Indicadores
76
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
  • Solução
  • Entrando com os dados da tabela anterior na
    planilha Excel, concluiremos que a Taxa Interna
    de Retorno para o projeto anterior é de 23,37.
  • Graficamente teríamos

Indicadores
77
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
  • Um Projeto Independente é aquele cuja aceitação
    ou rejeição não depende da aceitação ou rejeição
    de outros projetos.
  • Dois Projetos são Mutuamente Excludentes quando
    pode-se aceitar um ou outro ou rejeitar ambos.
  • Para Projetos Independentes o polinômio, onde a
    TIR é a incógnita, poderá apresentar soluções
    múltiplas (neste caso não há TIR válida).
  • Para Projetos Mutuamente Excludentes nem sempre a
    melhor TIR poderá significar a melhor opção (a
    comparação poderá ser feita utilizando o critério
    do Valor Presente Líquido).

Indicadores
78
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Taxa Interna de Retorno - TIR
  • Exemplo
  • Considere duas propostas de negócio mutuamente
    excludentes. A primeira considera a possibilidade
    de um ganho de U 150 para uma aplicação de U
    100. A outra oportunidade considera um retorno de
    U 1.100 para uma aplicação de U 1.000. Os
    retornos em ambas as aplicações podem ser
    considerados como imediatos.
  • A escolha deverá recair sobre a opção 2, pelo
    fato da mesma apresentar um VPL maior, embora a
    oportunidade um apresente uma TIR maior (questão
    de escala).

Indicadores
SIT. INICIAL SIT. FINAL VPL TIR
OPORT. 1 100 150 50 50
OPORT. 2 1000 1100 100 10
79
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Índice de Rentabilidade
  • Trata-se da relação entre o Valor Presente dos
    Fluxos de Caixa Futuros Esperados, após o
    investimento inicial e o Valor do Investimento
    Inicial.
  • Índice de VP Fluxos de Caixa -
    Investimento Inicial
  • Rentabilidade Investimento Inicial
  • Consideremos duas possibilidades
  • Projetos Independentes (aceitar um Projeto
    Independente se IRgt1 e rejeitar se IRlt1).
  • Projetos Mutuamente Excludentes (utilizar o VPL
    como fator de decisão, pois o fator escala poderá
    também estar presente no caso).

Indicadores
80
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Índice de Rentabilidade
  • Exemplo
  • Considere os dois projetos a seguir. Analisar os
    mesmos, considerando as hipóteses de serem
    independentes e mutuamente excludentes.
  • Analisando os projetos como independentes,
    podemos considerar ambos como aceitos, pois IRgt1.
    Se analisarmos os projetos como mutuamente
    excludentes, devemos optar pelo primeiro, pois
    apresenta o melhor VPL.

FLUXOS DE CAIXA FLUXOS DE CAIXA FLUXOS DE CAIXA VP A 12 I. R. VPL a 12
C0 C1 C2 VP A 12 I. R. VPL a 12
PROJETO 1 -20 70 10 70,5 3,53 50,5
PROJETO 2 -10 15 40 45,3 4,53 35,3
Indicadores
81
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Margem de Lucro
  • Reflete a capacidade de uma empresa em produzir
    um bem ou um serviço, a um custo baixo ou a um
    preço alto. As margens de lucro não são medidas
    diretas de rentabilidade porque baseiam-se na
    receita operacional total e não no investimento
    em ativos gerado pela empresa.
  • Margem Líquida Lucro Líquido
  • Receita Operacional
  • Margem Bruta Lucro antes dos
    Impostos
  • Receita Operacional

Indicadores
82
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EBITDA
  • Reflete o resultado da empresa, do projeto ou do
    serviço, envolvendo apenas as receitas e as
    despesas operacionais.
  • O EBITDA (Earnings before Interest, Tax,
    Depreciation and Amortization) é obtido antes da
    contabilização das despesas de depreciação e
    amortização, dos resultados financeiros (receitas
    e despesas), dos tributos (imposto de renda e
    contribuição social) e outros.
  • EBITDA Receitas Operacionais Despesas
    Operacionais

Indicadores
83
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Margem EBITDA
  • Nos balanços de empresas, normalmente é
    apresentado o indicador margem EBITDA, que é dado
    pela relação mostrada a seguir.

