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Caso 1

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Caso 1 1 A.L.T., 10 anos, 30kg, 3 irm os e pais desempregados procura pronto atendimento com odinofagia alta h 3 dias, com dor espont nea em faringe, recusa ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Caso 1


1
Caso 1
  • 1 A.L.T., 10 anos, 30kg, 3 irmãos e pais
    desempregados procura pronto atendimento com
    odinofagia alta há 3 dias, com dor espontânea em
    faringe, recusa alimentar e febre baixa (ate
    38ºC). Apresenta tosse discreta e coriza. Mostra
    edema e intensa hiperemia de amígdalas e faringe,
    com pontos amarelo-esbranquiçados em amígdalas.
    Estabeleça o diagnóstico e tratamento.

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Resposta Caso 1
  • Diagnóstico Faringite Viral
  • Tratamento Sintomático
  • - Anti-inflamatório
  • - Antipiréticos
  • - Fazer gargarejo com água e bicarbonato (ou
    sal)
  • - Orientar a ingestão de líquidos
  • - Retornar caso haja piora do quadro
  • Obs. A maioria dos casos de faringite é de
    origem virótica

3
Caso 2
  • 2 O garoto acima foi tratado com Ibuprofeno,
    recebendo orientações para casa. Houve uma
    melhora do estado clínico, e 5 dias depois voltou
    a ter febre, maior dor em faringe, aumento do
    volume do pescoço devido à gânglios bilaterais
    (bastante dolorosos). Não havia coriza nem tosse.
    Ao exame mostrava-se toxemiado, com palidez
    intensa, febril (39,1ºC), com edema de amígdalas
    e úvula, além de placas esbranquiçadas e muco
    locais. Discuta o quadro e proponha tratamento.

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Resposta Caso 2
  • Diagnóstico Faringoamigdalite bacteriana
  • Tratamento Penicilina G Benzatina 1200000U dose
    única IM ou Penicilina V 1500000 U de 6/6h VO por
    10 dias
  • Em casos de alergia aos betalactâmicos
    Eritromicina 250-500 mg VO 6/6h
  • Orientar gargarejo e antipirético caso haja febre
  • OBS. A mais importante causa bacteriana de
    faringite é o Streptococcus pyogenes

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Caso 3
  • 3 Iniciado ATB oral, sintomáticos e
    orientações, o menor do caso acima foi
    encaminhado para casa, mantendo febre até o 4º
    dia de tratamento, ainda com prostração e aumento
    da dor em garganta, com pouca aceitação
    alimentar. Exame mostrou redução dos sinais
    inflamatórios em orofaringe, mas o pescoço estava
    globalmente edemaciado e com a amígdala direita
    deslocada para o centro do cavum.
    Ultrassonografia mostrou coleção em partes moles
    do pescoço, posterior à laringo-faringe. Discuta
    diagnóstico e conduta.

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Resposta Caso 3
  • Diagnóstico Abcesso periamigdaliano (uma das
    complicações supurativas da amigadalite
    bacteriana)
  • Tratamento Internar a paciente e drenar
    imediatamente o abcesso
  • ATB.
  • - Penicilina G Cristalina 2000000 U 4/4h EV
    diluída no SF
  • - Amoxacilina Clavulanato (Clavulin) 1g EV
  • - Penicilina Metronidazol
  • Alternativa aos Beta-lactâmicos Clindamicina

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Caso 4
  • 4 G.V.B., 28 anos, engenheiro civil, portador
    de Síndrome de Marfan, procura o ambulatório de
    infectologia devido febre há 15 dias, em
    investigação há 10 dias, sem conclusão. Refere
    ainda astenia, anorexia e perda de 3 KG no
    período. O exame físico mostrou sopro mitral
    diastólico rude 4/6 (refere já ter previamente
    um sopro suave devido a um prolapso), além de
    palidez e hepato-esplenomegalia discretas. Tem
    antecedentes de manipulação dentária 9 dias antes
    do quadro, sem realização de qualquer profilaxia
    antimicrobiana. Qual sua hipótese diagnóstica?
    Qual a conduta antimicrobiana?

