Title: USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
1USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS DE NAIROBI AO
BRASIL 8º CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE
COLETIVA 11º CONGRESSO MUNDIAL DE SAÚDE PÚBLICA
2CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE O URM
NAIROBI - 1985
EXISTE USO RACIONAL QUANDO OS PACIENTES RECEBEM
MEDICAMENTOS APROPRIADOS A SUAS NECESSIDADES
CLÍNICAS, EM DOSES ADEQUADAS ÀS PARTICULARIDADES
INDIVIDUAIS, POR PERÍODO DE TEMPO ADEQUADO E COM
BAIXO CUSTO PARA ELES E SUA COMUNIDADE
3BENEFÍCIOS
- SELEÇÃO RACIONAL
- PRESCRIÇÃO RACIONAL
- INDIVIDUAIS
- INSTITUCIONAIS
- NACIONAIS
?
- GARANTIA DE EFICÁCIA
- SEGURANÇA
- CONVENIÊNCIA
- MENOR CUSTO
USUÁRIO ESCOLHA RACIONAL
?
- MELHORIA DO PADRÃO DE ATENDIMENTO
- REDUÇÃO DE GASTOS
INSTITUCIONAL
?
- MORTALIDADE
- MORBIDADE
- QUALIDADE DE VIDA
?
NACIONAL
4RESOLUÇÃO CNS nº 338 DE 06/05/04 PNAF
EIXOS ESTRATÉGICOS... XII - promoção do uso
racional de medicamentos, por intermédio de ações
que disciplinem a prescrição, a dispensação e o
consumo
- A ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA DEVE SER PARTE
INTEGRANTE DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE,
ENVOLVENDO UM CONJUNTO DE AÇÕES VOLTADAS À
PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE, TENDO
O MEDICAMENTO COMO INSUMO ESSENCIAL
DA LÓGICA DO PRODUTO À PRÁTICA DA INTEGRALIDADE
5IMPLEMENTANDO O ACESSO, A QUALIDADE E A
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM
CONTROLE SOCIAL
- A SUPERAÇÃO DA CONCEPÇÃO REDUCIONISTA DE
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA COM A CARACTERÍSTICA
EMINENTEMENTE QUANTITATIVA, OU COMO SIMPLESMENTE
CONCEBIDA VISANDO O ATENDIMENTO IMEDIATISTA DA
DEMANDA DE MEDICAMENTOS GERADA NOS SERVIÇOS.
6COMPROMISSOS DO GOVERNO BRASILEIRO
- Ampliar e qualificar o acesso aos medicamentos.
- Racionalizar e ampliar o financiamento da
Assistência Farmacêutica Pública. - Incentivar a produção pública de medicamentos
- Incorporar e desenvolver tecnologias
estratégicas. - Fortalecer os mecanismos para regulação e
monitoração do mercado de insumos e produtos
estratégicos para a saúde. - Qualificar os serviços de assistência
farmacêutica visando o uso racional dos
medicamentos.
7Promovendo o Acesso a medicamentos
OMS, 2000
8 Acesso deve significar acesso ao medicamento
adequado, para uma finalidade específica, em
dosagem correta, por tempo adequado e cuja
utilização racional tenha como conseqüência a
resolutividade das ações de saúde.
DISPONIBILIDADE tipo de produto, quantitativo e
tipo de serviço necessário e ofertado
ACESSIBILIDADE GEOGRÁFICA localização de
serviço e localização do usuário ACEITABILIDADE
expectativa do usuário e características reais
do produto CAPACIDADE AQUISITIVA preço versus
capacidade de pagamento QUALIDADE DE PRODUTOS E
SERVIÇOS perpassa todas as dimensões do acesso
9AÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE FINANCIAMENTO
FEDERAL 5 blocos (Port. Nº 698/GM de 30/03/2006)
- ATENÇÃO BÁSICA
- Componente fixo
- Componente variável
- MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE DA ASSISTÊNCIA
- Componente MAC (recursos/financiamento de
procedimentos ambulatoriais e hospitalares) - Componente FAEC (recursos/custeio de
procedimentos pagos atualmente pelo Fundo de
Ações Estratégicas e Compensação - ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
- Componente Básico
- Componente Estratégico
- Componente medicamentos de dispensação
excepcional - Organização dos serviços de assistência
farmacêutica
10Evolução dos gastos com os diferentes programas.