Margem Receitas Operacionais
Despesas Operacionais EBITDA
Receitas Operacionais
Indicadores
84
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
Margem EBITDA
Indicadores - NET
85
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
  • O Economic Value Added (EVA) representa a parcela
    do lucro deduzido o custo de oportunidade do
    negócio.
  • Em uma representação simples
  • E.V.A. NOPAT - Custo de Capital
  • Net Operating Profits After Taxes NOPAT
  • Lucro Operacional Líquido depois dos Impostos

Indicadores
O que foi agregado
Seus Lucros
Custo de Oportu-nidade
86
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
  • Exemplo
  • Um grupo de empresários decide abrir um pequeno
    negócio de conserto de automóveis, sendo
    necessário o investimento de R100 mil para
    começar o negócio.
  • Após um ano, os resultados foram os seguintes
  • Faturamento R 250.000
  • Despesas Operacionais R 225.000
  • Lucro Operacional
    25.000
  • Impostos - 40
    10.000
  • Lucro Operacional Líquido
  • depois dos Impostos (NOPAT) R 15.000

Indicadores
87
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
  • Como os investidores podem comprar ações e
    títulos e receber 12 de retorno, eles esperam
    ganhar, no mínimo, 12 no investimento no seu
    negócio. Isso quer dizer que seu custo de capital
    é 12.
  • O custo de capital de um negócio depende dos seus
    riscos. Os investidores podem investir em títulos
    garantidos pelo governo e ganhar 6 sem correr
    qualquer risco.
  • Ao investirem nas ações da companhia os
    investidores ficam expostos a maior risco, e
    portanto exigem um retorno maior.

Indicadores
88
ANÁLISE DE VIABILIDADE
ECONÔMICA DE PROJETOS
EVA
  • O lucro operacional após os impostos foi de R 15
    mil.
  • O retorno esperado pelos investidores é R 12 mil
    (R 100 mil x 12 ao ano).
  • NOPAT R 15.000
  • Retorno esperado
    12.000
  • Valor Econômico Adicionado R 3.000
  • O grupo ganhou R 3.000,00 mai dos que as
    expectativas...
  • O resultado é o E.V.A.

Indicadores
89
Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - Prospectiva Econômica Global

90
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
  • As despesas de um projeto podem ser classificadas
    em despesas de capital e despesas operacionais.
  • As despesas de capital são diretamente
    proporcionais ao custo do investimento inicial
    destas facilidades ou bens de capital. Elas
    existem porque as facilidades ou bens de capital
    são compradas ou pertencem ao projeto.
  • As despesas operacionais são decorrentes da
    utilização ou da posse de facilidades ou bens de
    capital. Em geral dependem da sua localização, da
    quantidade, da maneira como são usadas, como são
    mantidas, etc.
  • Tanto as despesas operacionais quanto as de
    capital podem ser classificadas em recorrentes e
    não recorrentes.

Definições
91
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
  • As despesas de capital não recorrentes são
    capitalizadas, ou seja, passam a fazer parte do
    ativo permanente do projeto, enquanto as despesas
    operacionais recorrentes e não recorrentes são
    lançadas como despesas no exercício e devem ser
    cobertas pelas receitas operacionais no mesmo
    exercício.

Definições
Exemplo Classificação de despesas
Despesas Operacionais
Despesas de Capital Recorrentes Mão de Obra
Amortização do Investimento
Inicial Não Recorrentes Substituição de Lance
de Cabo Custo do Investimento Inicial
92
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
  • As despesas de capital não recorrentes são
    capitalizadas, ou seja, passam a fazer parte do
    ativo permanente do projeto, enquanto as despesas
    operacionais recorrentes e não recorrentes são
    lançadas como despesas no exercício e devem ser
    cobertas pelas receitas operacionais no mesmo
    exercício.