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Resposta Caso 4
  • Diagnóstico Endocardite infecciosa por
    Streptococcus viridans.
  • Conduta
  • - Penicilina G cristalina 18 milhões U/dia, EV
    Gentamicina 5mg/Kg, EV 4/4h por 4 semanas
  • - Caso haja hipersensibilidade cefalotina ou
    cefazolina (2g, EV 4/4h e 1-2g, EV 6/6h)
    associado à Gentamicina
  • - Caso haja hipersensibilidade tanto à PNC G
    quanto às cefalosporinas de 1ª geração, a
    Vancomicina pode ser dada EV, 0,5g 6/6h por 4
    semanas.

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Caso 5
  • 5 P.L.M., 23 anos, sexo feminino, vinha gripada
    há 6 dias, quando voltou a ter febre alta, dor
    torácica, piora da tosse e expectoração cor de
    tijolo abundante. Ao exame físico mostra-se
    prostrada, taquipnéica. Macicez em base pulmonar
    direita, com ausculta pulmonar com estertores
    crepitantes em mesma região. Qual o diagnóstico
    provável e quais as melhores opões de conduta
    antimicrobiana? Comentar mecanismo de ação do ATB
    que você escolheu e efeitos colaterais mais
    comuns.

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Resposta Caso 5
  • Pneumonia pneumocócica (S. pneumoniae)
  • Conduta
  • A Penicilina é a droga de escolha
  • Regimes ATBs padrões p tratamento
  • - Pacientes com sintomas leves , tratados fora
    do hospital PNC V 500mg, VO - 6/6h por 7 dias
  • - Pacientes internados com pneumonia não
    complicada PNC G cristalina 1000000 U, IV 6/6h
    por 5 a 7 dias ou PNC G procaína 300000 a 600000
    U, IM 12/12h por 5 a 7 dias.
  • - Paciente alérgico à PNC. Cefazolina, 0,5g,
    IM ou IV 8/8h por 5 a 7dias
  • - Paciente alérgico à PNC Cefalosporinas
    Eritromicina 250mg, IV 8/8h por 5 a 7 dias

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Caso 6
  • 6 Paciente de 12 anos iniciou cefaléia e
    vômitos há 2 dias, com febre até 40ºC. Procura
    serviço médico apresentando rigidez de nuca e
    Kerning . Rash petequial em MMSS e tronco.
    Líquor com 3000 células com 45 de neutrófilos.
    Proteínas de 90mg e glicose de 10mg.
    Bacterioscopia mostra presença de diplococos
    Gram-. Discuta diagnóstico e conduta
    antimicrobiana. Comentar mecanismo de ação e
    efeitos colaterais do ATB usado.

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Resposta Caso 6
  • Diagnóstico Meningite meningocócica (Neisseria
    meningitidis)
  • Conduta
  • - PNC G cristalina IV, 12 milhões U/dia, 2/2h
    é a droga de escolha
  • - Cefuroxime 0,75-1,5g EV 8/8h

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Caso 7
  • 7 R.C.S., 20 anos, estudante de medicina, com
    história de 5 dias de dor abdominal, vômitos e
    febre. Já tinha procurado PS e fora medicado com
    sintomáticos. Volta hoje em mal estado geral,
    toxemiado e hipotenso, com Blumberg . Foi
    submetido à laparotomia exploradora
    evidenciando-se apendicite aguda, já com necrose
    do apêndice e pus presente na cavidade
    peritoneal. Feita apendicectomia, coleta e envio
    da secreção para cultura e lavagem vigorosa da
    cavidade com soro fisiológico. Quais os esquemas
    antimicrobianos possíveis de serem usados?
    Justifique.

