Fisiopatologia da Enxaqueca (Migr - PowerPoint PPT Presentation

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Fisiopatologia da Enxaqueca (Migr

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Fisiopatologia da Enxaqueca (Migr nea) Maria Fernanda Guerini Ao longo de pesquisas, muitas foram as hip teses levantadas para explicar a origem das enxaquecas ... – PowerPoint PPT presentation

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Title: Fisiopatologia da Enxaqueca (Migr


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  • Fisiopatologia da Enxaqueca (Migrânea)

Maria Fernanda Guerini
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Enxaqueca
  • Ao longo de pesquisas, muitas foram as hipóteses
    levantadas para explicar a origem das enxaquecas
    alimentação, vasoespasmos, origem psicogênicas,
    desordens plaquetárias. Hoje as teorias
    vasculares e neurogênicas encontram-se
    agrupadas em uma complexa rede de interações que
    possivelmente explicam uma crise enxaquecosa.
  • Ainda há discussões de vasoconstrição X
    vasodilatação na tentativa de explicar a dor e a
    aura da enxaqueca.

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Enxaqueca
  • Nos últimos 15 anos, o desenvolvimento de
    pesquisas e técnicas de neuroimagem vem
    contribuindo para a melhor compreensão da
    enxaqueca. Dessa forma, acredita- se que os
    mecanismos envolvidos na fisiopatologia da
    migrânea podem ser
  • 1Ativação do sistema trigeminovascular
  • 2Depressão alastrante
  • 3Inflamação neurogênica
  • 4Vasodilatação NO e 5-HT
  • 5 Distúrbios do metabolismo energético
  • 6 Predisposição genética

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1 - Sistema Trigeminovascular
  • Paredes do vasos sangüíneos cranianos existem 3
    tipos de fibras nervosas entre a adventícia e a
    média e na própria adventícia.
  • Estas são varicosidades que contém vesículas
    contendo neurotransmissores vasoativos que são
    liberados quando passa um estimulo nervoso
  • Neurotransmissores substâncias reguladoras do
    sangue substâncias presentes no endotélio
    vascular
  • Regulação do tono vascular

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1 - Sistema Trigeminovascular
  • Fibras simpáticas (gânglio cervical superior)
    noradrenalina, peptídeo Y de ação
    vasoconstritora.
  • Fibras parassimpáticas (Gânglio esfenopalatino)
    acetilcolina (Ach), peptídeo intestinal vasoativo
    com ação vasodilatadora.
  • As fibras C (polimodais mecânico, térmico,
    químico) a partir do Gânglio de Gasser cujos
    neurotransmissores substância P de ação
    vasodilatadora curta de moderada intensidade
    peptídeo relacionado ao gene da calcitonina de
    ação vasodilatadora potente e mais longa,
    principalmente, na divisão oftálmica do trigêmio.
  • Substrato Anatomofuncional para a enxaqueca

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2 - Depressão Alastrante
  • Spreading depression of Leão
  • Em pesquisas, por indução, observou-se uma
    depressão na atividade elétrica do córtex
    cerebral em todas as direções, provocando a
    expressão de um marcador não específico da
    ativação neuronal (c-fos) no núcleo do trigêmio
  • VASODILATAÇÃO
  • Associado a neuroimagem associa-se a DA a
    enxaqueca com ou sem aura.

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3 - Infamação Neurogênica
  • Em modelo experimental
  • Estímulo trigeminal
  • Vasodilatação aumento da permeabilidade
    vascular extravasamento de plasma associado aos
    neurotransmissores presentes Inflamação
    neurogênica.
  • Principais marcadores da atividade trigeminal
    peptídeo relacionado ao gene calcitonina (CGRP) e
    substância P (SP)

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4 - Óxido Nítrico
  • L-arginina (NOS) Óxido nítrico (endotélio
    vascular)
  • Também é um neurotransmissor presente em fibras
    nervosas perivasculares e acredita-se que seja
    uma substância sensibilizadora de nociceptores
    aferentes, pois
  • 1Ativação da via NO-cGMP em cefaléia em salvas e
    em crises de enxaqueca
  • 2Resolução com drogas que interferem em algum
    ponto da via NO-cGMP
  • 3 Substâncias que podem causar crise
    enxaquecosas (nitroglicerina) ativas alguns
    pontos da mesma via do óxido nítrico
  • Obs NO não específico neuronal

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5 - Serotonina
  • Devido a presença de metabólitos da 5-HT em
    pacientes enxaquecosos suspeitou-se da ligação da
    serotonina como neurotransmissor em crises
  • Os receptores da 5-HT são divididos de 1 a 7 e em
    subtipos de A a F. O subtipo 5-HT 1d é dividido
    em alfa e beta
  • Alfa préjuncionalmente as fibras nervosas
    sensitivas perivasculares
  • Betapósjuncionalmente presente no músculo liso
    vascular
  • Medicamentos (SUMATRIPTAN) de atividade agonista
    5-HT1b/d leva ao bloqueio da inflamação
    neurogênica.
  • Córtex visual (enxaqueca com aura) rica em
    receptores 5-HT1f

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6 - Distúrbios metabólicos
  • Não indicação de Tomografia Computadorizada,
    Ressonância Magnética e Arteriografias normais
    em pacientes enxaquecosos.
  • Podem ajudar
  • Magnetoencefalografia (MEG) alterações e fluxo
    sanguineo cerebral regional
  • Espectroscopia por ressonância magnética
    averiguar parâmetros metabólicos e energéticos,
    in vivo.
  • Espectroscopia com fósforo demonstrou uma
    provável desordem no metabolismo energético,
    talvez de origem mitocondrial (aumento de fosfato
    de baixa energia e diminuição de fosfatos de alta
    energia, sem déficit de ATP) regionalmente
    (frontal e frontotemporal)

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7 - Genética
  • É sabido que enxaqueca com aura tem influência
    genética, possivelmente de herança autossômica
    recessiva de baixa penetrância.
  • Há uma doença cerebrovascular familiar (CADASIL),
    na qual que predispõe a enxaqueca, relacionada ao
    cromossomo 19p12. No mesmo cromossomo ocorre a
    herança da enxaqueca hemiplégica familiar
    (FHM), onde ocorrem mutações nas subunidades
    alfa-1 de canais de cálcio, voltagem-dependente
    tipo P/Q específico do cérebro. Ou seja, causa
    uma hiperexcitabilidade do SNC sendo mais
    sensível a estímulos internos (estresse) e
    externos (luminosidade, alimentos)

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8 Sintomas (estruturas)
  • Náuseas e Vômitos excitação do núcleo solitário
  • Aura o tipo depende da área cortical atingida
    (occipital)
  • Dor quando estímulos trigeminais atingem o
    tálamo e o córtex cerebral
  • Portanto a enxaqueca não é dor, mas um estado de
    suscetibilidade de crises que se caracterizam por
    diversos sintomas que podem incluir a cefaléia.
    Sendo os agentes causais apenas fatores
    desencadeantes, que dependem das características
    genéticas do indivíduo (estresse, chocolate,
    tiramida, alterações mandibulares)

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Fisiopatologia Integrada
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Obrigada!
  • Maria Fernanda Guerini 4 ano
  • 2010
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