Definições
Exemplo Classificação de despesas
Despesas Operacionais
Despesas de Capital Recorrentes Mão de Obra
Amortização do Investimento
Inicial Não Recorrentes Substituição de Lance
de Cabo Custo do Investimento Inicial
93
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Despesas de Capital e Operacionais
  • As despesas de capital não recorrentes são
    capitalizadas, ou seja, passam a fazer parte do
    ativo permanente do projeto, enquanto as despesas
    operacionais recorrentes e não recorrentes são
    lançadas como despesas no exercício e devem ser
    cobertas pelas receitas operacionais no mesmo
    exercício.

Definições
Exemplo Classificação de despesas
Despesas Operacionais
Despesas de Capital Recorrentes Mão de Obra
Amortização do Investimento
Inicial Não Recorrentes Substituição de Lance
de Cabo Custo do Investimento Inicial
94
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos dos Investimentos Iniciais
  • São constituídos de todas as despesas realizadas
    para a aquisição de equipamentos ou bens
    patrimoniais e devem ser cobertos pelos
    investidores.
  • Custo do Projeto.
  • Custo de Equipamentos.
  • Custo de Material de Instalação.
  • Custo de Mão de Obra.
  • Custo de Fiscalização e Supervisão.
  • Impostos.
  • Os custos anuais de um projeto são compostos
    pelas despesas de capital recorrentes e pelas
    despesas operacionais.

Definições
95
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Recuperação do Capital
  • As despesas de amortização dos Investimentos
    Iniciais correspondem aos Custos de Recuperação
    do Capital.
  • A estrutura financeira de um projeto é mostrada a
    seguir

Definições
96
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Recuperação do Capital
  • CUSTOS DE REPOSIÇÃO DO CAPITAL
  • Representam uma previsão de fundos para
    substituição gradativa do ativo permanente da
    empresa à medida em que este atinge o fim de sua
    vida útil. Contabilmente, esta reposição é feita
    através das contas de depreciação (usada somente
    para bens de capital).
  • CUSTOS DE RETORNO DO CAPITAL
  • Corresponde aos lucros ou à remuneração do
    investidor. Através de uma taxa média ponderada,
    consegue-se estimar qual deve ser a taxa mínima
    de retorno para que se possa pagar a remuneração
    exigida.

Definições
97
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Recuperação do Capital
  • Exemplo
  • Componente Participação Custo
    Contribuição
  • Capital de Terceiros 0,40 17
    6,8
  • Ações Preferenciais 0,30 12
    3,6
  • Ações Comuns 0,30 12 3.6
  • Total 14,0
  • IMPOSTO DE RENDA
  • O lucro decorrente da aplicação do capital está
    sujeito ao pagamento de Imposto de Renda.
  • Sendo t a alíquota de Imposto de Renda, pode-se
    definir o Imposto de Renda como sendo

Definições
Não é tributável o Custo de Reposição de Capital
IR t x (Lucro Tributável)
98
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
CUSTOS OPERACIONAIS 21.136,8 20.159,8 4,8
Pessoal 2.272,1 2.163,6 5,0
Custo dos Serviços Prestados 10.028,5 9.550,4 5,0
Interconexão 4.526,5 4.519,3 0,2
Impostos, Taxas, Contribuições 1.763,9 1.499,5 17,6
Serviços de Terceiros 2.611,8 2.485,9 5,1
Outros 1.126,4 1.045,6 7,7
Custo das Mercadorias Vendidas 1.786,5 1.805,0 (1,0)
Despesas de Comercialização dos Serviços 6.397,2 5.959,1 7,4
Provisão para créditos de Liquidação Duvidosa 565,1 556,0 1,6
Serviços de Terceiros 5.294,2 4.836,4 9,5
Outros 537,9 566,7 (5,1)
Despesas Gerais e Administrativas 1.055,5 979,5 7,8
Serviços de Terceiros 800,4 757,5 5,7
Outros 255,1 222,0 14,9
Outras Receitas/Despesas Operacionais (402,9) (294,8) 36,7
Custos Operacionais - VIVO
99
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Telecomunicações
  • O Custo dos Serviços Prestados inclui os
    pagamentos do FISTEL, FUST e FUNTTEL, bem como o
    de aluguéis.
  • O Custo das Mercadorias Vendidas inclui os
    dispositivos móveis e simcards.
  • As Despesas de Comercialização dos Serviços
    inclui os gastos com propaganda, publicidade e
    comissionamento.
  • A Provisão para Devedores Duvidosos corresponde a
    créditos de liquidação duvidosa.
  • As Despesas Gerais s e Administrativas incluem os
    gastos com a manutenção e conservação da planta.
  • As Outras Receitas/Despesas Operacionais incluem
    a venda de ativos não estratégicos e
    contingências de natureza cíveis.