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Resposta Caso 7
  • A microbiota mais comumente envolvida neste
    processo infeccioso é
  • - Enterobactérias
  • - Anaeróbios especialmente B. fragilis
  • - Enterococos
  • Esquemas possíveis
  • Cefalosporina de 3ª geração (Ceftriaxone 2g IV
    1x/dia ou Cefotaxina 1g IV - 8/8h) Metronidazol
    500mg IV - 8/8h
  • Aminoglicosídeo
    Clindamicina/
  • (Gentamicina ou tobramicina)
    Cloranfenicol,/
  • 5mg/Kg 1x dia
    Metronidazol
  • Imipenem em último caso
  • Terapêutica duração de 4-5 dias

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Caso 8
  • 8 Uma semana após o início do Tto do paciente
    anterior, ele mantém-se febril, com leucocitose
    discreta, e US do abdome revela ainda coleção em
    QID. É chegada a cultura que mostrou Pseudomonas
    aeruginosa, com sensibilidade às cefalosporinas
    de 3ª e 4ª gerações, além do Meropenem. Discuta
    nova abordagem terapêutica.

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Resposta Caso 8
  • Lembrando que os Enterococos podem estar
    presentes neste processo infeccioso, a conduta é
    a seguinte
  • Realizar uma nova drenagem para eliminar a
    coleção purulenta
  • Manter o uso do Metronidazol
  • Adicionar uma Cefalosporina de 3ª geração com
    ação antipseudomonas ou uma Cefalosporina de 4ª
    geração.
  • Uma outra opção terapêutica seria o uso de uma
    penicilina anti-pseudomonas associada a um
    inibidor de beta-lactamases (Tazobactam)
  • Terapêutica duração de 14 dias.

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Caso 9
  • 9 J.K.F., 33 anos, mecânico desempregado,
    usuário ativo de cocaína injetável, HIV , CD4
    240 cél/mm³, sem tto antiretroviral. Procura
    serviço com queixa de febre, tosse produtiva,
    estertores subcrepitantes bilaterais à ausculta
    pulmonar. Radiografia do tórax mostra múltiplas
    lesões em ambos os pulmões, arredondadas e um
    delas com nível hidroaéreo. Discuta diagnóstico e
    tratamento.

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Resposta Caso 9
  • Diagnóstico Pneumonia cavitária (S. aureus)
  • Obs. Deve-se suspeitar de uma endocardite
    bacteriana de câmara direita.
  • Conduta
  • - Solicitar Ecocardiograma para confirmar
    suspeita de endocardite bacteriana.
  • - Tratar com Oxacilina (1-2g IV 4/4h)
    Gentamicina (5mg/Kg EV 4/4h) por 2 semanas

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Caso 10
  • 10 K.M.L., 30 anos, professora, natural e
    procedente de V.Velha, há 10 dias quando estava
    trabalhando foi surpreendida por uma enchente na
    escola em que leciona, próximo à um córrego.
    Participou de um mutirão para salvar equipamentos
    da escola, tendo intenso contato com a água da
    enchente. Hoje chega ao Os com queixas de febre,
    cefaléia e intensa mialgia há 5 dias, e há 12
    horas observou icterícia e diminuição do volume
    urinário. Tem Hb12,0 Leucócitos11200
    Plaquetas 80000 AST180 ALT130
    Creatinina2,1 K3,0 CPK450. EAS com 7
    piócitos por campo e numerosas hemácias. Qual é a
    principal hipótese diagnóstica? Discuta o
    tratamento.

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Resposta Caso 10
  • Hipótese diagnóstica Leptospirose
  • Nesse momento, de acordo com a história natural
    dessa doença, não há mais bacteremia.
  • A principal conduta seria a internação com
    instituição das medidas de suporte.
  • A terapia antimicrobiana também é feita
    Penicilina G cristalina (IV) 1000000U 4x/dia
  • Uma segunda opção é a Ampicilina

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Caso 11
  • 11 J.M.S., casado, 34 anos, vem ao ambulatório
    de DST referindo lesão ulcerada, endurecida e
    indolor em sulco bálano-prepucial. Apresenta na
    ocasião VDRL 1/64. Sua esposa está grávida e
    refere alergia à penicilina (reação alérgica de
    pele a cerca de 10 anos). Qual é o diagnóstico?
    Faça o tratamento e conduta para o casal. Comente
    risco na alergia à penicilina e conduta
    recomendada.