11GASTOS COM MEDICAMENTOS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Evolução dos gastos com medicamentos no orçamento
do Ministério da Saúde Fonte DATASUS
ASSISTÊNCIA TERAPEUTICA INTEGRAL, INCLUSIVE
FARMACÊUTICA
12- 63.662 UNIDADES AMBULATORIAIS QUE REALIZAM EM
MÉDIA 153 MILHÕES DE PROCEDIMENTOS/ANO - 7.300 UNIDADES HOSPITALARES, COM UM TOTAL DE 376
MIL LEITOS, RESPONSÁVEIS POR 12 MILHÕES DE
INTERNAÇÕES/ANO - 1,3BILHÃO DE PROCEDIMENTOS DE A. B.
- 360 MILHÕES DE EXAMES DE PATOL. CLÍNICA
- 9,5 MILHÕES DE EXAMES DE ULTRA-SONOGR.
- 2,6 MILHÕES DE PARTOS
- 143 MILHÕES PROCEDIMENTOS DE ALTA COMPLEXIDADE EM
CARDIOLOGIA - 3 MILHÕES DE CIRURGIAS (141 MIL CIRURGIAS
CARDÍACAS) - 107 MIL PROCEDIMENTOS ONCOLÓGICOS (PACIENTES
INTERNADOS) ENTRE CIRURGIA ONCOLÓGICA,
RADIOTERAPIA CIRÚRGICA, QUIMIOTERAPIA E
IODOTERAPIA - 9,6 MIL TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS
- 97 DA OFERTA DE HEMODIÁLISE (7,8 milhões)
- 244 MIL AÇÕES ODONTOLÓGICAS
- O SETOR SAÚDE É RESPONSÁVEL PELA MAIOR POLÍTICA
BRASI-LEIRA DE INCLUSÃO SOCIAL - UM DOS MAIORES SIS-TEMAS PÚBLICOS DE SAÚDE DO
MUNDO, SE PROPONDO A GARANTIR ATENÇÃO INTEGRAL E
GRATUITA PARA A TOTALIDADE DA POPU-LAÇÃO. - É A MAIS IMPORTANTE REFORMA DE ESTADO EM CURSO NO
PAÍS
SUS
- 130 MILHÕES DE BRASILEIROS (75)
- 39.363 ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE (94 MUNICIPAIS)
13ESTRATÉGIAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PROMOÇÃO
DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
14- Criação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos, Decreto 4.276/03. - Formular, implementar e avaliar a Política
Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde - Articular a ação do Ministério da Saúde com
organizações com vistas ao desenvolvimento
científico e tecnológico em saúde - Formular, implementar e avaliar a Política
Nacional de Assistência Farmacêutica e a Política
Nacional de Medicamentos, incluindo
hemoderivados, vacinas, imunobiológicos e outros
insumos - Estabelecer métodos e mecanismos para a análise
da viabilidade econômico-sanitária de
empreendimentos em saúde - Participar da formulação e implementação das
ações de regulação do mercado com vistas ao
aprimoramento da Política Nacional de Saúde.
15Ações Estruturantes
- Realização da I Conferência Nacional de
Medicamentos e Assistência Farmacêutica - Realização da II Conferência Nacional de Ciência
e Tecnologia em Saúde. (agenda em pesquisa) - Aprovação da Política Nacional de Assistência
Farmacêutica no Conselho Nacional de Saúde (Res.
N.o 338/2004).
16- Fortalecimento da CMED, Lei 10.742/03.
- Articulação da regulação econômica com a
sanitária. - Conselho de Ministros presidido pelo Ministro da
Saúde - Comitê executivo presidido pelo SCTIE-MS.
- Autorização de comercialização de novos
medicamentos com preços de entrada no mercado - Preço para compra pública (em definição).
17- Modernização e ampliação da capacidade instalada
e de produção dos Laboratórios Farmacêuticos
Oficiais. Total investido 2003 2006 R
250milhões. - Criação da REDE BRASILEIRA DE PRODUÇÃO PÚBLICA DE
MEDICAMENTOS (Portaria GM Nº 843/GM/MS de 2 de
junho de 2005). (Garantia de qualidade
Capacitação de RH Estruturação Logística
articulação entre REDE e ANVISA) - Aquisição de nova unidade de produção de
medicamentos no Rio de Janeiro ligada à FIOCRUZ
(R 18 milhões).
18- Fomento ao estabelecimento de acordos de
cooperação internacional - Acordo de Cooperação com Cuba
- Interferon Alfa e Eritropoetina
- distribuição no sistema em janeiro e agosto de
2006 - Autonomia na produção em 2007
- Plataforma possibilita produção de INT-Peguilado
e INT-Beta. - Acordo bilateral Brasil / Argentina
- Protocolo de Intenções assinado
- Medicamentos anti-retrovirais e estratégicos
19- Definição da Agenda de Prioridades para Pesquisa
e Desenvolvimento Tecnológico em Saúde - Editais de Pesquisa Ministério da Saúde /
Ministério da Ciência e Tecnologia - Financiamento, acompanhamento e avaliação de
pesquisas, de produção de conhecimento na área de
AF Edital 04/09/2005 R 4 milhões. - Organização, gestão e prática da A.F.