Custos Operacionais - VIVO
100
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Custos de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
CUSTOS OPERACIONAIS 19.141 19.184 (0,2)
Interconexão 4.651 5.070 (8,3)
Pessoal 1.884 1.620 16,3
Materiais 191 215 (11,2)
Custo de Aparelhos (SMP) 232 149 (55,7)
Serviços de Terceiros 7.607 6.976 9,0
Publicidade e Propaganda 559 537 4,1
Aluguéis e Seguros 1.658 1.523 8,9
Provisão para Devedores Duvidosos 826 979 (15,6)
Outras Receitas/Despesas Operacionais 1.532 2.114 (27,5)
Custos Operacionais - OI
101
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Receitas de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
RECEITA LÍQUIDA MÓVEL 19.598,1 17.728,8 10,5
Receita do Serviço Móvel 18.643,8 16.556,7 12,6
Franquia e Utilização 9.723,7 8.984,2 8,2
Uso da Rede 4.099,0 4.100,8 (0,0)
Dados e SVA 4.640,1 3.279,3 41,5
Messaging P2P 1.562,2 1.110,8 40,6
Internet 2.366,7 1.725,5 35,1
Outras redeitas de Dados e SVA 711,1 416,0 70,9
Outros Serviços 181,0 192,4 (5,9)
Receita de Aparelho Móvel 954,3 1.172,1 (18,6)
RECEITA LÍQUIDA FIXA 13.573,5 13.741,7 (1,2)
Voz e Acesso 8.103,2 8.900,3 (9,0)
Uso da Rede 445,2 476,6 (6,6)
Dados 3.448,2 3.113,2 10,8
TV por Assinatura 647,5 411,5 57,3
Outros Serviços 929,4 840,2 10,6
Receitas Operacionais - VIVO
102
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Receitas de Telecomunicações
  • As receitas de Outros Serviços incluem o
    fornecimento de soluções integradas para o
    segmento corporativo.

Receitas Operacionais - VIVO
103
NATUREZA DOS CUSTOS E DAS RECEITAS
Receitas de Telecomunicações
Valores em milhões de reais 2011 2010 (VAR)
RECEITA LÍQUIDA TOTAL 27.907 29.479 (5,3)
Residencial 10.501 11.949 (12,1)
Mobilidade Pessoal 8.190 8.021 2,1
Serviços 8.154 7.917 3,0
Voz 5.137 4.958 3,6
Uso de Rede 2.398 2.305 4,0
Dados/Valor Adicionado 620 654 (5,2)
Material de Revenda 36 104 (65,4)
Empresarial/Corporativo 8.470 8.620 (1,7)
Outros Serviços 746 890 (16,2)
Receitas Operacionais - OI
104
Economia e Finanças em Telecomunicações
Agenda
  1. Parte I - Preços e Tarifas
  2. Parte II - Descontos
  3. Parte III - Promoções
  4. Parte IV - Matemática Financeira (Revisão)
  5. Parte V - Análise de Viabilidade Econômica de
    projetos
  6. Parte VI - Natureza dos Custos e Receitas
  7. Parte VII - Exercícios e Estudo de Casos
  8. Parte VIII - O Caso Telefonica/VIVO
  9. Parte IX - Prospectiva Econômica Global

105
EXERCÍCIOS
Conceito de Elasticidade Exercício 1
  • Calcular a elasticidade-preço da demanda,
    considerando os valores apresentados a seguir e
    interpretar o resultado obtido.
  • Variação do preço P1-P0 16-20 - 0,2
    ou - 20
  • P0
    20
  • Variação da demanda D
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