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Resposta Caso 11
  • Diagnóstico Sífilis primária
  • Conduta
  • - Casal uso de preservativo de látex
  • - Homem PNC G benzatina, 1200000 U, IM em
    cada nádega.
  • - Mulher Teste VDRL, teste cutâneo de
    sensibilidade. Se positivo tratar com ceftriaxone
    dose única de 125 a 250mg IV.

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Caso 12
  • 12 Paciente de 22 anos, procura médico com
    febre, otalgia e saída de secreção purulenta em
    ouvido esquerdo. Ao exame otoscópico observa-se
    ruptura de membranas timpânicas bilateralmente.
    Discuta agentes envolvidos e conduta
    antimicrobiana.

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Resposta Caso 12
  • Hipótese diagnóstica Otite média crônica (a
    ruptura das membranas timpânicas bilateralmente
    sugerem um processo crônico. )
  • Os agentes mais comuns envolvidos nesse processo
    são S. aureus e GRAM- (Enterobacteriaceae)
  • O esquema terapêutico de 1ª escolha é
  • Amoxicilina (500 mg) Clavulonato (125 mg) VO
    8/8h

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Caso 13
  • 13 L.S.A., 33 anos, casada, refere febre com
    cefaléia frontal e retro-orbitária há 5 dias,
    após quadro gripal. Há 48 h com descarga nasal
    purulenta. Tosse seca freqüente em especial à
    noite. Ausculta pulmonar normal. Discuta agentes
    possíveis e indique o tratamento.

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Resposta Caso 13
  • Hipótese diagnóstica Sinusite aguda
  • Os agentes mais comumente envolvidos no processo
    são Streptococcus pneumoniae Haemophilus
    influenzae.
  • O esquema mais usado é
  • Amoxicilina (500 mg) Clavulonato (125 mg)
    VO 8/8h
  • Outras opções terapêuticas são
  • Cefalosporinas de 2ª geração
  • Quinolonas

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Caso 14
  • 14 M.J.S.D., 63 anos, sexo feminino,
    cardiopata, com revascularização do miocárdio
    (com safenectomia à direita) há 3 anos. Volta ao
    serviço hoje com queixas de febre há 3 dias, com
    dor, edema e hiperemia da perna direita. Refere
    ter cortado unhas e cutículas 2 dias antes do
    quadro. Trate a paciente. Comente a diferença
    entre as apresentações do ATB que você indicou.

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Resposta Caso 14
  • Hipótese diagnóstica ERISIPELA
  • Os agentes mais comumente envolvidos nesse
    processo são aqueles que compõem a flora normal
    da pele estafilococos coagulase-negativos e
    Estreptococos do grupo C e G.
  • A Safenectomia facilita a instalação do quadro
    pela estase linfática.
  • Conduta
  • Internação da paciente
  • Terapia antimicrobiana Cefalosporina de 1ª
    geração (Cefalotina ou Cefazolina) IV na dose de
    1g 4/4 h por 5 dias Cefalexina 500mg VO 6/6h
    por 5 dias.
  • A Clindamicina também pode ser usada.

29
Caso 15
  • 15 M.B.N., procura o PS com angina de recente
    começo, com dor prolongada e ECG com
    supra-desnivelamento de ST. Faz cateterismo
    coronariano de urgência sendo observada obstrução
    importante em vários segmentos. É indicada
    revascularização miocárdica de urgência. Deve-se
    usar algum ATB frente à cirurgia? Justifique, e
    se necessário indique qual.