- Qualificação de medicamentos processos e
produtos - Financiamento de Pesquisa para o desenvolvimento
de bioprodutos.
20- Instituição da COMARE Comissão Multidisciplinar
de Revisão da RENAME - FTN
- Qualificação do Programa de Medicamentos
Excepcionais, através de financiamento do
Ministério da Saúde - Estrutura física para farmácia
- Recursos de Informação e equipamentos
- Recursos humanos
- Capacitação
21Evolução dos Principais Gastos Dispensação
Excepcional Alto Custo
36,8
29,2
29,5
28,2
23,7
25,4
22PMDE revisão estruturada em 4 eixos
REVISÃO ESTRUTURAL definição de objetivos e das
metas do programa, bem como da lógica do
financiamento considerando os recentes
movimentos de centralização de alguns
deles DEFINIÇÃO DE INCORPORAÇÃO critérios de
inclusão baseados na lógica que o programa
considera os agravos e não os medicamentos
isoladamente (evidência científica, ampliação da
cobertura terapêutica para agravos já
considerados no programa, oferecimento de
vantagens sobre os já existentes ou aumentar a
concorrência dentro do mesmo subgrupo
terapêutico, atender interesses dos gestores
estaduais) REVISÃO DO ELENCO E PUBLICAÇÃO DE
PROTOCOLOS a partir da definição dos objetivos,
do financiamento e do orçamento REVISÃO DOS
VALORES a partir da realidade local e da
possível definição de tetos
23- Incentivo ao desenvolvimento da fitoterapia como
parte integrante das ações do Sistema Único de
Saúde e e das ações de Assistência Farmacêutica. - Política Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos institui Grupo de Trabalho
Interministerial, no prazo de 120 dias, sob a
coordenação do Ministério da Saúde, elaborar o
Programa Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos. (Decreto nº 5813 de 22 de junho
de 2006). - Garantir à população brasileira o acesso seguro e
o uso racional de plantas medicinais e
fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da
biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia
produtiva e da indústria nacional. - Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS (Portaria nº 971/06 de 03
de maio de 2006) - Política de caráter nacional que recomenda a
adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, da implantação
e implementação das ações e serviços relativos às
Práticas Integrativas e Complementares. - Define que os órgãos e entidades do Ministério da
Saúde, cujas ações se relacionem com o tema devem
promover a elaboração ou a readequação de seus
planos, programas, projetos e atividades, na
conformidade das diretrizes e responsabilidades
estabelecidas. - RENAME Fito.
- Projeto Plantas Medicinais e Fitoterápicos no
Mercosul.
24AÇÕES DO DAF
- Pós-graduação UnB e UFRGS (Gestão da A.F. e
F.H.) - Capacitação de curta duração (A.F. AtenFar C
Licitação) - PUBLICAÇÕES URM Temas Selecionados O trabalho
dos agentes comunitários de saúde na promoção do
uso racional de medicamentos Avaliação da A. F.
no Brasil Aquisição de medicamentos para a A.F.
no SUS Inserção da atividade farmacêutica na
Atenção Básica garantir o acesso e o uso
racional de medicamentos - OFICINAS DE PLANEJAMENTO
- Financiamento de Pesquisa para o desenvolvimento
de bioprodutos (R6,9 mi) - Edital Público Investimento prioritário na área
de FM Fundo Setorial de Saúde (R 54mi)
25AÇÕES DO DAF
- Edital MCT-CNPq/MS-SCTIE-DECIT-DAF 054/2005
Seleção Pública de Propostas para apoio às
atividades de Pesquisa direcionadas ao Estudo da
A.F. R4 mi (217 projetos 74 44 A.F. 42
PCQ 14 AtenFar - I Fórum Nacional de Ensino e pesquisa em AtenFar
no âmbito do SUS a universidade concebendo o
farmacêutico generalista para o SUS - Seminário Internacional para Implementação da
AtenFar no SUS - Programa Farmácia Popular do Brasil
- Convênio com ANVISA para desenvolvimento de ações
promotoras de URM - Criação do Comitê Nacional para a Promoção do
URM (port. 1956 de 23/08/00 DOU de 24/08/06 - RENAME /FTN
- VI Encontro dos CIM/SIM Rede Brasileira de
Centros e Serviços de Informação sobre
Medicamentos