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Resposta Caso 15
  • A profilaxia, nesse caso é necessária (faz-se em
    toda cirurgia de médio a grande porte)
  • Os germes mais comumente envolvidos são
    Estafilococos (S.aureus , S. epidermidis) e, em
    menor proporção as Enterobactérias.
  • ATB RECOMENDADO
  • Cefalosporina de 1ª Geração (IV) Cefalotina,
    Cefazolina. O esquema pode ser o seguinte 3
    doses de 1 g, iniciando-se a 1ª dose no momento
    da indução anestésica e a doses seguintes, se a
    cirurgia tiver maior tempo de duração.
  • É importante lembrar que a profilaxia surte
    efeito somente durante o ato operatório! Após a
    cirurgia, a medicação profilática é suspensa.

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Caso 16
  • 16 S.A.N., 30 anos, no 5º mês de gestação,
    inicia há 5 dias um quadro de dor lombar, febre,
    vômitos e queda do estado geral. Nota urina mais
    escura e disúria. Ao exame febril, prostrada,
    útero gravídico na CU com PPL à direita. EAS com
    piócitos incontáveis. Estabeleça o diagnóstico e
    conduta.

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Resposta Caso 16
  • Diagnóstico Pielonefrite aguda
  • Prováveis agentes etiológicos Bacilos Gram- (E.
    coli, Proteus, Klebsiella e ocasionalmente
    Enterobacter em menor proporção. Estes
    microorganismos mais a Serratia e Pseudomonas
    assumem importância crescente nas infecções
    recorrentes e nosocomiais.
  • Tratamento Cefalosporina de 3ª geração
    (Cefotaxima ou Ceftriaxone) EV, 2g/dia por 10
    dias)
  • As Aminopenicilinas (Ampicilina e Amoxacilina)
    devem ser evitadas pois 20 a 30 das cepas de E.
    coli são resistentes
  • Fluoroquinolona proscrita por risco ao feto.

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Caso 17
  • 17 Paciente com 53 anos, no 4º de QT para CA de
    ovário, é admitida no hospital em quadro de febre
    de 40ºC há 2 dias. Nega outras queixas e não há
    quaisquer pistas que permitam o diagnóstico de
    causa da febre. Exame físico normal, exceto pela
    febre. RX de tórax normal, EAS sem alterações,
    hemograma com 1600 leucócitos, 400 granulócitos,
    Hb 11, Htc 34 e plaquetas 195000. Defina as
    condutas e opções terapêuticas. Comente as
    características dos ATB escolhidos e as suas
    indicações mais comuns.

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Resposta Caso 17
  • O quadro caracteriza a Síndrome Neutropênica
    Febril
  • Deve-se fazer hemocultura.
  • É obrigatório escolher uma abordagem terapêutica
    que tenha cobertura contra P.aeruginosa.
  • A Terapia antimicrobiana mais indicada nesse caso
    é o uso de uma Cefalosporina de 4ª geração
  • Cefepima (IV) 50 mg/kg/dia 12/12h.

35
Caso 18
  • 18 A paciente supracitada à despeito da terapia
    antimicrobiana instituída, evolui com piora do
    estado geral, sepse, choque e ARDS, sendo
    transferida para a CTI e submetida à ventilação
    mecânica no 3º dia de internação. No 5º de
    antibioticoterapia, ainda mantém febre e choque
    com recuperação parcial dos neutrófilos às custas
    do uso de GRANULOKINE. Estabeleça nova conduta
    antimicrobiana.

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Resposta Caso 18
  • A piora do quadro é sugestivo de duas situações
  • 1 Desenvolvimento de resistência bacteriana
  • 2 O agente etiológico do quadro é outro e a
    terapia antimicrobiana instituída não é efetiva.
  • Nessa situação, os germes hospitalares devem ser
    combatidos com a nova terapia
  • Imipenem (500mg 6/6h) (O Meropenem também pode
    ser usado) Vancomicina
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